Ruínas lusitano-romanas da Boca do Rio | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Ruínas lusitano-romanas da Boca do Rio | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Ruínas Lusitano-Romanas da Boca do Rio (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Villa | ||||||||||||
Tipologia | Villa | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Faro/Vila do Bispo/Budens | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Faro | ||||||||||||
Concelho | Vila do Bispo | ||||||||||||
Freguesia | Budens | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 900/91, DR, I Série-B, n.º 203, de 4-09-1991 (sem restrições)(ver Portaria) | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914629 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | As estruturas exumadas têm sido caracterizadas como pertencentes a uma villa romana (ou até a um vicus), mas dada a falta de aptidão agrícola dos solos, a sua localização e o tipo de estruturas presentes, parece adaptar-se-lhe melhor um modelo produtivo correspondente a uma estrutura para exploração e transformação dos recursos estuarinos e marinhos, devendo corresponder a uma unidade fabril de salga de peixe. Foi descoberta após o maremoto de 1755, mas só a partir de 1878, com Estácio da Veiga, é que se iniciaram os trabalhos de escavação e investigação do sítio. Já nessa época esse investigador identificou a erosão costeira como um dos principais problemas que afectava a preservação das estruturas arqueológicas devido ao contínuo recuo da linha de costa que afectava as ruínas. Em 1896 foram também aí efectuados trabalhos por Santos Rocha. Já no século XX, em 1933, foram retomados os trabalhos por José Formosinho e em 1960 por Abel Viana e V. Ferreira. Na década de 80 são aí efectuadas escavações dirigidas por Francisco Alves, que em 1991 propõe medidas para a preservação do sítio, que na época se encontrava vedado. Esta unidade fabril romana situa-se num paleoestuário, subsidiário das ribeiras de Budens, de Vale de Boi e do Burgau, que nele confluem e que em tempos mais recuados, maiores caudais, terão inundado permanentemente a várzea. Actualmente a boca do estuário (que deu o topónimo ao local) encontra-se assoreada e desviada para nascente. Neste estabelecimento de salga de peixe, que deveria também integrar um porto de mar, foram identificadas, através da escavações arqueológicas efectuadas, cetárias onde se elaboravam os preparados de peixe, assim como um figidarium) que faria parte de um balneário e mosaicos. Foram também recolhidas moedas de Nero (54-68) e de Honório (395-423) e um tesouro com mais de mil numismas, médios bronzes do Baixo Império, sobretudo de Constâncio (305-306), Honório e Arcádio (395-408), Imperador do Oriente. Descobriu-se ainda numeroso material, vidros, bronzes figurativos, como uma estatueta de Hera e um cupido alado e uma telha com a marca "G. AEMILI SCRIBONI". (JAM) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 6 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Roman Portugal | ALARCÃO, Jorge Manuel N. L. | Edição | 1988 | Warminster | Publicado a 1988 |
Noventa Séculos entre a Serra e o Mar | BARATA, Maria Filomena | Edição | 1997 | Lisboa | Tipo : Colecção - Sítios A presente edição pretende dar a conhecer algumas das sínteses mais recentes sobre a ocupação humana no território algarvio, contribuir para o melhor conhecimento e melhor conservação do espólio proveniente de intervenções arqueológicas ali efectuadas, e, igualmente homenagear os investigadores que desde a segunda metade do século passado aí desenvolveram a sua actividade |
A indústria romana de transformação e conserva de peixe, em Olisipo. Núcleo arqueológico da Rua dos Correeiros | Obra |
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Ruínas lusitano-romanas da Boca do Rio - Pormenor de um muro desagregado da estrutura de origem
Ruínas lusitano-romanas da Boca do Rio - Portaria n.º 900/91, DR, I Série-B, n.º 203, de 04-09-1991 - Texto e planta do diploma