Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Pelourinho da Bemposta
Designação
DesignaçãoPelourinho da Bemposta
Outras Designações / PesquisasPelourinho da Bemposta (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Pelourinho
TipologiaPelourinho
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaCastelo Branco/Penamacor/Pedrógão de São Pedro e Bemposta
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Largo da TorreBemposta Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.067348-7.211305
DistritoCastelo Branco
ConcelhoPenamacor
FreguesiaPedrógão de São Pedro e Bemposta
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12736627
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaBemposta, actual freguesia do Concelho de Penamacor, foi povoada após a Reconquista por iniciativa de algumas famílias nobres, que aproveitavam o incentivo dado pela carta de foral da vizinha Pena Mocor, provavelmente datado de 1189, quando esta povoação foi doada aos Templários, na figura do seu mestre D. Gualdim Pais. Embora a Bemposta, então ainda não conhecida por este nome, pertencesse ainda à Coroa, foi então apropriada pelo rico-homem D. Ponço Afonso de Baião, governador da Transserra (Covilhã) e da Beira (Guarda), que lhe confere a actual toponímia. A Bemposta, ou Bemposta do Campo, é referida como sendo um pequeno lugar de Penamacor nas Inquirições de 1258, ordenadas por D. Afonso III. Na época, pertencia já à Ordem do Templo, por doação de D. Sancha Rodrigues, viúva de D. Pedro Ponces, filho de D. Ponço, e herdeira de todos os seus bens. A Bemposta recebeu finalmente o seu foral em 1510, por outorga de D. Manuel. Foi sede de concelho desde então e até 1836, quando foi extinto o município, para ser primeiramente integrado em Monsanto, e mais tarde (1848) em Penamacor.
Desta perdida autonomia resta o conjunto do pelourinho, antiga Casa da Câmara, tribunal e prisão comarcã, que ainda hoje se erguem num largo central da povoação, junto à Capela do Espírito Santo (século XVIII) e à Torre Sineira (possivelmente uma antiga Torre de Menagem medieval). O monumento original foi erguido em data incerta, sendo de supor que datasse da concessão de foral manuelino. Porém, o pelourinho actual resulta de uma reconstrução seiscentista, contemporânea de algumas obras então realizadas na muralha, e da construção da já referida Casa da Câmara.
O pelourinho, em granito, ergue-se sobre um soco de três degraus octogonais em pedra toscamente aparelhada, assentes numa larga plataforma quadrada, destinada a vencer o desnível do terreno. A base da coluna é constituída por uma singela peça octogonal de faces ligeiramente rampantes, e o fuste é liso e oitavado. Note-se que a coluna é composta por dois troços distintos, tanto em dimensão (o inferior é cerca de quatro vezes mais comprido que o superior), como na qualidade da pedra. No topo nascente estão vestígios quase ilegíveis de um escudo coroado. Sobre o topo da coluna assenta directamente o remate, não existindo capitel. O remate é em gaiola pouca característica, composta por um prisma quadrangular vazado nos lados com quatro aberturas tipo fresta, em arco redondo, assemelhando-se mais a uma torre sineira. É encimada por um "telhado" de parapeito saliente de onde se elevam quatro colunelos em torno de uma peça central bojuda, rematada por uma moldura boleada que serve de base a um longo espigão de ferro terminando em cruz. SML
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias1

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário GeralMALAFAIA, E. B. de AtaídeEdição1997Lisboa

IMAGENS

Pelourinho da Bemposta - Reprodução de desenho a aguarela

MAPA

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