Igreja Românica de Santa Maria do Castelo de Vilar Maior | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Igreja Românica de Santa Maria do Castelo de Vilar Maior | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Igreja Românica de Santa Maria do Castelo de Vilar Maior (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Igreja | ||||||||||||
Tipologia | Igreja | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Guarda/Sabugal/Aldeia da Ribeira, Vilar Maior e Badamalos | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Guarda | ||||||||||||
Concelho | Sabugal | ||||||||||||
Freguesia | Aldeia da Ribeira, Vilar Maior e Badamalos | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 2/96, DR, I Série-B, n.º 56, de 6-03-1996 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9913929 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Primitiva matriz da localidade, a sua construção deve situar-se pela segunda metade do século XII ou, em alternativa, ao longo do século seguinte. O castelo foi erguido após as conquistas beirãs de D. Fernando Magno e, nos duzentos anos seguintes, Vilar Maior foi vila leonesa, ao que tudo indica em progressiva afirmação, a ponto de justificar o amuralhamento integral do povoado. A igreja matriz está relacionada com esta dinâmica populacional, em que a vila teve um cunho militar importante, no contexto de fronteira entre Portugal e Leão. O que resta do templo, destelhado e com assinalável erosão ao nível dos cunhais e do aparelho construtivo, limita-se à capela-mor românica, de planta rectangular e fenestrada por pequena janela oriental a eixo. O corpo foi demolido pouco antes de 1925, sendo a sua pedra aproveitada na construção do cemitério fronteiro. Não existem dados concretos a respeito da evolução histórico-artística do imóvel, mas é de presumir que tenha sido objecto de, pelo menos, uma renovação. Assim o sugere o arco triunfal, a pleno centro, assente sobre impostas salientes e com uma amplitude de vão desproporcional em relação às dimensões da ábside. Poderemos estar perante uma reforma de época moderna, embora esta excessiva abertura possa também ser indicador de uma cronologia relativamente tardia para o conjunto, já em pleno século XIII. Em todo o caso, ambas estas perspectivas, só poderão ser confirmadas após um estudo monográfico do conjunto, com possível intervenção arqueológica e análise de documentação eventualmente remanescente. Em 1320-21, o templo consta da lista de todas as igrejas existentes no reino. Menos de dois séculos depois, no período manuelino, ele foi desenhado por Duarte d'Armas, apresentando então campanário de dupla sineira, semelhante ao que coroava a igreja de São Pedro da mesma vila. Supõe-se que, junto ao templo, terá existido um cemitério medieval, dele procedendo uma estela discóide de forma pouco definida e decorada, numa das faces, com uma cruz de braços idênticos (BENTO, 2000, p.58). PAF | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Vilar Maior. História, monumentos e lendas | DIAS, Mário Simões | Edição | 1996 | Coimbra | |
"Cabeceiras de sepultura de Vilar Maior - Sabugal", Munda, nº39, pp.57-71 | BENTO, José Alves | Edição | 2000 | Coimbra |