Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Pelourinho de Frossos
Designação
DesignaçãoPelourinho de Frossos
Outras Designações / PesquisasPelourinho de Froços / Pelourinho de Frossos (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Pelourinho
TipologiaPelourinho
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaAveiro/Albergaria-a-Velha/São João de Loure e Frossos
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Largo do PelourinhoFrossos Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.659218-8.53618
DistritoAveiro
ConcelhoAlbergaria-a-Velha
FreguesiaSão João de Loure e Frossos
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12736627
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaFrossos, por vezes grafada como Froços, é hoje a mais pequena freguesia do concelho de Albergaria-a-Velha, embora tenha chegado a ser sede de um concelho medieval. Em 1124, D. Teresa concede carta de doação à povoação, equiparável a um foral; este documento, no entanto, só chegaria em 1514, com a outorga de foral novo à vila, por D. Manuel, onde ainda se utiliza a designação "Foroços". O concelho foi uma comenda da Ordem de São João do Hospital. Seria extinto em 1836, e integrado no vizinho concelho de Angeja; com a supressão deste último, ambos foram integrados em Albergaria-a-Velha a partir de 1853.
Da sua antiga autonomia, Frossos conserva um pelourinho, originalmente levantado num cruzamento de acesso à povoação. Foi deslocado depois de 1963, erguendo-se hoje no largo a que deu o nome, no centro da aldeia. Assenta num soco de três degraus quadrangulares, de aresta, em cimento e laje de tijolo, de factura moderna. Esta plataforma foi construída aquando da deslocação do pelourinho para o presente local, sendo ainda possível conhecer o aspecto do soco original, através de aguarela anterior a 1936 (cfr. F. Perfeito de MAGALHÃES, 1991, p. 37). Segundo relatório da Direcção Regional de Edifícios e Monumentos do Centro, tratava-se de uma "base maciça de alvenaria com reboco de cimento, com 1,45 de lado por 0,80 de alto", com o topo rampante, de forma a receber o assento do fuste e da sua base quadrangular. O conjunto era guardado por quatro pilaretes nos ângulos do soco. Actualmente, a coluna assenta directamente sobre o último degrau, embora possua um arremedo de base, constituída por um ligeiro espessamento do fuste. Este é de secção quadrangular, liso, e decorado a curta distância do topo por uma fina moldura saliente. O remate é um paralelepípedo de secção quadrada, sobre um tabuleiro pouco saliente. Tem as faces molduradas, com vestígios de decoração heráldica, conservando-se apenas parte de um escudo de armas nacional. A peça de remate é encimada por um espigão de ferro muito longo, com cerca de metade do comprimento do fuste, e com dois braços de ferros em cruz, na horizontal, fixados a curta distância da base. Possui a data de 1620 inscrita no tabuleiro do remate. SML
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens2
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário GeralMALAFAIA, E. B. de AtaídeEdição1997Lisboa
Pelourinhos PortuguesesMAGALHÃES, Fernando Perfeito deEdição1991InapaFac-símile da colecção de aguarelas de F. perfeito de Magalhães, pintadas durante os anos 30 e 50 do século XX.

IMAGENS

Pelourinho de Frossos - Vista geral

Pelourinho de Frossos - Vista geral (DGEMN, 1962)

MAPA

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