Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Casa da Soenga, incluindo os jardins, as estátuas e a Capela de Nossa Senhora do Carmo
Designação
DesignaçãoCasa da Soenga, incluindo os jardins, as estátuas e a Capela de Nossa Senhora do Carmo
Outras Designações / PesquisasCasa da Soenga e Capela de Nossa Senhora do Carmo (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / Jardins da Quinta da Soenga (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Casa
TipologiaCasa
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViseu/Resende/São Martinho de Mouros
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
- -Soenga Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
41.112797-7.903463
DistritoViseu
ConcelhoResende
FreguesiaSão Martinho de Mouros
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaIntegrada no interior da quinta com o mesmo nome, a Casa da Soenga delimita um amplo terreiro, fechado por um muro com portão gradeado, a que se acede por uma longa alameda de plátanos. A propriedade, da qual faz parte uma mata e outros terrenos, desenvolve-se em patamares, articulados por escadas, com jardins de buxo e canteiros, com equipamento diverso, como estátuas e fontes.
O edifício habitacional, com duas alas, apresenta dois andares, mas caracteriza-se pelas linhas horizontalistas. A longa fachada, é aberta por vãos simétricos, com janelas rectas e junto ao chão, no piso térreo, e de lintel curvo no segundo. Toda a decoração deste alçado foi concentrada no portal principal, que termina em frontão curvo, com brasão inscrito no tímpano, que faz elevar a cornija, desenhando um frontão curvilíneo. A entrada ganha um maior destaque, com as escadas que lhe são fronteiras, de lanço único, mas com balaustrada de granito.
A fachada principal integra, ainda, nas extremidades, dois volume que recordam torres, de cobertura piramidal. No alçado oposto, estes torreões são mais evidentes, abertos por janelas rectas e tendo entre si, duas mansardas de pequenas dimensões. Este alçado exibe a mesma simetria na abertura dos vãos, mas a solução da escadaria de acesso à entrada do piso nobre é mais complexa, com dois lanços opostos, unidos por patamar e que se prolonga por outros dois, convergentes. No eixo das escadas, encontra-se um lago octogonal, ladeado por bancos com esculturas alusivas às estações do ano, desenvolvendo-se o jardim através de canteiros de buxo de desenho geométrico.
A outra ala do imóvel pauta-se pela mesma regularidade na abertura dos vãos, integrando a capela numa das extremidades. O seu alçado é um dos poucos elementos dinâmicos do conjunto. Definido por pilastras, é aberto pelo portal, com frontão em arco conopial, cujo vértice se liga ao entablamento que suporta o frontão, de lanços contracurvados, que remata a fachada. A verticalidade desta composição é ainda mais acentuada pela cruz sobre a empena, assente numa base alta, e que se eleva bem acima da linha dos telhados.
Não é conhecida a data de edificação da casa, mas as suas características apontam para uma época avançada do século XVIII (AZEVEDO, 1969, p. 174), muito embora algumas soluções, e a depuração dos alçados, possa indicar a existência de um núcleo anterior, seiscentista.
(Rosário Carvalho)
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias1

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Solares PortuguesesAZEVEDO, Carlos deEdição1988Lisboa

IMAGENS

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