Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Pelourinho do Folhadal
Designação
DesignaçãoPelourinho do Folhadal
Outras Designações / PesquisasPelourinho de Folhadal (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Pelourinho
TipologiaPelourinho
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViseu/Nelas/Nelas
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Largo da Capela de Nossa Senhora da TosseNelas Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.513257-7.852615
DistritoViseu
ConcelhoNelas
FreguesiaNelas
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12736627
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaA primeira referência escrita ao Folhadal data de 1286, respeitando a uma carta de aforamento outorgada por D. Dinis aos moradores da localidade, então pertencente ao julgado de Senhorim. Embora tenha pertencido aos antigos concelhos de Canas de Senhorim e de Senhorim, é natural que chegasse a possuir alguma autonomia, visto que possuía direito de justiça própria, ainda que nunca alargada por doação de foral. Pertence desde 1853 ao Concelho de Nelas, estando o seu território definitivamente integrado na principal freguesia do mesmo. O Folhadal teve pelourinho, único testemunho do seu perdido estatuto, que ainda hoje se levanta num largo da antiga povoação, e que parece ter sido razão de longa discórdia entre os moradores locais e os de Nelas. De facto, e após a anexação do Folhadal, os habitantes de Nelas terão tentado transferir o monumento para a sede do concelho, à revelia dos moradores, que sempre o conseguiram impedir.
O pelourinho, que é considerado obra do século XVII, ergue-se sobre soco de dois degraus circulares, sem rebordo, e (como o resto do conjunto) consideravelmente desgastados. A coluna assenta directamente sobre o soco, possuindo fuste de secção quadrangular, com arestas chanfradas a partir dos primeiros centímetros da base e até perto do topo, formando planos mais estreitos que as faces principais. O remate é talhado na mesma peça do fuste, e consta de uma pirâmide de base quadrada, ligeiramente saliente em relação à coluna. A pouca distância do remate existe um estreito aro em ferro, aninhado numa cavidade circular pouco profunda, escavada em torno do fuste. Segundo os locais, este aro foi colocado para reforçar a estrutura, após uma das já referidas tentativas de levar o pelourinho para Nelas. O monumento foi restaurado em 1949.
Será ainda interessante notar que existem vários outros pelourinhos com configuração similar, e o mesmo carácter tosco e singelo, no distrito de Viseu; entre muitos outros, vejam-se os pelourinhos de Janardo, Ladário, Lalim, São João do Monte ou Arcos. Ainda que sejam de construção contemporânea ou anterior (visto que muitos datam da primeira metade do século XVI), e tenham carácter mais ou menos elaborado, a maior parte dos pelourinhos do distrito possuem uma tipologia semelhante, com remate piramidal, muitas vezes embolado. SML
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias1

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário GeralMALAFAIA, E. B. de AtaídeEdição1997Lisboa

IMAGENS

Pelourinho do Folhadal - Vista geral

MAPA

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