Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Edifício da Travessa da Fábrica das Sedas
Designação
DesignaçãoEdifício da Travessa da Fábrica das Sedas
Outras Designações / PesquisasFábrica dos Pentes / Edifício na Travessa da Fábrica das Sedas, n.º 37 a 49 (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Edifício
TipologiaEdifício
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaLisboa/Lisboa/Santo António
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Travessa da Légua da PóvoaLisboa Número de Polícia:
Travessa da Fábrica dos PentesLisboa Número de Polícia:
Travessa da Fábrica das SedasLisboa Número de Polícia: 37-49
LATITUDE LONGITUDE
38.722815-9.155922
DistritoLisboa
ConcelhoLisboa
FreguesiaSanto António
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 45/93, DR, I Série-B, n.º 280, de 30-11-1993 (ver Decreto)
Edital N.º 93/82 de 22-07-1982 da CM de Lisboa
Despacho de concordância de 11-02-1982 do Secretário de Estado da Cultura
Parecer de 27-11-1981 do órgão consultivo do IPPC a propor a classificação como IIP
Proposta de classificação de 21-10-1981 do IPPC
ZEPPortaria n.º 1099/95, DR, I Série-B, n.º 207, de 7-09-1995 (sem restrições) (ZEP da Mãe-d'Água e Aqueduto das Águas Livres (troço das Amoreiras), da Fábrica das Sedas e do edifício da Travessa da Fábrica das Sedas, 34-79) (ver Portaria)
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914630
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaA Fábrica de Sedas do Rato foi fundada por alvará régio em 1734, na zona que na época era designada Cotovia, no alto de uma das colinas de Lisboa. O edifício, concluído em 1741, é considerado a primeira obra de Carlos Mardel em Portugal (ROSSA, Walter, 1998), e embora não tenha sofrido grandes danos com o terramoto de 1755, foi integrado nos planos de renovação urbanística da cidade de Lisboa.
Assim, em consequência de uma política governativa de incremento industrial, e não tanto em correlação com os estragos provocados pelo terramoto, a zona que a partir de então viria a ser designada como Rato foi reorganizada. Carlos Mardel e Eugénio dos Santos desenharam uma nova área urbanística, o Bairro das Águas Livres que, tendo como pólo centralizador a fábrica de fiação, então já designada Real Fábrica das Sedas, formava uma espécie de bairro operário.
Partindo do edifício fabril, no topo, os arquitectos planearam a abertura de uma praça, a partir da qual foram rasgadas diversas ruas, nas quais se edificaram prédios de estrutura pombalina, semelhantes aos que se edificavam na Baixa, e que serviriam de residência dos fabricantes que trabalhavam na fiação de sedas. Uma vez que estes trabalhadores eram considerados, pelo regimento pombalino de 1757, pequenos empresários que dependiam directamente da fábrica, os privilégios de que usufruíam garantiam-lhes casa, oficina e equipamentos próprios no novo bairro, junto à unidade fabril.
Deste conjunto faziam ainda parte um jardim, onde foram plantadas várias amoreiras para abastecer a fiação de seda, uma pequena capela dedicada a Nossa Senhora de Monserrate, e o Chafariz do Rato, edificado num dos ângulos da praça fronteira à fábrica.
O edifício que se situa na Travessa da Fábrica dos Pentes é um dos poucos que subsiste deste conjunto, juntamente com o que se situa na Praça das Amoreiras, onde está sediada a Fundação Arpad Szenes/Vieira da Silva. De planta rectangular, divide-se em dois pisos, apresentando uma estrutura de linhas simples, sem qualquer programa decorativo, marcada pela disposição rítmica regular de portas e janelas.
Catarina Oliveira
IGESPAR,I.P./ Outubro de 2008
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens2
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Além da Baixa. Indícios de Planeamento Urbano na Lisboa SetecentistaROSSA, WalterEdição1998Lisboa Tipo : Colecção - Arte e Património Olhar privilegiadamente arquitectónico centrado topograficamente nas zonas urbanas que transcendem os limites da Baixa. Abordagem original pelo relevo dado a Manuel da Maia e pela problematização da tradição técnica e científica da engenharia portuguesa.
Monte Olivete, minha aldeiaFRANÇA, José-AugustoEdição2001Lisboa

IMAGENS

Edifício da Travessa da Fábrica das Sedas - Fachada principal

Edifício da Travessa da Fábrica das Sedas - Fachada principal: janela de guilhotina

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