Fortaleza de Buarcos | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Fortaleza de Buarcos | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Forte de São Pedro de Buarcos (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Fortaleza | ||||||||||||
Tipologia | Fortaleza | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Coimbra/Figueira da Foz/Buarcos e São Julião | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Coimbra | ||||||||||||
Concelho | Figueira da Foz | ||||||||||||
Freguesia | Buarcos e São Julião | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 44 075, DG, I Série, n.º 281, de 5-12-1961 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 337/2011, DR, 2.ª série, n.º 27, de 8-02-2011 (sem restrições) (ver Portaria) Despacho de homologação de 23-06-2010 do Secretário de Estado da Cultura Parecer favorável de 15-07-2009 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. Proposta de 15-09-2008 da DRC do Centro para a ZEP da Fortaleza de Buarcos, da Capela de Nossa Senhora da Conceição e do Pelourinho de Buarcos | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9913329 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel A Fortaleza de São Pedro de Buarcos implanta-se ao longo da linha de costa que une a Praia de Buarcos à Praia da Tamargueira, junto à marginal. Em rigor, o que resta da estrutura original da fortificação corresponde a uma cortina de muralhas e três baluartes distribuídos irregularmente. A cortina de muralhas é delimitada a toda a volta por um cordão, exibindo na parede mais a sul duas pequenas portas de arco de volta perfeita. O baluarte localizado mais a sul desenvolve-se na forma de um pentágono bastante definido, enquanto o que se ergue a norte é quadrangular. O baluarte central, disposto entre os outros dois, é de planta pentagonal menos pronunciada, apresentado ainda a gárgula de um canhão e a base de uma guarita. História A morfologia da enseada de Buarcos, a norte da foz do Mondego, facilitava não apenas o estabelecimento de um ancoradouro comercial como era um local de fácil acesso para o corso, a pirataria e os ataques de armadas inimigas. Deste modo, a defesa sistemática daquela porção costeira tornou-se fundamental desde a época medieval, residindo sobretudo em atalaias e torres defensivas. No início da época moderna, D. João I doava o castelo de Buarcos, uma torre de planta quadrangular, ao seu filho D. Pedro, tendo sido o infante quem, em 1411, mandou melhorar o sistema defensivo. No ano de 1566 a zona de Figueira e Buarcos foi atacada por corsários, verificando-se que as suas torres não tinham capacidade de defesa das populações, pelo que a Coroa ordenou que se construísse um novo forte. Esta nova estrutura defensiva foi edificada entre os anos de 1570 e 1602 (BORGES, Nelson, 1991, p. 63), assinalando-se que nesta última data a povoação de Buarcos sofreu um novo ataque corsário. No ano de 1642, Fernão Gomes de Quadros recebeu ordens para edificar "duas plataformas na fortificação de Buarcos" para que lhe fossem acrescentadas peças de artilharia (BORGES, Nelson, 1991, p. 64). A obra iria arrastar-se pela centúria seguinte, estando terminada cerca de 1751. Na sua estrutura original, esta fortaleza foi projetada como uma linha fortificada, que se estendia por cerca de 700 metros, composta por três baluartes, o Baluarte da Nazaré, o Baluarte do Rosário e o Baluarte de São Pedro, englobando ainda uma zona de quartéis e o paiol. Em conjunto com o Fortim de Palheiros e o Forte de Santa Catarina formava o sistema defensivo da enseada da foz do Mondego. Desativada depois das Guerras Liberais, o sistema defensivo viria a decair progressivamente, embora a sua imponente estrutura marque indelevelmente a paisagem urbana de Buarcos. Já na segunda metade do século XX seria alvo de obras de consolidação, executadas pela DGEMN. Em 1961 a Fortaleza de Buarcos era classificada como de interesse público. Catarina Oliveira DGPC, 2022 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 9 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Figueira da Foz | BORGES, José Pedro de Aboim | Edição | 1991 | Lisboa |
Fortaleza de Buarcos - Exterior
Fortaleza de Buarcos - Interior
Fortaleza de Buarcos - Zona recuperada
Fortaleza de Buarcos - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor
Fortaleza de Buarcos - Pano de muralha (DGEMN, 1951)
Fortaleza de Buarcos - Vista de um baluarte (DGEMN, 1951)
Fortaleza de Buarcos - Vista parcial da muralha (DGEMN, 1962)
Fortaleza de Buarcos - Interior do recinto (DGEMN, 1951)
Fortaleza de Buarcos - Vista parcial (DGEMN, 1961)