Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Pelourinho de Almendra
Designação
DesignaçãoPelourinho de Almendra
Outras Designações / PesquisasPelourinho de Almendra (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Pelourinho
TipologiaPelourinho
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaGuarda/Vila Nova de Foz Côa/Almendra
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Largo da PraçaAlmendra Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
41.001305-7.055878
DistritoGuarda
ConcelhoVila Nova de Foz Côa
FreguesiaAlmendra
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO181501
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaEm 960, o Castelo de Almendra encontrava-se referido no testamento da então donatária, D. Chama, Châmoa ou Flâmula Rodrigues, que dela fazia doação ao mosteiro de Guimarães, recém-fundado pela sua tia materna, D. Mumadona Dias. Manteve-se na posse do mosteiro ao século XII, sendo em 1130 mencionado entre os bens de D. Fernando Mendes Bravo, cunhado de D. Afonso Henriques, e em 1183 entre as terras da Ordem Militar de São Julião do Pereiro. Em c. 1270, a vila de Almendra era doada a D. Gil Martins, pai de D. Martim Gil, que veio a ser alferes-mor de D. Dinis, e em 1297 era finalmente integrada em território português, conforme o tratado de Alcanices, realizado entre Fernando IV de Leão e Castela e D. Dinis, e na sequência do qual as fronteiras de Portugal ficaram definitivamente estabelecidas. No ano imediato, em 1298, Castelo Rodrigo contestou a autonomia de Almendra, que foi sucessivamente integrada no seu termo e declarada concelho autónomo, por diversas decisões régias. Apenas em 1383 recobrou a sua autonomia, confirmada por D. Afonso V em 1449, mas sob a designação de concelho de Almendra e Castelo Melhor. O foral tão esperado foi concedido por D. Manuel em 1510, em documento que refere a existência de um foral antigo, mas que aparentemente nunca terá existido.
O pelourinho datará dos anos seguintes à atribuição do foral manuelino, de acordo com a sua feição quinhentista. Ergue-se num largo central da povoação, diante da antiga Casa da Câmara e cadeia comarcã. Sobre um soco de quatro degraus octogonais, de pedra aparelhada, acrescidos de um quinto que forma a base do fuste, levanta-se o conjunto da coluna, capitel e remate. A coluna possui fuste oitavado e liso, e é rematada por uma moldura decorativa igualmente oitavada a pouca distância do topo, criando uma espécie de colarinho, ou arremedo de capitel, encimado por ábaco oitavado. O remate é em gaiola, constituída por oito colunelos entre dois troncos de pirâmide oitavados, sendo o da base invertido. Esta mesma base, moldurada, é decorada com elementos vegetalistas e cabecinhas de anjos. Os colunelos são cilíndricos, assentes em pequena mísulas, e rematados por cogulhos no topo; o chapéu da gaiola, em pirâmide oitavada de faces lisas, assenta num colunelo central, também cilíndrico e liso. O coroamento é feiro por uma pequena esfera armilar, encimada por uma diminuta peça terminal.
Este pelourinho é muito semelhante a vários outros no distrito, tal como os de Aguiar da Beira, Carapito, Algodres, Almendra, Castelo Mendo, Castelo Rodrigo, Moreira de Rei, Muxagata, Trancoso, Marialva (este mais singelo), Alverca da Beira, Aveloso, Cedovim (restaurados), entre outros. SML
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias1

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário GeralMALAFAIA, E. B. de AtaídeEdição1997Lisboa

IMAGENS

Pelourinho de Almendra - Vista geral

MAPA

Abrir

Palácio Nacional da Ajuda
1349-021 Lisboa
T.: +351 21 361 42 00
NIF 600 084 914
dgpc@dgpc.pt