PESQUISA GERAL

DETALHES

Casa de Lamas

Designação

Casa de Lamas

Outras Designações / Pesquisas

Casa de Lamas / Casa Museu Adelino Ângelo (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)

Categoria / Tipologia

Arquitectura Civil / Casa

Tipologia

Casa

Categoria

Arquitectura Civil

Inventário Temático

Localização

Divisão Administrativa

Braga/Vieira do Minho/Vieira do Minho

Endereço / Local

RUA	LOCAL	ZIP	REF
-- -	Vieira do Minho		Número de Polícia:

LATITUDE	LONGITUDE

Distrito

Braga

Concelho

Vieira do Minho

Freguesia

Vieira do Minho

Proteção

Situação Actual

Procedimento caducado - sem protecção legal

Categoria de Protecção

Não aplicável

Cronologia

Anúncio n.º 106/2021, DR, 2.ª série, n.º 98, de 20-05-2021 (ver Anúncio)
Despacho de 11-03-2021 do subdiretor-geral da DGPC a considerar o procedimento de classificação caducado, nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, de 23-10-2009
Proposta de 17-01-2020 da DRC do Norte para o arquivamento do procedimento de classificação
Despacho de homologação de 12-03-1975 do Secretário de Estado da Cultura e Educação Permanente
Parecer de 21-02-1975 da 4.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor a classificação como IIP
Proposta de classificação de 9-01-1975 da DGAC

ZEP

Zona "non aedificandi"

CLASS_NAME

Monumento

Património Mundial

Património Mundial Designação

Cadastro

AFECTACAO

181601

Descrição Geral

Nota Histórico-Artistica

Antigo solar da família Lemos Magalhães, a Casa de Lamas foi fundada por Alexandre José de Lemos, nascido, muito possivelmente, em meados do século XVIII, e que se sabe ter sido Professo na Ordem de Cristo, familiar do Santo Oficio de Coimbra, Capitão-Mor de Vieira, Cônsul de Génova em Caminha, beneficiando de carta de nobreza com os apelidos Viera e Lemos (VIEIRA, 1923).
A casa que edificou em Vieira do Minho, deverá remontar ao último quartel de Setecentos, como o indicam uma série de elementos artísticos presentes na fachada, e entre os quais destacamos o brasão, envolto por uma dinâmica moldura rocaille.
A configuração do solar é pouco comum relativamente aos modelos da arquitectura civil do século XVIII, desenvolvendo-se em dois corpos distintos, separados por pilastras, coroadas por pináculos. O corpo mais largo é aberto por uma janela e o acesso ao andar nobre é efectuado através de uma escadaria de pedra, de lanço único, com guarda iniciada por volutas invertidas. Apesar do dinamismo que a escadaria imprime à fachada, é no corpo seguinte que se concentra a sua maior riqueza decorativa, com janela de sacada encimada pelo brasão da família, que se inscreve no tímpano do frontão que coroa este alçado. Habitualmente colocado ao centro da fachada, este símbolo de poder e prestígio encontra-se aqui sobre a janela lateral, ainda que beneficiando de todo o aparato e destaque que lhe confere o elevado frontão contracurvado.
Do lado oposto, e procurando uma certa simetria, a capela exibe portal de linhas rectas, flanqueado por óculos, terminando em frontão triangular a que se segue a abertura de um nicho, cujo remate faz elevar a linha da cornija. Termina em frontão triangular, com cruz na empena à mesma altura do pináculo que remata o frontão da casa de habitação.
(Rosário Carvalho)

Processo

Abrangido em ZEP ou ZP

Outra Classificação

Nº de Imagens

Nº de Bibliografias

TITULO	AUTOR(ES)	TIPO	DATA	LOCAL	OBS.
Solares Portugueses	AZEVEDO, Carlos de	Edição	1988	Lisboa
Vieira do Minho: noticia historica e descriptiva	VIEIRA, J. C. Alves	Edição	1923	Vieira do Minho

Pesquisa de Património Imóvel

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