Igreja de São Genísio | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Igreja de São Genísio | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Igreja de São Genízio / Igreja Paroquial de Genísio / Igreja de Santa Eulália (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Igreja | ||||||||||||
Tipologia | Igreja | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Bragança/Miranda do Douro/Genísio | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Bragança | ||||||||||||
Concelho | Miranda do Douro | ||||||||||||
Freguesia | Genísio | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Procedimento caducado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Procedimento caducado nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, N.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma) Despacho de abertura de 15-05-2003 do presidente do IPPAR, proferido sobre parecer do Conselho Consultivo | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | As mais antigas referências à povoação de Genísio remontam ao século XIII, mais precisamente a 1262, quando o território, pertencente a Ruy Pays e Orraca Afonso, foi doado ao mosteiro hospitalário de Moreruela, na posse do qual se manteve até à criação da Diocese de Miranda do Douro, em 1545 (MOURINHO, 1995, p. 150). Não se conhece a que época remonta a primeira igreja de Genísio, embora deste período se conserve uma pia baptismal, decorada pela cruz dos hospitalários. É possível que, entre este primeiro templo e o actual, erguido em meados do século XVIII, tivessem ocorrido outras campanhas de obras, mas não subsistiram marcas e a sua memória, se a houve, perdeu-se. Chegamos assim a 1745, data presente no púlpito actual, e que deverá ajudar a balizar a reconstrução do templo. Acompanhamos a evolução desta intervenção, que se prolongou até ao final da centúria certamente devido às dificuldades económicas da paróquia, graças às inscrições que datam os vários elementos da igreja. Assim, à campanha arquitectónica da nave, ainda na primeira metade de Setecentos, seguiu-se a abertura da porta do Baptistério, em 1777. O último quartel da centúria ficaria marcado pelos trabalhos na cabeceira, iniciados em 1787 com o arco triunfal, pago a expensas do abade José Manuel de Miranda e do povo. Em 1792 era a vez da capela-mor, esta custeada pelo abade, e da sineira, sobre a fachada da igreja. Três anos mais tarde, eram pintados os caixotões do tecto da capela-mor, com motivos florais e legendas latinas alusivas à padroeira do templo, Santa Eulália. Sobre esta última intervenção, António Rodrigues Mourinho (IDEM, p. 152) cujos estudos temos vindo a seguir, propõe o nome do mestre José Gonçalves, natural de Vila Praia de Âncora, como o responsável pela obra da capela-mor e da sineira. O autor chega a esta conclusão através da comparação com outros templos da região, nomeadamente, com o de São Pedro da Silva, com o da paroquial da Granja de São Pedro da Silva, ou ainda com a capela-mor da igreja de Fonte Ladrão, conhecendo, no entanto, a ligação entre este mestre e o abade de Genísio que, em 1786-87, negociava a obra da igreja da Granja com José Gonçalves. O seu trabalho na igreja de Genísio reflecte, todavia, alguns problemas, principalmente ao nível da ligação entre a nave e a capela-mor, onde foi necessário cortar os arcos dos altares colaterais. Na fachada há a assinalar o portal, de verga abatida, com cornija, sobrepujado por óculo quadrilobado e a empena truncada pela dupla sineira de remate em frontão triangular. O interior, desenvolve-se em planta longitudinal, de nave única e capela-mor também rectangular mas mais elevada em relação ao corpo. Para além do coro alto, destaca-se o púlpito a que já fizemos referência, as capelas laterais e colaterais, com retábulos de talha dourada e polícroma, tal como o retábulo-mor, e as cantarias pintadas com motivos fitomórficos do arco triunfal, dos vãos e do púlpito. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Arquitectura Religiosa da Diocese de Miranda do Douro (1545-1800) | MOURINHO JÚNIOR, António Rodrigues | Edição | 1995 | Bragança |