Capela de Nossa Senhora da Encarnação | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Capela de Nossa Senhora da Encarnação | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Santuário de Nossa Senhora da Encarnação / Capela de Nossa Senhora da Encarnação (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / Parque do Santuário de Nossa Senhora da Encarnação (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Capela | ||||||||||||
Tipologia | Capela | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Leiria/Leiria/Leiria, Pousos, Barreira e Cortes | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Leiria | ||||||||||||
Concelho | Leiria | ||||||||||||
Freguesia | Leiria, Pousos, Barreira e Cortes | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 28/82, DR, I Série, n.º 47, de 26-02-1982 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12699926 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O Santuário de Nossa Senhora da Encarnação, implantado na colina fronteira ao Castelo de Leiria, insere-se, numa primeira análise, no conjunto das igrejas de peregrinação tão características do século XVIII, pautadas pelos enquadramentos cenográficos, e pelas longas escadarias entendidas como lugar e meio de penitência. Todavia, a história desta capela é bem anterior, como o demonstram as várias campanhas arquitectónicas e decorativas de que foi alvo e, por outro lado, relativamente recente, uma vez que são várias as obras datadas do século XIX. Originalmente, a ermida situada neste local era dedicada ao anjo São Gabriel, até que em 1588, e de acordo com a tradição, um milagre motivou a construção da actual capela, dedicada a Nossa Senhora da Encarnação por ter sido em frente deste altar que Susana Dias conheceu a cura para a parilisia de que sofria. Muitas terão sido as contribuições dos habitantes de Leiria para a construção do novo templo, entre os quais se destacam os duques de Vila Real, conforme refere a inscrição comemorativa na fachada (SEQUEIRA, 1955). A igreja desenvolve-se em planta de cruz latina, caracterizando-se pela galilé de sete arcos que envolve três dos seus alçados. Num plano mais recuado ergue-se a fachada principal, correspondente à nave, e sobrepujada por um corpo pétreo onde se inserem os sinos. Uma referência para as imagens de Nossa Senhora e do anjo Gabriel sobre a porta de entrada, numa homenagem às ermidas existentes ou desaparecidas, e respectivas invocações. O interior respira grande unidade e um ritmo bem definido através dos arcos que rasgam as paredes da nave e capela-mor, em cantaria, com desenho igual ao do arco triunfal. Os únicos altares situam-se ao nível do transepto, cujos braços conferem, exteriormente, um maior equilíbrio aos volumes da cabeceira. Na capela-mor a cúpula com lanternim, recorda o modelo erudito, da igreja de Nossa Senhora da Consolação, em Estremoz (c. 1550) (COSTA, 1988, p. 43). Os azulejos de padrão, seiscentistas, que revestem as paredes da nave, integram-se numa série de reformas que incluíram ainda as telas que se encontram entre os referidos arcos, ilustrativas de cenas da vida da Virgem. A escadaria monumental remonta à segunda metade do século XVIII, quando era bispo de Leiria D. Frei Miguel de Bulhões e Sousa (1761-1769). Este empenhpu-se fortemente na construção dos vários lanços de escadas, que totalizam 162 degraus, e nos patamares, rampas e arcos que amenizam a subida, impondo o seu brasão no último destes arcos. Na galilé que antecede o corpo da igreja, o arco correspondente à entrada, de maiores dimensões, apresenta uma linguagem mais próxima deste período, constituindo uma espécie de túnel abobadado através do qual se entra na igreja (COSTA, 1988, p. 43). Trata-se de uma modificação, com certeza, contemporânea das obras da escadaria, de forma a complementar e potenciar o seu efeito cenográfico. Já no século XIX, o templo foi alvo de uma série de intervenções entre as quais se conta a pintura do tecto da nave, em 1863, a construção do coro-alto com balaustrada, executado em 1865 onde se exibem três pinturas que representam milagres de Nossa Senhora da Encarnação, ou a reforma do altar-mor e altares laterais. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 7 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico de Portugal - Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Portalegre, Porto e Santarém | SEQUEIRA, Gustavo de Matos | Edição | 2000 | Lisboa | Academia Nacional de Belas Artes 3 CD ROM Tipo : Multimédia - CD Rom |
Leiria | COSTA, Lucília Verdelho da | Edição | 1989 | Lisboa | |
Memória sobre o templo e o culto de Nossa Senhora da Encarnação | LARCHER, Tito de Sousa | Edição | 1904 | Leiria | |
Santuário Mariano | SANTA MARIA, Frei Agostinho de | Edição | 1933 | Lisboa | Primeira edição 1707 - 1723, Off. António Pedrozo Galvão |
Capela de Nossa Senhora da Encarnação - Vista geral (fachada principal)
Capela de Nossa Senhora da Encarnação - Fachada principal
Capela de Nossa Senhora da Encarnação - Fachada lateral esquerda: arcos da galilé
Capela de Nossa Senhora da Encarnação - Vista parcial: galilé
Capela de Nossa Senhora da Encarnação - Fachada posterior
Capela de Nossa Senhora da Encarnação - Arco da galilé
Capela de Nossa Senhora da Encarnação - Escadório: muros e pináculos
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