Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Pelourinho de Alfaiates
Designação
DesignaçãoPelourinho de Alfaiates
Outras Designações / PesquisasPelourinho de Alfaiates (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Pelourinho
TipologiaPelourinho
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaGuarda/Sabugal/Alfaiates
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Praça da Rainha Santa IsabelAlfaiates Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.391972-6.913866
DistritoGuarda
ConcelhoSabugal
FreguesiaAlfaiates
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12736627
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaA criação do antigo concelho de Alfaiates, hoje freguesia do Sabugal, data das primeiras iniciativas de estruturação destes territórios pós-reconquista, no século XIII. Tal como as vizinhas localidades de Sabugal e Vilar Maior, Alfaiates pertencia então ao Reino de Leão, tendo recebido Carta de Foros e Costumes das mãos de D. Afonso X de Leão, em c. 1230. No documento, o topónimo utilizado é Castilho de La Luna, ou Castelo da Lua. Supões-se que a povoação, doravante designada como Alfaiates, terá sido primeiramente integrada em território português a partir de 1282, fazendo parte do dote da Rainha D. Isabel. Mas a incorporação definitiva das terras de Riba-Coa deu-se em 1297, na sequência do Tratado de Alcanizes, assinado entre D. Dinis e D. Fernando IV, sendo este o ano da outorga do primeiro foral à vila. No reinado de D. Manuel, em 1515, Alfaiates recebe foral novo. O seu pelourinho, levantado num largo central da freguesia, diante da antiga Casa da Câmara, parece datar dos anos seguintes ao foral manuelino.
Sobre uma plataforma quadrada, de nivelação do terreno, ergue-se um soco de cinco degraus circulares, de pedra aparelhada e desgastada, dos quais o último serve de base à coluna, lisa e de secção circular, que aí assenta directamente. O capitel resume-se a um anelete liso, circular, quase no topo do fuste, que define um colarinho sobre o qual se apoia o remate. Este é constituído por uma moldura circular de onde se projectam quatro braços em cruz, semelhantes a gárgulas, com a configuração de topos de garrafa (cones bojudos rematados por um "gargalo"). Ao centro ergue-se uma outra peça semelhante, de maiores dimensões, encimada por um cata-vento em ferro forjado. Ressalve-se ainda a existência de vestígios de argolas de sujeição no fuste.
Este pelourinho é bastante semelhante ao de Vila do Touro, no mesmo concelho. SML
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias1

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário GeralMALAFAIA, E. B. de AtaídeEdição1997Lisboa

IMAGENS

Pelourinho de Alfaiates - Vista geral

MAPA

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