Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Igreja Românica de Santa Maria do Castelo de Vilar Maior
Designação
DesignaçãoIgreja Românica de Santa Maria do Castelo de Vilar Maior
Outras Designações / PesquisasIgreja Românica de Santa Maria do Castelo de Vilar Maior (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Igreja
TipologiaIgreja
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaGuarda/Sabugal/Aldeia da Ribeira, Vilar Maior e Badamalos
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- a noroeste da EM 567, junto ao cemitério de Vilar Maior- Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.475574-6.938281
DistritoGuarda
ConcelhoSabugal
FreguesiaAldeia da Ribeira, Vilar Maior e Badamalos
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 2/96, DR, I Série-B, n.º 56, de 6-03-1996 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9913929
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaPrimitiva matriz da localidade, a sua construção deve situar-se pela segunda metade do século XII ou, em alternativa, ao longo do século seguinte. O castelo foi erguido após as conquistas beirãs de D. Fernando Magno e, nos duzentos anos seguintes, Vilar Maior foi vila leonesa, ao que tudo indica em progressiva afirmação, a ponto de justificar o amuralhamento integral do povoado. A igreja matriz está relacionada com esta dinâmica populacional, em que a vila teve um cunho militar importante, no contexto de fronteira entre Portugal e Leão.
O que resta do templo, destelhado e com assinalável erosão ao nível dos cunhais e do aparelho construtivo, limita-se à capela-mor românica, de planta rectangular e fenestrada por pequena janela oriental a eixo. O corpo foi demolido pouco antes de 1925, sendo a sua pedra aproveitada na construção do cemitério fronteiro.
Não existem dados concretos a respeito da evolução histórico-artística do imóvel, mas é de presumir que tenha sido objecto de, pelo menos, uma renovação. Assim o sugere o arco triunfal, a pleno centro, assente sobre impostas salientes e com uma amplitude de vão desproporcional em relação às dimensões da ábside. Poderemos estar perante uma reforma de época moderna, embora esta excessiva abertura possa também ser indicador de uma cronologia relativamente tardia para o conjunto, já em pleno século XIII. Em todo o caso, ambas estas perspectivas, só poderão ser confirmadas após um estudo monográfico do conjunto, com possível intervenção arqueológica e análise de documentação eventualmente remanescente.
Em 1320-21, o templo consta da lista de todas as igrejas existentes no reino. Menos de dois séculos depois, no período manuelino, ele foi desenhado por Duarte d'Armas, apresentando então campanário de dupla sineira, semelhante ao que coroava a igreja de São Pedro da mesma vila. Supõe-se que, junto ao templo, terá existido um cemitério medieval, dele procedendo uma estela discóide de forma pouco definida e decorada, numa das faces, com uma cruz de braços idênticos (BENTO, 2000, p.58).
PAF
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Vilar Maior. História, monumentos e lendasDIAS, Mário SimõesEdição1996Coimbra
"Cabeceiras de sepultura de Vilar Maior - Sabugal", Munda, nº39, pp.57-71BENTO, José AlvesEdição2000Coimbra

IMAGENS

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