Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Castro da Chandeirinha de Belmonte
Designação
DesignaçãoCastro da Chandeirinha de Belmonte
Outras Designações / PesquisasCastro da Chandeirinha (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Castro
TipologiaCastro
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaCastelo Branco/Belmonte/Belmonte e Colmeal da Torre
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
- -- Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
DistritoCastelo Branco
ConcelhoBelmonte
FreguesiaBelmonte e Colmeal da Torre
Proteção
Situação ActualEm Vias de Classificação
Categoria de ProtecçãoEm Vias de Classificação (Homologado como IIP - Imóvel de Interesse Público)
Cronologia
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaImplantado numa zona de transição entre as Beiras Alta e Baixa, nas faldas orientais da Serra da Estrela, o concelho de Belmonte estende-se ao longo da "Cova da Beira", onde se forma o curso médio do rio Zêzere (MARQUES, A. A. da C., 2000, p. 351). Localiza-se, por conseguinte, numa região particularmente propícia à actividade humana, em razão da aptidão dos solos para a prática agrícola e mineração.
Com vestígios de ocupação inicial supostamente atribuída à Idade do Bronze estabelecida para esta região do actual território português, o "Castro da Chandeirinha de Belmonte" ergue-se sobranceiro à aldeia de Malpique, na extremidade Sul da Serra da Esperança.
Edificado no contexto da denominada "cultura castreja", numa zona particularmente favorável à sobrevivência das comunidades que o escolheram e fruíram, por se encontrar próximo de recursos naturais tão essenciais, quanto os aquáticos, a boa qualidade dos solos agricultáveis e a abundância de matérias primas, como a pedra e o metal, este povoado de altura desfrutaria de um bom domínio sobre a paisagem envolvente, à semelhança de tantos outros exemplares desta mesma tipologia arqueológica.
Com efeito, tem-se defendido "[...] que a procura de locais altos para se viver [...] não se compadeceu nem com lutas internas declaradas entre as comunidades, nem com a ameaça de invasões destruidoras. O que era crítico era a defesa do território e dos caminhos que o trilhavam mediante o seu controlo visual; nele se encontravam e por eles circulavam variadíssimos bens, entre os quais, o metal." (VILAÇA, R., 2000, p. 33).
Mas do complexo sistema defensivo que o constituiria na origem chegou até nós somente um único troço de muralhado em talude constituído por terra e pedras de dimensão irregular. Foram, ainda, recolhidos, à superfície, fragmentos cerâmicos cronologicamente balizados entre as Idades do Bronze e do Ferro, a atestar, muito provavelmente, a pertinência da escolha do local para a construção de um povoado e a sua reutilização ao longo de um amplo espaço temporal.
Esta dúvida cronológica persistirá, contudo, "Enquanto não forem definidos e aferidos, para a região, os critérios ergológicos da chamada 1.ª Idade do Ferro [...]." (Id., Idem, p. 32).
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
"Notas soltas sobre o Património Arqueológico do Bronze Final da Beira Interior", Beira Interior. História e Património. Actas das I Jornadas de Património da Beira InteriorVILAÇA, Raquel Maria da RosaEdição2000Guardapp. 3150
"Subsídios para a carta arqueológica do concelho de Belmonte (Castelo Branco)", Beira Interior. História e Património. Actas das I Jornadas de Património da Beira InteriorMARQUES, António Augusto da CunhaEdição2000Guarda

IMAGENS

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