Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Estação arqueológica da Quinta da Goucha, conhecida por «Cabeço da Bruxa»
Designação
DesignaçãoEstação arqueológica da Quinta da Goucha, conhecida por «Cabeço da Bruxa»
Outras Designações / PesquisasPovoado da Quinta da Goucha / Estação arqueológica da Quinta da Goucha / do Cabeço da Bruxa (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Povoado
TipologiaPovoado
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaSantarém/Alpiarça/Alpiarça
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Quinta da GouchaAlpiarça Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
39.240665-8.608038
DistritoSantarém
ConcelhoAlpiarça
FreguesiaAlpiarça
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como SIP - Sítio de Interesse Público
CronologiaDeclaração de Retificação n.º 249/2022, DR, 2.ª série, n.º 63, de 30-03-2022 (retificou a categoria de classificação, de CIP para SIP) (ver Declaração)
Portaria n.º 334/2022, DR, 2.ª série, n.º 33, de 16-02-2022 (alterou a delimitação, reviu a classificação para CIP e fixou restrições) (ver Portaria)
Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 26-05-2021 do subdiretor-geral da DGPC
Anúncio n.º 197/2020, DR, 2.ª série, n.º 171, de 2-09-2020 (ver Anúncio)
Despacho de concordância de 15-06-2020 do diretor-geral da DGPC
Parecer de 4-03-2020 da SPAA do CNC a propor a aprovação das restrições proposras pelo Departamento dos Bens Culturais da DGPC em 5-01-2018
Proposta de 6-06-2018 do Departemanro dos Bens Culturais da DGPC para envio à SPAA do CNC para reponderação do parecer de 21-03-2018
Despacho de concordãncia de 4-04-2018 da diretora-geral da DGPC
Parecer de 21-03-2018 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura, favorável à classificação como SIP, mas com a alteração das restrições propostas
Proposta de 5-01-2018 do Departamento dos Bens Culturais da DGPC para a redução da classificação e alteração da categoria de classificação para SIP
Anúncio n.º 71/2017, DR, 2.ª série, n.º 94, de 16-05-2017 (ver Anúncio)
Despacho de 15-11-2016 da diretora-geral da DGPC a determinar a abertura do procedimento de alteração da classificação
Proposta de 14-11-2016 do Departamento dos Bens Culturais da DGPC para a abertura de procedimento de alteração dos limites da classificação, tendo em conta a destruição do limite este do sítio arqueológico, e a alteração da categoria para SIP
Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978 (classificou como IIP) (ver Decreto)
ZEPPortaria n.º 334/2022, DR, 2.ª série, n.º 33, de 16-02-2022 (com restrições) (ver Portaria)
Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 26-05-2021 do subdiretor-geral da DGPC
Anúncio n.º 197/2020, DR, 2.ª série, n.º 171, de 2-09-2020 (ver Anúncio)
Despacho de concordância de 15-06-2020 do diretor-geral da DGPC
Parecer de 4-03-2020 da SPAA do CNC a propor a aprovação das restrições proposras pelo Departamento dos Bens Culturais da DGPC em 5-01-2018
Proposta de 6-06-2018 do Departemanro dos Bens Culturais da DGPC para envio à SPAA do CNC para reponderação do parecer de 21-03-2018
Despacho de concordãncia de 4-04-2018 da diretora-geral da DGPC
Parecer favorável de 21-03-2018 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura, mas com a alteração das restrições propostas
Proposta de 5-01-2018 do Departamento dos Bens Culturais da DGPC
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO181504
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaLocalizada na Quinta que lhe deu nome, nas proximidades de Alpiarça, a "Estação arqueológica do Cabeço da Bruxa" consiste basicamente numa elevação de areia de aproximadamente seis metros existente sobre uma planície de aluvião.
Embora já fosse conhecido desde, pelo menos, os anos trinta do século XX (Cf. ZBYSZEWSKI, Georges, 1943), o arqueossítio foi apenas intervencionado já no final da década de setenta, por iniciativa do "Instituto Arqueológico Alemão", uma das entidades que mais pugnou pelo desenvolvimento da investigação arqueológica no nosso país.
A investigação então conduzida, sob coordenação geral dos arqueólogos alemães Philine Kalb e Martin Hock, permitiram obter um quadro ocupacional do sítio compreendido entre o Calcolítico definido para esta região do actual território português e a época da presença romana, esta última provavelmente explicável à luz da relevância que o termo de Alpiarça assumiria no intrincado traçado de vias romanas então existente, nomeadamente das que conduziam a Mérida (Augusta Emerita), como parece confirmar a presença de diversos marcos miliários consagrados ao imperador Trajano - Caesar Nerva Traianus Augustus - (53-117 d. C.). Além disso, foram encontrados ainda neste período vários fragmentos de cerâmica comum e fina, esta última essencialmente representada pela terra sigillata hispanica e terra sigilatta clara, numa clara denúncia da extensão dos contactos comerciais que as suas populações deteriam.
Enquanto do povoado calcolítico foram recolhidos materiais tão característicos deste universo quanto os denominados "ídolos de cornos" e fragmentos de cerâmica campaniforme, o Bronze Final materializou-se essencialmente numa necrópole, da qual foram encontradas três urnas in situ, destacadas pelo relativo bom estado de conservação em que se encontravam, assim como pelos exemplares cerâmicos que a elas se associavam, alguns dos quais correspondentes à de "tipo Alpiarça", destacada pela presença de ornatos brunidos (Cf. KALB, Philine, 1982).
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens3
Nº de Bibliografias9

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
"Cabeço da Bruxa, Alpiarça (Distrikt Santarém): Vorbericht über die Grabung im Januar und Februar 1978", Madrider MitteilungenKALB, PhilineEdição1980Heidelberg21, pp. 91-104
"Cabeço da Bruxa, Alpiarça (Distrikt Santarém): Vorbericht über die Grabung im Januar und Februar 1978", Madrider MitteilungenHÖCK, MartinEdição1980Heidelberg21, pp. 91-104
"Urnenfelder de Alpiarça", Anuário de Prehistoria MadrileñaCORREIA, António Augusto MendesEdição1933Madrid4
"Cabeço da Bruxa. Alpiarça", PortugáliaKALB, PhilineEdição1982Portonova série: 2-3, p. 61-70.
"Arqueologia de Alpiarça: as estações representadas no Museu do Instituto de Antropologia do Porto", Trabalhos do Instituto de Antropologia "Dr. Mendes Correa"MARQUES, GustavoEdição1971Porto13, p. 3-37
"La station pré-historique de Goucha, Alpiarça", Comunicações dos Serviços Geológicos de PortugalZBYSZEWSKI, GeorgesEdição1943Lisboa24, p. 90-108
"Pré-história e gente do Ribatejo", Boletim da Junta da Província do RibatejoCORREIA, António Augusto MendesEdição1940Santarém1, p. 35-47
"Ribatejanos", Boletim da Junta Geral do Distrito de SantarémCORREIA, António Augusto MendesEdição1933Santarém3:37-42, p. 23-41
"Notícias de alguns instrumentos neolíticos de grande comprimento", Ensaios de ArqueologiaHELENO, ManuelEdição1933Lisboa 3
"Die Kultur der Bronzezeit in Sudwesten der Iberischen Halbinsel", Madrider ForschungenSCHUBART, HermanfridEdição1975Berlim9 Vols

IMAGENS

Estação arqueológica da Quinta da Goucha, conhecida por «Cabeço da Bruxa» - Planta com a delimitação e a ZGP em vigor

Estação arqueológica da Quinta da Goucha, conhecida por «Cabeço da Bruxa» - Planta anexa ao anúncio de abertura do procedimento de alteração da classificação, com a área classificada e a área que se propõe reduzir

Estação arqueológica da Quinta da Goucha, conhecida por «Cabeço da Bruxa»-Planta relativa à portaria de revisão para CIP+ZEP, com a delimitação do sítio classificado e da respetiva ZEP

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