Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Edifício do Museu de José Malhoa
Designação
DesignaçãoEdifício do Museu de José Malhoa
Outras Designações / PesquisasMuseu de José Malhoa (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Edifício
TipologiaEdifício
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaLeiria/Caldas da Rainha/Caldas da Rainha - Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
- Parque D. Carlos ICaldas da Rainha Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
39.400793-9.133958
DistritoLeiria
ConcelhoCaldas da Rainha
FreguesiaCaldas da Rainha - Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 5/2002, DR, I Série-B. n.º 42, de 19-02-2002 (ver Decreto)
Edital N.º 60/97 de 10-09-1997 da CM de Caldas da Rainha
Despacho de autorização e classificação de 31-05-1996 do Ministro da Cultura
Parecer de 7-05-1996 do Conselho Consultivo do IPPAR a sugerir a classificação como IIP
Despacho de abertura de 14-11-1994 do presidente do IPPAR
Proposta de 31-10-1994 da DR de Lisboa do IPPAR para a abertura da instrução de processo de classificação
EM 24-08-1994 o MJM enviou a documentação solicitada
Em 7-06-1993 foi solicitado ao MJM o envio de documentação para a instrução de um processo de classificação
Proposta de 7-02-1990 do MJM para a classificação como IIP
ZEPEm 26-05-1988 a CM das Caldas da Rainha enviou a planta solicitada
Em 15-04-1998 foi solicitada à CM das Caldas da Rainha uma planta com o museu e o parque para iniciar o estudo da ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9913229
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaO Museu José Malhoa teve a sua primeira sede, inaugurada em 1934, na denominada Casa dos Barcos, no Parque D. Carlos I. Todavia, ainda nesse ano tiveram início os procedimentos para a construção de instalações próprias, no mesmo jardim, que se revestiram de especial importância por constituírem o primeiro edifício, no nosso país, a ser concebido propositadamente para receber uma colecção museológica. Numa época em que era prática corrente a utilização de edifícios antigos (os conventos extintos são um dos melhores exemplos desta situação), a realização de um projecto de raiz para um museu foi um acontecimento significativo, aliado ao facto de este ser, juntamente com o Museu Nacional de Arte Contemporânea (Museu do Chiado), o único a deter uma colecção de arte contemporânea.
O projecto inicial foi desenhado pelo arquitecto Paulino Montez, mas quem terminou e acompanhou os trabalhos foi o arquitecto Eugénio Correia, respeitando, no entanto, a concepção da primeira proposta, de 1934. O edifício inaugurado em 11 de Agosto de 1940 propunha um espaço museológico circular, com planta que se desenvolvia em torno de um claustro, e fachada de linguagem moderna, com colunas e platibanda larga.
A primeira obra do Museu José Malhoa é o retrato de D. Leonor que António Montez (primeiro director e grande impulsionador do Museu) pediu a este pintor, em 1926. O acervo foi aumentando com as doações do próprio Malhoa, e de muitos outros artistas, obrigando a uma constante revisão dos espaços e ao seu alargamento. Logo em 1950 abriram novas salas, facto que se repetiu em 1956, passando a planta a desenhar um U e, em 1957 a colecção expandia-se para o exterior do museu. O alargamento de 1950 foi ainda responsável pela maior horizontalidade da fachada, com dois relevos alusivos à Escultura e à Pintura, executados, respectivamente, por João Fragoso e António Duarte.
Assim, no final da década de 1950, o edifício do Museu tinha conhecido uma evolução arquitectónica considerável sem, no entanto, perder a sua ideia original de desenvolvimento circular, conservando, ainda, o local de entrada. Apesar do alargamento da colecção ao exterior, o Museu manteve-se com um aspecto monolítico, virado para o interior, e transmitindo uma sensação de protecção.
Em 1983 houve um novo projecto de ampliação, que não teve seguimento, e a mais recente intervenção de remodelação ficou a dever-se ao arquitecto João Santa Rita.
(Rosário Carvalho)
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra ClassificaçãoHospital e Parque Termal das Caldas da Rainha
Nº de Imagens10
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
"O Museu de José Malhoa", Monumentos, n.º 6, pp. 76-79HENRIQUES, PauloEdiçãoLisboa
António Montês - Museu de José MalhoaHENRIQUES, Paulo (Coord.)Edição1996Caldas da Rainha

IMAGENS

Museu de José Malhoa - Vista geral da fachada posterior

Museu de José Malhoa - Vista geral

Museu de José Malhoa - Fachada principal: corpo central

Museu de José Malhoa - Fachada posterior

Museu de José Malhoa - Fachada principal: corpo lateral com baixos-relevos

Museu de José Malhoa - Fachada posterior: baixo-relevo representando alegoria ao desenho

Museu de José Malhoa - Fachada posterior: baixo-relevo representando alegoria à escultura

Museu de José Malhoa - Enquadramento geral

Museu de José Malhoa - Fachada principal: corpo lateral com baixos-relevos

Museu de José Malhoa - Fachada principal. pormenor da placa com inscrição

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