Casa solarenga existente na denominada Quinta do Requeijo | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Casa solarenga existente na denominada Quinta do Requeijo | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Casa solarenga de Requeijo / Casa Solarenga na Quinta do Requeijo (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Solar | ||||||||||||
Tipologia | Solar | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viana do Castelo/Arcos de Valdevez/Arcos de Valdevez (São Paio) e Giela | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viana do Castelo | ||||||||||||
Concelho | Arcos de Valdevez | ||||||||||||
Freguesia | Arcos de Valdevez (São Paio) e Giela | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 37 366, DG, I Série, n.º 70, de 5-04-1949 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181501 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A Quinta do Requeijo pertenceu, inicialmente, à família Sousa Castro e Brito, unindo-se mais tarde, às casas da Torre de Aguiã. A monumental casa de habitação que encontramos no interior desta propriedade é uma construção setecentista, que reflecte, nas suas opções arquitectónicas, um dos modelos de casa nobre que conheceu grande fortuna no Norte do país (entre outros, Paço de Calheiros e Paço de Bertiandos - Ponte de Lima; solar dos Pinheiros - Barcelos) (AZEVEDO, 1969). As duas torres, nos extremos do edifício e ligadas entre si através de um corpo mais baixo e longitudinal, inscrevem a casa de Requeijo nas denominadas "casa-torre", de origem medieval, mas cuja influência foi determinante na arquitectura civil dos séculos seguintes. Nesta quinta de Arcos de Valdevez não é, contudo, a típica "casa-torre" que encontramos, mas sim um dos modelos que derivaram da primitiva solução arquitectónica, e que se caracteriza pela utilização de duas torres, elementos que permitiam um "desenvolvimento mais espectacular das fachadas" (AZEVEDO, 1969, p. 81). No seu conjunto, o alçado principal é rasgado por uma série de vãos simétricos e bem ritmados (de linhas rectas), que têm correspondência no volume das torres, estas com um piso a mais em relação ao bloco central. Como já referimos, este corpo é mais baixo, e divide-se em dois andares (o térreo mais depurado e destinado a arrecadações), o que é acentuado através da linha da varanda do piso nobre, que percorre toda a fachada, incluindo as torres. Esta disposição horizontal é complementada pela cornija que, tal como o friso, se prolonga pelos volumes das torres (onde funciona como varanda) e fachadas laterais, conferindo ao edifício uma grande unidade. As torres, definidas por pilastras, são coroadas por esferas assentes em plintos quadrangulares e, nos cantos, as gárgulas apresentam um formato de canhão. Por sua vez, o alçado posterior denota, também, um desenho de grande rigor e sobriedade, apresentando os mesmos dois registos. O primeiro é aberto por uma arcaria a que se sobrepõe uma loggia com colunas e capitéis dóricos. O acesso a esta última é efectuado através da escadaria lateral, com guarda de cantaria trabalhada. A capela, implantada num dos extremos da casa, liga-se a esta através de um passadiço, e é uma edificação mais tardia, pois os elementos decorativos que aqui observamos são mais característicos de um gosto rococó, da segunda metade do século XVIII. Flanqueada por pilastras coroadas por fogaréus, é aberta por um portal central de verga curva e volutas, a que se sobrepõe um janelão de moldura concheada, acompanhando o frontão contracurvado da fachada. O imóvel foi adquirido, na sua totalidade, pela Câmara Municipal, com aprovação da Assembleia em reunião de 27 de Fevereiro de 1999. Actualmente Associação Nacional de Jovens Empresários ocupa as instalações, funcionando aqui o Centro Residencial de Formação Empresarial. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico da Região Norte - I | GONÇALVES, Flávio | Edição | 1973 | ||
Alto Minho | ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de | Edição | 1987 | Lisboa | |
Solares Portugueses | AZEVEDO, Carlos de | Edição | 1988 | Lisboa |