Fábrica Nova da Romeira (conjunto de edifícios e instalações da antiga fábrica) | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Fábrica Nova da Romeira (conjunto de edifícios e instalações da antiga fábrica) | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Fábrica Nova da Romeira (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Fábrica | ||||||||||||
Tipologia | Fábrica | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Alenquer/ Alenquer (Santo Estêvão e Triana) | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Alenquer | ||||||||||||
Freguesia | Alenquer (Santo Estêvão e Triana) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 2/96, DR, I Série-B, n.º 56, de 6-03-1996 (ver Decreto) Edital de 19-12-1983 da CM de Alenquer Despacho de homologação de 10-11-1983 do Ministro da Cultura Despacho de concordância de 9-11-1983 da presidente do IPPAR Parecer de 8-11-1982 da Assessoria Técnica do IPPC a propor a classificação como IIP Em 23-03-1983 a AAIRL enviou documentação para o processo de classificação Em 28-04-1981 foi dado conhecimento à CM de Alenquer de que a fábrica passava a estar em vias de classificação Proposta de classificação de 24-03-1981 de particular | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181502 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Dominado, a Norte, pela Serra de Montejunto e, a Sul, essencialmente pelo Monte Redondo e pela Serra de Ota, o território correspondente na actualidade ao concelho de Alenquer exibe uma geografia muito própria, tripartida pelas zonas serrana, sub-serrana e de planície, directamente influenciadas pela presença da Serra de Montejunto, proporcionando, assim, as condições essenciais à sobrevivência de comunidades humanas que aqui procuraram fixar-se, e cujas actividades são atestadas pela identificação de inúmeras estações arqueológicas datadas da mais alta antiguidade.
Com uma geografia particularmente propícia à defesa, não surpreende que Alenquer fosse dotada de um castelo no período medieval, tendo sido conquistada por D. Afonso Henriques (1109-1185), em pleno processo de Reconquista, antes de se proceder à conquista de Lisboa, constituindo, na verdade, um dos principais sistemas defensivos então existentes a Norte daquela cidade, até integrar a "Casa das Rainhas". Procurada por nobres em busca de um local relativamente próximo e, ao mesmo tempo, distante da capital do Reino, Alenquer transformou-se, já na segunda metade de oitocentos, num local dilecto de algumas produções fabris, nomeadamente de lanifícios, a exemplo da "Fábrica da Chemina", incentivadas por uma burguesia em franco crescimento. Mas foi também o caso da "Fábrica Nova da Romeira", a partir do nome de uma azenha vendida, em 1868, por José da Costa, a Francisco José Lopes, dois anos antes de se proceder à sua edificação. Inaugurada dois anos depois, em 1872, projectou-se, de imediato, a expansão da unidade fabril, adquirindo-se, para o efeito, terrenos adjacentes, convertendo-se, num curto espaço de tempo, num dos epicentros económicos da região, ao empregar, no início dos anos noventa, próximo de três centenas de pessoas, até que o falecimento de F. J. Lopes, ocorrido em 1899, ditou o seu declínio paulatino, cessando de produzir já em plena década de sessenta. Embora abrangendo todas as estruturas (desde os armazéns e maquinismos hidráulicos, passando pela mãe-de-água, até às áreas residenciais) directa e indirectamente relacionadas com a produção dos lanifícios, a classificação destaca-se pelo edifício principal, organizado em dois edifícios adossados, de planta rectangular, com dois e três registos, respectivamente, e cujos alçados exteriores são ritmados por portas e janelas emolduradas. O interior, como é característico desta tipologia arquitectónica, encontra-se despojado de qualquer compartimentação, exibindo apenas, a intervalos regulares, pilares de ferro fundido para suporte pavimentar, como de ferro fundido é a guarda da escadaria de madeira, de dois lanços e patamar intermédio. Adquirido pela municipalidade, o edifício foi convertido num dos equipamentos culturais mais relevantes do concelho, abrindo as suas portas em 1995 como espaço consagrado a exposições organizadas pelo município. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Alenquer", Tesouros Artísticos de Portugal | ALMEIDA, José António Ferreira de | Edição | 1976 | Lisboa | pp. 73-74 |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa | ATAÍDE, M. Maia | Edição | 1988 | Lisboa | Local de Edição - Lisboa Data do Editor : 1988 |
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