Quinta do Barão (conjunto constituído pelo solar, jardins e adega) | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Quinta do Barão (conjunto constituído pelo solar, jardins e adega) | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Solar, jardins e adega da Quinta do Barão / Solar da Quinta do Barão / Quinta da Lapa (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Quinta | ||||||||||||
Tipologia | Quinta | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Cascais/Carcavelos e Parede | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Cascais | ||||||||||||
Freguesia | Carcavelos e Parede | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 5/2002, DR, I Série-B. n.º 42, de 19-02-2002 (ver Decreto) Edital N.º 494/98 de 28-09-1998 da CM de Cascais Despacho de homologação de 19-11-1997 do Ministro da Cultura Proposta de 26-02-1993 da DR de Lisboa do IPPAR para que a classificação se circrunscreva aos elementos que mereceram a concordância do Secretário de Estado da Cultura Proposta de 3.0-4-1992 da CM de Cascais para correcção dos limites do bem a classificar Despacho de concordância de 16-05-1990 do Secretário de Estado da Cultura Despacho de concordância de 10-05-1990 do presidente do IPPC Parecer de 15-02-1990 do Conselho Consultivo do IPPC a propor a classificação como IIP Em 4-04-1989 a CM de Cascais enviou elementos para a instrução do processo de classificação Proposta de classificação de 13-04-1988 da Comissão do Património Histórico Cultural da CM de Cascais | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 402/2010, DR, 2.ª série, n.º 114, de 15-06-2010 (sem restrições) (ver Portaria) Edital N.º 235/09 de 15-05-2009 da CM de Cascais Despacho de homologação de 28-01-2008 da Ministra da Cultura Parecer favorável de 16-05-2007 do Conselho Consultivo do IPPAR Proposta de reformulação de 27-03-2007 da DR de Lisboa Despacho de homologação de 19-11-1997 do Ministro da Cultura Proposta de 8-01-1997 da DR de Lisboa Despacho de concordâncis de 16-05-1990 do Secretário de Estado da Cultura Despacho de concordância de 10-05-1990 do presidente do IPPC Despacho de concordância de 9-05-1990 do vice-presidente do IPPC Parecer de 15-02-1990 do Conselho Consultivo do IPPC a propor que o limite da ZEP seja o definido pelo muro que rodeia a quinta | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181504 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | As mais antigas referências que se conhecem relativamente à Quinta do Barão e respectiva casa remontam ao século XVIII e informam-nos que os terrenos foram adquiridos pelo mestre de obras responsável pela direcção das obras do Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras, Jacinto Isidoro de Sousa. Teria sido ele a construir o primeiro edifício habitacional (DIAS, 1993, p. 51). Após a sua morte, a viúva vendeu, em 1794, toda a propriedade ao Barão de Moçâmedes, que pertencia à família Almeida e Vasconcelos. Este, foi responsável por alguns melhoramentos na casa, nomeadamente a pintura dos brasões nos tectos, imputando-se-lhe, ainda, a plantação da vinha. A Quinta e as actividades agrícolas aí desenvolvidas, entre as quais se destaca a produção da vinha, foram conhecendo, ao longo dos anos, épocas melhores e outras piores, ganhando especial importância o período que se seguiu ao ataque de filoxera das primeiras décadas do século XX. As adegas foram reconstruídas em 1917, sendo então dotadas do mais recente equipamento. Até esta data, a Quinta do Barão parece ter sido uma propriedade rústica, com casa de habitação caracterizada por uma grande depuração, a que se reuniam as dependências e anexos de feição agrícola, como a adega. O seu aspecto actual deve-se à campanha de obras ocorrida em 1944, e que ampliou o imóvel dotando-o de um conjunto de painéis azulejares setecentistas que lhe imprimem a feição nobre e solarenga que hoje observamos. Com três pisos de vãos simétricos e de grande depuração, a casa ganha especial interesse no seu alçado Sul, com dois lanços de escadas que convergem num alpendre de acesso ao primeiro piso. Todas elas, incluindo o alçado das escadas, aberto por arco de volta perfeita, são revestidas por painéis de azulejo de molduras polícromas com concheados rococó e cenas figurativas a azul e branco. Retirados de outros imóveis demolidos, são exemplares datados de cerca de 1770. A varanda coberta, num dos ângulos desta mesma fachada, exibe azulejos semelhantes. No interior observam-se novos conjuntos de azulejos, monócromos, de época ligeiramente anterior, mas também de gosto rococó. Na capela, há a assinalar um altar de talha dourada e os azulejos com a representação de São Jacinto, São Joaquim e São Paulo. A partir de 1951, a atenção recaiu sobre os jardins, intervencionados neste período, e exibindo apontamentos azulejares, esculturas e bustos diversos. Uma última referência para as instalações dos empregados, onde os tons de amarelo realçam as linhas de força dos edifícios, na generalidade, muito depurados. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 22 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Azulejaria em Portugal no século XVIII | SIMÕES, J. M. dos Santos | Edição | 1979 | Lisboa | |
A Quinta de Recreio dos Marqueses de Pombal, Oeiras: contributo para o estudo da arte paisagista no século XVIII | DIAS, Rodrigo Alves Rodrigues | Edição | 1987 | Oeiras |
Quinta do Barão - Fachada principal (CMC, 1989)
Quinta do Barão - Portaria n.º 402/2010, DR, 2.ª série, n.º 114, de 15-06-2010 - Texto e planta do diploma
Quinta do Barão - Zona envolvente: adegas
Quinta do Barão - Vista geral da adega
Quinta do Barão - Adega: corpo central e acesso
Quinta do Barão - Adega: pormenor do registo superior do corpo central
Quinta do Barão - Fachada principal: guarda esquerda da escadaria revestida por painel de azulejos (CMC, 1989)
Quinta do Barão - Fachada principal: guarda direita da escadaria revestida por painel de azulejos historiado, de 1770 (CMC, 1989)
Quinta do Barão - Fachada posterior e a sua articulação com o jardim (CMC, 1989)
Quinta do Barão - Interior da capela: tecto (CMC, 1989)
Quinta do Barão - Jardim: Bustos neo-clássicos suportados por pedestais estriados a ladear um caminho pedonal do jardim (CMC, 1989)
Quinta do Barão - Adega: pormenor da fachada
Quinta do Barão - Jardim: pormenor de azulejos policromos decorando assentos (CMC, 1989)
Quinta do Barão - Fachada: adufa revestida com painéis de azulejos
Quinta do Barão - Interior da capela: painel de azulejos representando São Paulo (CMC, 1989)
Quinta do Barão - Interior do lagar (CMC, 1989)
Quinta do Barão - Fachada principal da capela (CMC, 1989)
Quinta do Barão - Interior da capela: retábulo lateral ladeado por painéis de azulejos representando Santo António e São Paulo (CMC, 1989)
Quinta do Barão - Interior da capela: retábulo-mor (CMC, 1989)
Quinta do Barão - Jardim: fonte com escultura de profeta (CMC, 1989)
Quinta do Barão - Interior da capela reposteiro com brasão da família Riba D' Ave (CMC, 1989)
Quinta do Barão - Painel de azulejos representando Baco (CMC, 1989)
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