Conjunto do antigo Convento da Ordem de Avis | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Conjunto do antigo Convento da Ordem de Avis | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Mosteiro de São Bento de Avis Câmara Municipal de Avis (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / Paço dos Mestres / Câmara Municipal de Avis / Tribunal de Comarca de Avis (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Convento | ||||||||||||
Tipologia | Convento | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Portalegre/Avis/Avis | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Portalegre | ||||||||||||
Concelho | Avis | ||||||||||||
Freguesia | Avis | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 37 450, DG, I Série, n.º 129, de 16-06-1949 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O lugar de Avis foi doado em 1211 por D. Afonso II à Milícia dos Freires de Évora, fundada em 1175, na condição de aí construírem um castelo e povoarem o espaço que daria origem à vila. Os freires transferiram a sua sede para esta povoação entre os anos de 1214 e 1223, passando posteriormente a denominar-se Ordem de São Bento de Avis. Nos primeiros anos de estabelecimento na vila alto-alentejana houve da parte dos religiosos uma preocupação evidente com as questões do povoamento. Assim, durante a primeira metade do século XIII foi construído o castelo de Avis, bem como o conjunto conventual onde se sediou a ordem, considerando-se Fernão de Anes, primeiro Mestre de Avis, o grande edificador da vila. A igreja, dedicada a São Bento, foi reconstruída no início do século XVII segundo um projecto do arquitecto Baltazar Álvares, "(...) o mais importante construtor português da viragem dos séculos [XVI e XVII]" (SERRÃO, Vítor, 2002, p. 210). Pensa-se que o arquitecto terá aproveitado as dimensões do primitivo templo, que originalmente teria uma estrutura de três naves, transformando-a então numa igreja-salão de estrutura chã. Na mesma época foram ampliadas as dependências conventuais, incluindo o claustro e o novo dormitório de São Lamberto. A capela-mor foi reedificada já no reinado de D. Pedro II, cerca de 1694, mantendo o retábulo de talha dourada. A sacristia, construída no início do século XVI, é a parte mais antiga do templo actual, mantendo a estrutura renascentista. O conjunto conventual é composto pela igreja, à volta da qual foram construídas a sacristia, o claustro e a antiga residência dos mestres da Ordem de Avis, de um lado, e do lado oposto, a hospedaria, o dormitório e o pátio das cisternas. Depois da extinção das Ordens Religiosas, as dependências do convento foram vendidas a particulares, e a Câmara Municipal de Avis adquiriu a residência dos mestres da Ordem, instalando neste edifício os Paços do Concelho. Na época a sede da paróquia foi transferida para a igreja do convento, embora esta tenha sido despojada da maior parte do seu recheio decorativo, tal como o coro-alto de talha dourada, que foi então doado à Academia Real das Ciências de Lisboa. O conjunto que constitui o Convento de São Bento de Avis encontra-se actualmente descaracterizado, devido à fragmentação espacial de que foi alvo depois de 1834. Sede de uma das ordens militares mais poderosas da sociedade portuguesa, com um papel preponderante no Alto Alentejo medieval, o convento foi completamente modificado no início do século XVII, numa época em que um pouco por todo o país as ordens religiosas transformavam os seus espaços sagrados. Desta obra reformadora resultou um templo de estrutura maneirista chã de linhas sóbrias, desenhada de acordo com os ditames da Contra-Reforma por um dos melhores arquitectos do tempo, para a qual foi posteriormente executado um programa decorativo erudito de gosto barroco, que bem demonstram o poder económico e social, bem como o esclarecimento artístico, da Ordem de Avis ao longo dos tempos. Catarina Oliveira IPPAR/2005 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Castelo de Avis | ||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 11 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico de Portugal - vol. I (Distrito de Portalegre) | KEIL, Luís | Edição | 1943 | Lisboa | |
História da Arte em Portugal - o Renascimento e o Maneirismo | SERRÃO, Vítor | Edição | 2002 | Lisboa | |
Dicionário de História Religiosa de Portugal | AZEVEDO, Carlos Moreira | Edição | 2000 | Lisboa | |
A Arquitectura do Ciclo Filipino | SOROMENHO, Miguel | Edição | 2009 | Vila Nova de Gaia |
Convento da Ordem de Avis - Fachada principal da igreja
Convento da Ordem de Avis -Torre sineira: remate
Convento da Ordem de Avis - Fachada principal da igreja: portal
Convento da Ordem de Avis -Vista a partir da Torre da Rainha
Convento da Ordem de Avis - Fachada posterior: vista parcial
Convento da Ordem de Avis - Fachada lateral da igreja
Convento da Ordem de Avis - Vista geral do conjunto (fachada principal)
Convento da Ordem de Avis - Remate de uma porta
Convento da Ordem de Avis - Coberturas da zona conventual
Convento da Ordem de Avis - Pormenor de pináculo
Convento da Ordem de Avis - Torre sineira