Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Casa da Bica
Designação
DesignaçãoCasa da Bica
Outras Designações / PesquisasCasa da Bica (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Casa
TipologiaCasa
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaGuarda/Seia/Santa Comba
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Quinta da Bica, a nascente da EN 17, ao km 95. e a norte da EM 522-4Santa Comba Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
DistritoGuarda
ConcelhoSeia
FreguesiaSanta Comba
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto)
Despacho de homologação de 28-02-1997 do Ministro da Cultura
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914630
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaA Casa da Bica, que deve a sua designação à fonte de pedra que se encontra à esquerda do terreiro de entrada, teve origem num convento que existiu neste mesmo local entre 1550 e 1650, podendo a sua presença ter-se prolongado pelo menos por mais um século. Na verdade, somente em 1750 surgem as primeiras referências à quinta como pertencendo a um particular, o desembargador do Tribunal da Relação do Porto, Dr. Domingos Gonçalves Santiago. Foi o seu filho, Vicente José Santiago de Figueiredo que, depois do casamento com D. Maria Caetana Madalena, ocorrido em 1767, se estabeleceu definitivamente na quinta, a partir de 1785. As tropas de Wellington provocaram um incêndio de cujas consequências o imóvel só recuperou muito mais tarde, com as profundas obras efectuadas entre 1945 e 1954, sob a direcção do arquitecto Carlos Ramos.
O acesso à quinta é feito através de um imponente portal, decorado por pináculos e volutas que enquadram o brasão da família proprietária, os Gonçalves e Santiagos, que através deste símbolo heráldico demonstravam o seu poder e prestígio.
A casa abre-se para um outro terreiro, ao qual se acede por uma escadaria para lá da fonte, com jardim de buxo que, tal como os restantes, foi organizado segundo projecto do Prof. Caldeira Cabral nos anos de 1950. Esta fachada é marcada pela abertura regular de portas e janelas, onde só as primeiras apresentam moldura de cantaria, numa depuração rectilínea característica da arquitectura do século XVII. Ao que tudo indica, era nesta área que se situava o antigo claustro conventual (cf. Processo de Classificação, IPPAR/DRCB). A Sul, a fachada exibe uma varanda coberta, estendendo-se, à sua frente, toda a zona agrícola.
No interior, também muito modificado, merecem especial referência os tectos em caixotão, e a escada de madeira de ligação entre os dois pisos.
A capela, de linhas muito depuradas, foi objecto de uma deslocação do seu local original, tal como o portão do muro que originalmente se encontrava mais próximo da fonte.
(RC)
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias0

IMAGENS

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