Torre sineira da igreja da Fatela e a fachada da capela joanina que lhe fica à direita | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Torre sineira da igreja da Fatela e a fachada da capela joanina que lhe fica à direita | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Capela de Nossa Senhora da Conceição (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / Igreja Paroquial de Fatela / Igreja de São João Baptista (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Igreja | ||||||||||||
Tipologia | Igreja | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Castelo Branco/Fundão/Fatela | ||||||||||||
Endereço / Local |
| ||||||||||||
Distrito | Castelo Branco | ||||||||||||
Concelho | Fundão | ||||||||||||
Freguesia | Fatela | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 47 508, DG, I Série, n.º 20, de 24-01-1967 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12700426 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Do conjunto com protecção legal formado pela fachada da capela joanina e torre sineira, é mais antiga esta última, cuja edificação se pensa remontar ao século XVI. Muito embora não sejam conhecidas outras informações sobre este imóvel, a sua presença neste espaço implica uma forte marca religiosa que vem desde a época quinhentista, podendo colocar-se a hipótese de aqui ter existido um outro templo, com o qual a torre se encontrava relacionada. Esta, ergue-se a partir de uma base escalonada, com escadaria de um só lanço do lado esquerdo, que permite o acesso às sineiras. Sobre a cornija do embasamento, abrem-se dois arcos de volta perfeita, com um friso que corresponde às impostas, terminando este volume numa cornija sobre a qual assentam os cinco pináculos que rematam o conjunto, e entre os quais se destaca o central, com uma cruz sobre base cúbica. Junto à torre, ergue-se a capela, dedicada a Nossa Senhora da Conceição. São muitas as incertezas que pairam sobre a sua fundação, com lendas relacionadas com as Invasões Francesas, e apenas uma data, um pouco tardia, a trazer alguma luz a toda esta questão. Na verdade, a linguagem arquitectónica e decorativa, de cariz barroco, que observamos na fachada sugere que a sua edificação tenha ocorrido no século XVIII, mas o portal principal exibe uma inscrição com o ano de 1858. É certo que este elemento pode revelar alguma discrepância em relação ao conjunto, e ter sido acrescentado somente em meados do século XIX, mas o testamento de D. Marta Taborela Carvalho Freire (datado de1867 e aberto em 1872) é bem claro ao referir-se à capela de Nossa Senhora da Conceição como uma obra instituída e patrocinada pelo seu marido (CHEIRA, 1980, p. 37). Mantém-se, assim, a incerteza sobre a origem da capela, ainda que, dada a anterioridade da torre, se pense numa ideia de continuidade, e que a uma outra edificação tenha sobrevindo uma capela setecentista, a qual foi acrescentada ou modificada em 1858, colocando-se, nesta época, o brasão sobre o portal, que assinalaria a pertença a determinada família. Tal não invalida, no entanto, a importância desta fachada, que esconde um espaço de nave única com coro alto, e capela-mor mais estreita, com retábulos de talha. Ao lado, o edifício anexo foi objecto de uma intervenção para ser transformado em lar. A fachada caracteriza-se pelas duas pilastras laterais, com capitéis de ordem toscana, sobre os quais assenta o entablamento e a cornija, interrompidos no pano central. As das extremidades são coroadas por urnas e, ao centro, o alçado é rematado por um frontão de lanços contracurvado, formado por aletas de segmentos curvos, interrompidos pela cruz. O pano central é aberto pelo portal, em arco abatido, e exibe o brasão de armas no tímpano do frontão, que se liga à moldura do janelão superior, em frontão curvo. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 3 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
---|---|---|---|---|---|
Elementos para um inventário artístico do Distrito de Castelo Branco | SALVADO, António | Edição | 1976 | Castelo Branco | |
Subsídios para uma monografia da Fatela | CHEIRA, João Rocha | Edição | 1980 | Fatela |
Torre sineira da igreja da Fatela e a fachada da capela joanina que lhe fica à direita - Vista da torre
Torre sineira da igreja da Fatela e a fachada da capela joanina que lhe fica à direita - Vista da torre
Torre sineira da igreja da Fatela e a fachada da capela joanina que lhe fica à direita - Torre e fachada