Paço de Vitorino | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Paço de Vitorino | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Quinta do Paço de Vitorino (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Solar | ||||||||||||
Tipologia | Solar | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viana do Castelo/Ponte de Lima/Vitorino das Donas | ||||||||||||
Endereço / Local |
| ||||||||||||
Distrito | Viana do Castelo | ||||||||||||
Concelho | Ponte de Lima | ||||||||||||
Freguesia | Vitorino das Donas | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O denominado Paço de Vitorino teve origem numa construção anterior, talvez quinhentista ou seiscentista, que foi demolida no século XVIII, para dar lugar ao edifício que hoje conhecemos, cuja conclusão deverá remontar a uma data próxima de 1780. As suas características e, particularmente, a arcaria, a decoração das escadas, ou a fachada da capela, assim o indicam (AZEVEDO, 1969, p. 181). Em 1836, no dia 23 de Julho, foi alvo de um assalto e de um incêndio provocado por liberais que, no entanto, não deverá ter danificado as estruturas. Mas alterou a sua denominação, pois a partir de então ficou conhecido como Casa Queimada (MAGALHÃES, p. 315). Mais tarde, e na sequência da atribuição, por D. Carlos, do título de Conde Vitorino a Francisco de Abreu de Lima Pereira Coutinho, passou a designar-se por Paço de Vitorino. Precedido de amplo terreiro, o edifício define um U pouco acentuado na fachada principal, por oposição à posterior, bem menos regular. Dois corpos laterais, que recordam as torres medievais e os modelos arquitectónicos que reutilizaram estes elementos nas centúrias subsequentes, erguem-se ao mesmo nível do corpo central, razão pela qual se afastam desta tipologia tão utilizada no Norte do país e da qual tantos exemplos subsistem na região de Ponte de Lima. Todo o conjunto é coroado por merlões chanfrados, o que lhe confere uma grande unidade, acentuada pelo tratamento apainelado das pilastras dos cunhais, das molduras dos vãos e da arcada. Se nos corpos laterais pouco há a assinalar (apenas uma porta de verga recta e, do lado oposto, em arco de volta perfeita, no piso térreo, a que se sobrepõe duas janelas no andar nobre), o corpo central, recuado, é antecedido por uma dupla escadaria, que confere um maior dinamismo à fachada. As escadas desenvolvem-se paralelas ao alçado, exibindo guardas com balaustradas de cantaria e uma voluta, de grande dimensão, no início de cada lanço. No terreiro, encontram-se várias dependências de cariz utilitário, bem como a capela. Esta, é delimitada por pilastras coroadas por fogaréus e, ao centro, abre-se o portal, encimado por frontão invertido, numa opção considerada relativamente frequente no Alto Minho, na segunda metade do século XVIII (AZEVEDO, 1969, p. 182). Merecem especial referência os jardins, com canteiros e diferentes equipamentos, como fontes e esculturas, que deixam antever o gosto barroco pelos espaços ao ar livre, concebidos enquanto locais de lazer, para serem percorridos e usufruídos. Encerra a propriedade um muro ameado, cujo remate é muito semelhante ao da casa, e onde se abre o portão, de grande envergadura. Entre pilastras almofadadas, um arco de volta perfeita permite o acesso ao terreiro. Sobrepõe-se-lhe um entablamento e duas volutas, encimadas por pináculos com esfera, formam um frontão, interrompido pela pedra de armas dos Abreus, Coutinhos, Pereiras e Limas, a família proprietária do imóvel que, assim, demonstrava a sua importância e prestígio. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
---|---|---|---|---|---|
Alto Minho | ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de | Edição | 1987 | Lisboa | |
Solares Portugueses | AZEVEDO, Carlos de | Edição | 1988 | Lisboa | |
"O Paço de Vitorino das Donas". Arquivo de Ponte de Lima, vol. 5, pp. 315-319 | MAGALHÃES, Pedro de | Edição | 1984 | Ponte de Lima | |
Inventário Artístico da Região Norte - III (Concelho de Ponte de Lima) | Edição | 1974 | Porto | série «Estudos Regionais» - n.º 10 |
Palacete Vilar de Allen
Rua António Cardoso, nº 175
4150-081 Porto, Portugal
NIF 517 842 920
Tel. +351 226 000 454
geral@patrimoniocultural.gov.pt