Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Ruínas existentes na Bouça do Monte do Crasto
Designação
DesignaçãoRuínas existentes na Bouça do Monte do Crasto
Outras Designações / PesquisasCastro do Formigoso / Povoado do Monte do Crasto / Ruínas existentes na Bouça do Monte do Crasto (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Povoado Fortificado
TipologiaPovoado Fortificado
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViana do Castelo/Ponte de Lima/Estorãos
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
- -Lugar de Rei Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
DistritoViana do Castelo
ConcelhoPonte de Lima
FreguesiaEstorãos
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 35 817, DG, I Série, n.º 187, de 20-8-1946 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaErguidas no topo de uma pequena colina da margem direita do rio Lima, as "Ruínas existentes na Bouça do Monte do Crasto" referem-se a elementos remanescentes de um povoado fortificado durante a Idade do Ferro do Noroeste peninsular.
À semelhança do que encontramos noutros exemplares desta tipologia funcional, o "Castro do Formigoso", como também é conhecido, foi inicialmente dotado de um sistema defensivo composto de apenas duas linhas de muralha, por vezes quase imperceptíveis devido à densa vegetação que cobre na actualidade toda a área ocupacional. Apesar disso, foi possível identificar vestígios pétreos com talhe caracteristicamente "castrejo" no recinto delimitado pela cinta muralhada interna, que deverão corresponder, grosso modo, às estruturas domésticas tão distintivas deste universo particular da denominada "cultura castreja", neste caso de planta predominantemente rectangular, e com o adequado buraco de poste que suportaria primitivamente a cobertura, para além de pavimento em terra batida.
A recolha de materiais efectuada à superfície forneceu apenas fragmentos de tegulae e imbrices, elementos de construção que vêem confirmar uma das realidades mais presentes neste tipo de povoados fortificados de altura: a sua ocupação num segundo período, já em pleno domínio romano do actual território português.
Na realidade, esta aparente deferência não deverá surpreender, atendendo, sobretudo, à extensa navegabilidade propiciada pelo rio Lima nesta zona, certamente uma das razões pelas quais várias comunidades da Idade do Ferro a preferiram para edificar os seus povoados de altura. Mas não só, pois outros factores essenciais à vivência quotidiana dos seus habitantes, como a abundância de pequenos cursos hídricos, a fertilidade do solo e a vastidão montanhosa vital para a actividade pastorícia, juntamente com a existência de várias matérias primas, com especial destaque para o minério, terão sido, na verdade, decisivos para a sua ocupação por parte de grupos humanos ao longo dos tempos.
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias5

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Guia de Portugal, v.4, t. II : Entre Douro e Minho, MinhoDIONÍSIO, Sant'AnaEdição1996Lisboa
"Proto-História e Romanização da Bacia inferior do Lima", Estudos RegionaisALMEIDA, Carlos Alberto Brochado deEdição1998Viana do Castelo7-8, p. 304
"Aspectos da Cultura Castreja no Alto Minho", Sep. Rev. CaminianaALVES, LourençoEdição1980Caminhan.º 3
"O castro de Esturãos", Arquivo do Alto MinhoCORTEZ, Fernando RussellEdição1946Viana do Castelovol. 2, fascs. I - IV
"Castros e Castelos de Ponte de Lima", 1º Colóquio Galaico - MinhotoALMEIDA, Carlos Alberto Brochado deEdição1982Ponte de Limavol. 2, pp. 287 - 318
"Castros e Castelos de Ponte de Lima", 1º Colóquio Galaico - MinhotoBAPTISTA, António JoséEdição1982Ponte de Limavol. 2, pp. 287 - 318

IMAGENS

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