Monumento Megalítico de Chão Redondo 1 e 2 | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Monumento Megalítico de Chão Redondo 1 e 2 | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Monumentos Megalíticos do Chão de Redondo 1 e 2 (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Não Definida / Conjunto | ||||||||||||
Tipologia | Conjunto | ||||||||||||
Categoria | Não Definida | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Aveiro/Sever do Vouga/Talhadas | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Aveiro | ||||||||||||
Concelho | Sever do Vouga | ||||||||||||
Freguesia | Talhadas | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 5/2002, DR, I Série-B. n.º 42, de 19-02-2002 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O "Monumento Megalítico de Chão Redondo 1 e 2", situado na Serra das Talhadas, nas proximidades de uma área coberta de vinhas, foi erguido durante o Neolítico desta região do actual território português e a cerca de cento e cinquenta metros da estrada que liga as localidades de Talhadas e Eireira.
Edificado durante o Neolítico final e reutilizado já em pleno Calcolítico, este monumento megalítico insere-se morfologicamente num dos três tipos se sepulcros sob tumulus - ou mamoa - esquematizados para o megalitismo da Beira Alta tout court. Referimo-nos, em concreto, aos dólmens de câmara subtrapezoidal ou poligonal, de corredor mais ou menos indiferenciado (JORGE, S. O., 1990, p. 135), evidenciando um poliformismo arquitectónico eventualmente decorrente "[...] de uma diferenciação social emergente no seio de comunidades ainda de raiz igualitária [...] um processo capital de evolução estrutural da sociedade." (Ibid.). Estamos, assim, em presença de uma necrópole constituída por dois dólmens: 1 e 2, este último melhor conhecido. Com efeito, o "Dólmen 2" é composto de câmara funerária alongada de planta trapezoidal, de cujos esteios originais remanesceram apenas três in situ. Enquanto isso, o corredor de acesso, com pouco mais de dois metros de comprimento, apresenta oito dos esteios que o constituíram primordialmente, quatro de cada lado. Não obstante, a sua maior singularidade residirá na presença de gravuras no esteio de cabeceira (por norma de maiores dimensões), nos dois que o ladeiam e num quarto pertencente ao corredor, sobretudo pela raridade com que surgem nos exemplares megalíticos desta região do país, especialmente quando comparadas à pintura, assaz expressiva nos seus sepulcros. Os motivos identificados reportam-se essencialmente a linhas ondulantes e ziguezagueantes, a par de círculos, losângulos e tracejados diagonais. Para além deste aspecto, o monumento ainda ostenta a respectiva mamoa - ou tumulus que o cobriria na totalidade, com cerca de quinze metros de diâmetro e quase dois de altura, apesar de ter sido entretanto parcialmente destruída pela acção de um arado, como tem sucedido ao longo dos tempos com relativa frequência em zonas de intensa actividade agrícola. Integrar-se-á ainda neste conjunto megalítico a "Anta da Capela dos Mouros" (também conhecida localmente por "Portela do Carrazedo"), cuja designação evidencia muito do imaginário popular que sempre envolveu estas estruturas pré-históricas e a sua recorrente conotação à presença islâmica em solo português. Com câmara sepulcral de igual configuração trapezoidal, com um diâmetro máximo de quase sete metros e meio e dois dos seus esteios in situ, este elemento apresenta um corredor formado por esteios (dos quais chegaram oito até à actualidade) afeiçoados em granito e dispostos ao longo de aproximadamente dois metros e dez de extensão. Subsistem ainda as lajes de cobertura, tanto da câmara como do próprio corredor, a par da mamoa - ou tumulus - que protegeria toda a edificação quando da sua construção. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 6 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Carta Arqueológica do Concelho de Sever do Vouga | BETTENCOURT, Ana Maria dos Santos | Edição | 1988 | Sever do Vouga | |
"A consolidação do sistema agro-pastoril", Nova História de Portugal | JORGE, Susana de Oliveira | Edição | 1990 | Lisboa | pp. 102-162 |
"300 Sítios arqueológicos visitáveis em Portugal", Al-madan | RAPOSO, Jorge | Edição | 2001 | Almada | 2.ª série, n. º10, pp.100-157 |
Monumento Megalítico de Chão Redondo 1 e 2 - Vista geral do monumento 1
Monumento Megalítico de Chão Redondo 1 e 2 - Vista geral do monumento 1
Monumento Megalítico de Chão Redondo 1 e 2 - Vista geral do monumento 2
Monumento Megalítico de Chão Redondo 1 e 2 - Vista pormenorizada do monumento 2
Monumento Megalítico de Chão Redondo 1 e 2 - Vista principal do monumento 2
Monumento Megalítico de Chão Redondo 1 e 2 - Vista geral do monumento 2
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