Casa dos Melos (ou Casa Rural) e Celeiros do Mosteiro do Lorvão | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Casa dos Melos (ou Casa Rural) e Celeiros do Mosteiro do Lorvão | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Conjunto do Mosteiro do Lorvão (casa, celeiros) / Casa Rural Quinhentista / Casa dos Melo / Conjunto da casa rural e celeiros do Mosteiro do Lorvão (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Casa | ||||||||||||
Tipologia | Casa | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Aveiro/Mealhada/Pampilhosa | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Aveiro | ||||||||||||
Concelho | Mealhada | ||||||||||||
Freguesia | Pampilhosa | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Em Vias de Classificação | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Em Vias de Classificação (Homologado como IIP - Imóvel de Interesse Público) | ||||||||||||
Cronologia | Em 28-05-2024 foram solicitados elementos à CM da Mealhada Despacho de concordância de 29-12-2023 do diretor-geral da DGPC Proposta de 15-11-2023 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura para que seja solicitada informação à CM da Mealhada acerca das obras efetuadas pela associação detentora do imóvel, incluindo documentação, como memória descritiva, estado de conservação, cartografia, plantas e fotografias recentes Proposta de 20-09-2021 da DRC do Centro para a revogação do despacho de homologação, por não ter valor nacional Despacho de 15-12-1983 do Ministro da Cultura a homologar a classificação como IIP Proposta de 1-03-1983 da CM da mealhada para a classificação como VC | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A mais antiga referência à povoação de Pampilhosa data de 1117, quando Gonçalo Randulfes e o seu filho Telo decidiram doar ao Mosteiro de Lorvão, em disposição testamentária, a villa rústica de Pampiliosa, cujo termo integrava parte da atual freguesia. Tanto quanto se sabe, os proprietários iniciais da casa rural que viria a ser conhecida como Casa dos Melos seriam Catarina e Pero de Andrade, ambos falecidos antes de 1650, cujos descendentes diretos foram identificados como foreiros do Mosteiro do Lorvão. A propriedade da família Andrade passou para a família Melo a partir do século XIX, por via matrimonial, mantendo-se na sua posse até meados da década de 1980. Os Melo adquiriram à abadessa do Lorvão "a casa das tulhas e celeiro" que pertenciam ao mosteiro e ficavam anexos à sua habitação, bem como um lagar - o Lagar Velho - em 1849. A Casa Rural, como é habitualmente conhecida, é um conjunto edificado em torno de um pátio, ou eira, disposto de forma a servir as suas funções agrícolas. A casa principal, de planta retangular disposta longitudinalmente, divide-se em dois pisos. A fachada principal possui, no piso térreo, a porta principal, sobre a qual foi edificada uma varanda que forma um átrio com bancos de pedra. Na linha desta varanda foram rasgadas janelas de peito de moldura com avental. O interior do edifício, atualmente transformado pelas suas funções museológicas, conserva a estrutura de compartimentação original, destacando-se a cozinha com uma grande chaminé. No amplo celeiro, ou casa das tulhas, ainda é possível ver algumas talhas de barro que serviam para recolher os cereais e o azeite. O conjunto, incluindo a casa que passara, a dada altura, a funcionar como casa dos caseiros da família, foi adquirido em 1984 pelo Grupo Etnográfico da Pampilhosa (GEDEPA) que o recuperou, progressivamente, do estado de ruína parcial em que se encontrava, processo durante o qual foram efetuadas algumas alterações menos desejáveis, de forma a adaptar os espaços para albergarem o núcleo museológico local, uma biblioteca e um arquivo documental. Em função deste novo uso, merece destaque o seu recheio atual, constituído por um interessante espólio evocador de modos de vida doméstica e rural e de artes e ofícios quase extintos. DBC/DCIC /PC IP/2024 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Aveiro | GONCALVES, António Nogueira | Edição | 1959 | Lisboa | |
Aveiro - do Vouga ao Buçaco | NEVES, Amaro | Edição | 1989 | Lisboa | |
Aveiro - do Vouga ao Buçaco | SEMEDO, Enio | Edição | 1989 | Lisboa | |
Aveiro - do Vouga ao Buçaco | ARROTEIA, Jorge Carvalho | Edição | 1989 | Lisboa |
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