Mosteiro do Bustelo | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Mosteiro do Bustelo | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Igreja de São Miguel, paroquial de Bustelo / Mosteiro de Bustelo / Igreja Paroquial de Bustelo / Igreja de São Miguel (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Mosteiro | ||||||||||||
Tipologia | Mosteiro | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Penafiel/Bustelo | ||||||||||||
Endereço / Local |
| ||||||||||||
Distrito | Porto | ||||||||||||
Concelho | Penafiel | ||||||||||||
Freguesia | Bustelo | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 29/84, DR, I Série, n.º 145, de 25-06-1984 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Fundado, muito possivelmente, entre os séculos X e XI, o Mosteiro de Bustelo foi alvo de diversas campanhas de obras. No século XVII contam-se várias intervenções, que incidiram sobre o claustro, a portaria, os dormitórios, e outras dependências conventuais. Foram, no entanto, as obras do século XVIII que marcaram decisivamente a arquitectura do mosteiro e lhe conferiram o aspecto que hoje conhecemos. Os documentos encontrados no cartório de Bustelo (LEITE, 1896/97) permitem um acompanhamento gradual desta reedificação e actualização estética e litúrgica. Como é sabido, a reforma beneditina obrigou a eleições trienais, o que facilitou, em muito, a chegada até aos nossos dias destes registos e consequentes obras e feitos realizados sob os diferentes abades. A igreja teve início em 1695, sob o "projecto" ou ideia do próprio abade, D. Manoel do Espírito Santo, erguendo-se a fachada até pouco mais de "meya altura" (LEITE, p. 134). Contudo, o prelado eleito em 1704, Frei Matias de Lacerda, acabou por mandar deitar abaixo o dito alçado, por considerar ser muito "defeituoso", conservando apenas as torres. Entretanto, Frei Jerónimo Peixoto, deu continuidade às obras, a partir de 1698, edificando a livraria e os dormitórios. O já referido Frei Matias, continuou a igreja, dotando-a da abóbada do coro e da nave, lançando a escada que liga o coro ao claustro. As obras sofreram um atraso durante a governação de Frei Luís de São Boaventura, em 1707, menos vocacionado para a arquitectura, mas a igreja continuou e ergue-se o braço do cruzeiro. Em 1710 terminou-se o arco triunfal com as armas de São Bento, e dotou-se o cruzeiro de retábulos colaterais e a nave de púlpitos. A eleição de 1713 trouxe o término da igreja, e a reparação dos estragos entretanto causados por um raio. Seria necessário esperar pelo trinénio iniciado em 1740 para ver a capela-mor concluída, com os altares e restante equipamento. O cadeiral do coro surge referenciado em 1761, no mesmo ano dos quatro retábulos. O plano geral obedece aos modelos conventuais beneditinos, com igreja de planta cruciforme, de nave única, com coro alto e capela-mor, apresentando as restantes dependências articuladas em função do claustro, de dois pisos (o primeiro com arcaria e o segundo fechado) e com uma fonte barroca ao centro, com a figuração de São Miguel. A fachada da igreja, flanqueada pelas torres, é aberta pelo portal principal, encimado pelo frontão interrompido a que se sobrepõem dois janelões e um nicho. Remata o conjunto, um frontão contracurvado. No interior, ganham especial relevância os altares laterais da nave (rococós) e o retábulo-mor (joanino), bem como, no campo da talha dourada, o cadeiral com 25 lugares, em cujos espaldares se relatam as vidas de São Bento e Santa Escolástica. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 6 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
---|---|---|---|---|---|
A Talha em Portugal | SMITH, Robert C. | Edição | 1962 | Lisboa | |
"Memorias do Bustello", Revista de Guimarães (Vol. XIII 1896, p. 130, e Vol. XIV, 1897, p. 122) | CASTRO, Domingos Leite de | Edição | 1897 | Guimarães |
Mosteiro de Bustelo - Pórtico e frontão da antiga área conventual
Mosteiro de Bustelo - Frontão sobre o pórtico da antiga área conventual
Mosteiro de Bustelo - Pedra armoriada
Mosteiro de Bustelo - Vista geral (igreja)
Mosteiro de Bustelo - Vista geral (igreja e antigas dependências conventuais)
Mosteiro de Bustelo - Fachada principal da igreja: nicho sobre o frontão com imagem de São Miguel Arcanjo
Palacete Vilar de Allen
Rua António Cardoso, nº 175
4150-081 Porto, Portugal
NIF 517 842 920
Tel. +351 226 000 454
geral@patrimoniocultural.gov.pt