Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Fábrica Nova da Romeira (conjunto de edifícios e instalações da antiga fábrica)
Designação
DesignaçãoFábrica Nova da Romeira (conjunto de edifícios e instalações da antiga fábrica)
Outras Designações / PesquisasFábrica Nova da Romeira (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Fábrica
TipologiaFábrica
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaLisboa/Alenquer/ Alenquer (Santo Estêvão e Triana)
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Rua Francisco José LopesTriana Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
39.051711-9.001643
DistritoLisboa
ConcelhoAlenquer
Freguesia Alenquer (Santo Estêvão e Triana)
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 2/96, DR, I Série-B, n.º 56, de 6-03-1996 (ver Decreto)
Edital de 19-12-1983 da CM de Alenquer
Despacho de homologação de 10-11-1983 do Ministro da Cultura
Despacho de concordância de 9-11-1983 da presidente do IPPAR
Parecer de 8-11-1982 da Assessoria Técnica do IPPC a propor a classificação como IIP
Em 23-03-1983 a AAIRL enviou documentação para o processo de classificação
Em 28-04-1981 foi dado conhecimento à CM de Alenquer de que a fábrica passava a estar em vias de classificação
Proposta de classificação de 24-03-1981 de particular
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO181502
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaDominado, a Norte, pela Serra de Montejunto e, a Sul, essencialmente pelo Monte Redondo e pela Serra de Ota, o território correspondente na actualidade ao concelho de Alenquer exibe uma geografia muito própria, tripartida pelas zonas serrana, sub-serrana e de planície, directamente influenciadas pela presença da Serra de Montejunto, proporcionando, assim, as condições essenciais à sobrevivência de comunidades humanas que aqui procuraram fixar-se, e cujas actividades são atestadas pela identificação de inúmeras estações arqueológicas datadas da mais alta antiguidade.
Com uma geografia particularmente propícia à defesa, não surpreende que Alenquer fosse dotada de um castelo no período medieval, tendo sido conquistada por D. Afonso Henriques (1109-1185), em pleno processo de Reconquista, antes de se proceder à conquista de Lisboa, constituindo, na verdade, um dos principais sistemas defensivos então existentes a Norte daquela cidade, até integrar a "Casa das Rainhas".
Procurada por nobres em busca de um local relativamente próximo e, ao mesmo tempo, distante da capital do Reino, Alenquer transformou-se, já na segunda metade de oitocentos, num local dilecto de algumas produções fabris, nomeadamente de lanifícios, a exemplo da "Fábrica da Chemina", incentivadas por uma burguesia em franco crescimento.
Mas foi também o caso da "Fábrica Nova da Romeira", a partir do nome de uma azenha vendida, em 1868, por José da Costa, a Francisco José Lopes, dois anos antes de se proceder à sua edificação.
Inaugurada dois anos depois, em 1872, projectou-se, de imediato, a expansão da unidade fabril, adquirindo-se, para o efeito, terrenos adjacentes, convertendo-se, num curto espaço de tempo, num dos epicentros económicos da região, ao empregar, no início dos anos noventa, próximo de três centenas de pessoas, até que o falecimento de F. J. Lopes, ocorrido em 1899, ditou o seu declínio paulatino, cessando de produzir já em plena década de sessenta.
Embora abrangendo todas as estruturas (desde os armazéns e maquinismos hidráulicos, passando pela mãe-de-água, até às áreas residenciais) directa e indirectamente relacionadas com a produção dos lanifícios, a classificação destaca-se pelo edifício principal, organizado em dois edifícios adossados, de planta rectangular, com dois e três registos, respectivamente, e cujos alçados exteriores são ritmados por portas e janelas emolduradas. O interior, como é característico desta tipologia arquitectónica, encontra-se despojado de qualquer compartimentação, exibindo apenas, a intervalos regulares, pilares de ferro fundido para suporte pavimentar, como de ferro fundido é a guarda da escadaria de madeira, de dois lanços e patamar intermédio.
Adquirido pela municipalidade, o edifício foi convertido num dos equipamentos culturais mais relevantes do concelho, abrindo as suas portas em 1995 como espaço consagrado a exposições organizadas pelo município.
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
"Alenquer", Tesouros Artísticos de PortugalALMEIDA, José António Ferreira deEdição1976Lisboapp. 73-74
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de LisboaATAÍDE, M. MaiaEdição1988LisboaLocal de Edição - Lisboa Data do Editor : 1988

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