Anta do Alcogulo II | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Anta do Alcogulo II | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Anta 2 do Alcogulo / Anta do Alcogulo II / Anta do Milhar do Cabeço IV (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / (Ver Ficha em www.arqueologia.patrimoniocultural.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Anta | ||||||||||||
Tipologia | Anta | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Portalegre/Castelo de Vide/São João Baptista | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Portalegre | ||||||||||||
Concelho | Castelo de Vide | ||||||||||||
Freguesia | São João Baptista | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 22051577 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Sítio A Anta do Alcogulo II localiza-se na Coutada do Alcogulo, freguesia de São João Baptista, concelho de Castelo de Vide. Encontra-se sensivelmente a 6,5 km a oeste de Castelo de Vide e 1 km a norte da Coutada. Implanta-se numa pequena elevação, entre as Ribeiras de Nisa, 650 metros a nascente, e a de Cogulo, 900 metros a poente. Integra a designada Necrópole Megalítica do Alcogulo constituída por três monumentos (ver Antas da Coutada do Alcogulo e Alcogulo III), mas que, no século XIX, ainda conservava um conjunto de cinco antas. Este monumento funerário megalítico apresenta câmara e corredor bem diferenciados. A câmara sepulcral é poligonal, com cerca de 3,40 metros de diâmetro, formada por sete esteios de granito. Não se conserva a laje de cobertura. O corredor, paralelo, orientado a nascente, é longo, com um comprimento de 5,5 metros e largura de 1,06 metros, dispondo-se três ortóstatos de cada lado (três preservados no lado norte e dois no lado sul) com duas lajes de cobertura in situ. A mamoa é bastante acentuada cobrindo os esteios até meia altura, apesar da afectação causada pela construção da linha de caminho de ferro. História A edificação da Anta da Coutada do Alcogulo baliza-se entre o último quartel do 4º milénio e meados do 3º milénio a.n.e., atendendo à sua tipologia construtiva e espólio recolhido (Neolítico Final/Calcolítico). São conhecidas referências documentais a monumentos megalíticos na bacia hidrográfica do Rio Sever desde 1489, constando nas Ordenanzas del Concejo de Valencia de Alcantara onde assumem a função de marcos territoriais. No entanto, torna-se quase impossível reconhecer as mencionadas. A primeira menção publicada relativa à Anta em apreciação deve-se a Pereira da Costa no estudo Noções sobre o estado pré-histórico da terra e do homem seguidas da descripção de alguns dolmins ou antas de Portugal, que a escavou, em1868. O conjunto artefactual reunido nesta intervenção, composto por quatro machados de pedra polida, exumados junto ao esteio à esquerda da entrada está, atualmente, desaparecido. Mereceu, igualmente, a atenção de George e Vera Leisner, sendo aludida na publicação de 1959, Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen. O referido casal conduziu trabalhos arqueológicos numa das antas da necrópole e procedeu ao registo de materiais provenientes de aberturas clandestinas. Em 1975, Maria Conceição Rodrigues dirigiu uma contida escavação arqueológica no interior da câmara sepulcral, onde exumou diversos fragmentos cerâmicos, pontas de seta, placas em xisto e um ídolo de pedra. Foram realizadas escavações, em 1981, pelo Grupo de Arqueologia de Castelo de Vide, cujo espólio identificado foi recentemente estudado por Ana Paroleiro no âmbito da sua dissertação de mestrado, Estudo dos Recipientes Cerâmicos dos Monumentos Megalíticos do Concelho de Castelo de Vide, apresentada em 2016. Ana Vale DGPC, 2020 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 8 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Carta Arqueológica do Concelho de Castelo de Vide | RODRIGUES, Maria da Conceição Monteiro | Edição | 1975 | Lisboa | 130 est. + 1 mapa, il. Publicado a 1975 |
"Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen", Madrider Forschungen | LEISNER, Georg Klaus | Edição | 1959 | Berlim | |
"Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen", Madrider Forschungen | LEISNER, Vera | Edição | 1959 | Berlim | |
"Monumentos megalíticos da bacia hidrográfica do Rio Sever", IBN MARUÁN | OLIVEIRA, Jorge de | Edição | 1997 | Marvão | n.º 7, p. 774 |
Descripção de alguns dolmens ou Antas de Portugal | COSTA, Francisco A. Pereira da | Edição | 1868 | Lisboa | |
"Materiais arqueológicos da região de Castelo de Vide", Actas do 1º Encontro de História Regional de Local do Distrito de Portalegre | - | Edição | 1987 | ||
Portugal, 1001 sights an archaeological an historical guide (University of Calgary, Alberta, Canadá) | ANDERSON, James M. | Edição | 1994 | London | |
Portugal, 1001 sights an archaeological an historical guide (University of Calgary, Alberta, Canadá) | LEA, M. Sheriden | Edição | 1994 | London | |
"O megalitismo no concelho de Castelo de Vide ", Actas das 1ªs Jornadas de Arqueologia do Nordeste Alentejano | - | Edição | 1987 | Coimbra | |
Estudo dos Recipientes Cerâmicos dos Monumentos Megalíticos | PAROLEIRO, Ana Emília Barros | Edição | 2016 | Dissertação realizada no âmbito do Mestrado em Pré-história, Faculdade de letras da Universidade do Porto |