Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Anta da Quinta do Forte de Botas
Designação
DesignaçãoAnta da Quinta do Forte de Botas
Outras Designações / PesquisasAnta da Quinta do Forte das Botas (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Anta - Circuitos Arqueológicos Antas de Elvas
TipologiaAnta - Circuitos Arqueológicos Antas de Elvas
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaPortalegre/Elvas/São Brás e São Lourenço
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
- na Quinta do Forte de Botas- Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
38.844519-7.203058
DistritoPortalegre
ConcelhoElvas
FreguesiaSão Brás e São Lourenço
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914630
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaConhecidos desde a segunda metade do século XIX, os monumentos megalíticos da região de Elvas suscitaram sempre o interesse de vários estudiosos. Mas, à medida que fixavam o olhar de especialistas, atraiam também a curiosidade de especuladores, os quais, na sua permanente busca de "antiguidades" vendáveis, calcorreavam de forma incessante o interior do país, adquirindo objectos que pudessem ser facilmente adquiridos por coleccionadores particulares, sobretudo estrangeiros. Não obstante a perda de algum espólio e a sua descontextualização, devemos ao eminente pré-historiador francês Émille Cartailhac (1845-1921) e ao fundador da Real Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portuguezes, J. Possidónio N. da Silva (1806-1896), as primeiras investigações realizadas no terreno neste âmbito, prosseguidas, já no século seguinte, por José Leite de Vasconcelos (1858-1941), Afonso do Paço (1895-1968), Eugène Jalhay (1891-1950), Savory, Octávio da Veiga Ferreira (1917-?) e Abel Viana (?-1964). A sua obra precursora seria coroada com a classificação de grande parte destes exemplares megalíticos como "Monumento Nacional", em finais dos anos trinta, numa altura em que se procediam a várias pesquisas nos arredores de Barbacena, conduzindo-se o espólio exumado para diversas instituições, como nos casos dos museus da Câmara Municipal de Elvas, da Casa de Bragança e Geológico de Lisboa, que, já na década de cinquenta, Georg e Vera Leisner identificaram, desenharam e fotografaram parcialmente.
Classificada como "Imóvel de Interesse Público" em 1997, a "Anta da Quinta do Forte de Botas" foi erguida durante o Neo-calcolítico (entre o 4.º e 2.º milénio a. C.), de forma isolada num sítio ligeiramente elevado, inserido numa área onde se pratica actualmente uma agricultura de regadio. Considerado como um dos maiores monumentos megalíticos da zona, são hoje apenas visíveis sete dos esteios de xisto (alguns dos quais com cerca de três metros e meio de altura) que comporiam originalmente a respectiva câmara funerária. Quanto ao corredor, orientado a E., chegaram até aos nossos dias cinco dos esteios da fiada N. e três da fiada S., não sendo visíveis quaisquer vestígios referentes às laje de cobertura e antiga mamoa - tumulus.
No final do século passado, procedeu-se à limpeza e controle da vegetação do recinto megalítico, no âmbito do projecto "Valorização e Recuperação do Património Megalítico de Elvas".
Presentemente, a anta integra o "Circuito do Guadiana" do roteiro da Arqueologia Portuguesa "Antas de Elvas", concebido pelo IPPAR, com vista a uma maior divulgação deste vasto e específico património construído.
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias1

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Antas de ElvasDIAS, Ana CarvalhoEdição2000Lisboa

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