Ruínas da «Casa dos Mouros» | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Ruínas da «Casa dos Mouros» | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Albergaria de São Martinho (Ruínas) / Casa dos Mouros / Albergaria de São Martinho (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Albergaria | ||||||||||||
Tipologia | Albergaria | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Santarém/Santarém/União de Freguesias da cidade de Santarém | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Santarém | ||||||||||||
Concelho | Santarém | ||||||||||||
Freguesia | União de Freguesias da cidade de Santarém | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 281/2014, DR, 2.ª série, n.º 82, de 29-04-2014 (ver Portaria) Parecer de 26-03-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura a propor que a categoria de classificação seja alterada para MIP, de acordo com a legislação em vigor Despacho de homologação de 6-11-1978 da Secretária de Estado da Cultura Parecer favorável de 6-11-1978 da COISPCN Informação favorável de 13-05-1977 da DGPC Proposta de 29-04-1977 de João Ludgero Marques e Vítor Serrão para a classificação como IIP | ||||||||||||
ZEP | Despacho de 3-03-2014 do diretor-geral da DGPC a determinar a revisão da proposta Anúncio n.º 21/2013, DR, 2.ª série, n.º 13, de 18-01-2013 (ver Anúncio) Parecer favorável de 26-03-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta de 10-02-2012 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914631 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Ruínas de difícil atribuição e características, situadas na encosta de São Mateus, por detrás do teatro Rosa Damasceno, parecem remanescer delas, segundo alguns autores, apenas vestígios da sua feição maneirista. Maria Ângela Beirante, pelo contrário, considera-as como resquícios de um templo dedicado a Mitra, com datação possível dos sécs. II-III, baseando-se na descoberta de estruturas anteriores ao séc. XVII - de entre as quais o oratório do séc. XVI, a denominada "Casa dos Mouros" -, ao mesmo tempo que colocou outras hipóteses interpretativas, como a do culto a Cíbele, ao qual se associava o anteriormente referido culto de Mitra. (CUSTÓDIO, J., 1996, p. 143). As características formais deste edifício perderam-se quase na sua totalidade, pelo que assume uma vertente de vestígios soterrados, em consequência, quer de obras, quer dos entulhos locais. Só do lado de Santa Cruz, na Ribeira de Santarém, é possível visualizar as ruínas, pelo menos de um ponto de vista de edifício construído, ou seja, uma parede - que aparenta ser o vestígio de uma antiga muralha -, para além de alguns contrafortes, de uma porta e de uma janela. (CUSTÓDIO, J., 1996, p. 133). Na verdade, a planta desta edificação compreende um compartimento circular arruinado, bem como um segundo, ao qual se acede a partir da porta de entrada, de um corredor e de uma sala final, esta última coberta por uma cúpula. Quanto ao seu interior, ele é todo abobadado em tijoleira, sendo de caixotões, de meio canhão e organizada em três secções, ou ordens, na primeira sala do edifício, sugerindo-se que o centro vital de todo este conjunto fosse desempenhado pela denominada "casa da cúpula", perfeita de cruzamento de arestas modeladas igualmente em tijoleira. Ainda em relação ao interior, verificamos que as paredes apresentam doze pequenos nichos de abóbada semi-esférica. (CUSTÓDIO, J., 1996, p. 134). Entretanto, foi construída, no local, uma agência do Banco de Portugal, para além do próprio teatro da cidade, o que deverá condicionar qualquer intervenção de recuperação destas ruínas, para o que será absolutamente imprescindível levar a efeito, não apenas escavações arqueológicas, como inserí-las no circuito mais alargado correspondente ao património protegido. (CUSTÓDIO, J., 1996, p. 134). [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 7 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 8 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Albergaria de S. Martinho (ou Ruínas de Capela do Séc. XII)", Património Monumental de Santarém | CUSTÓDIO, Jorge | Edição | 1996 | CMS | |
"Santarém Romana", Santarém Cidade do Mundo | CUSTÓDIO, Jorge | Edição | 1996 | CMS | |
"Santarém Romana", Santarém Cidade do Mundo | VIEGAS, Catarina Ferrer Dias | Edição | 1996 | CMS | |
Santarém: a Cidade e os Homens | Museu Distrital de Santarém | Edição | 1977 | Santarém Número : 87 Data do Editor : 1977 | |
História de Santarém Edificada | VASCONCELOS, Pe. Inácio da Piedade | Edição | 1740 | Local de Edição - Lisboa Publicado a 1740 | |
Monumentos e Lendas de Santarém | BRANDÃO, Zeferino N. G. | Edição | 1883 | Local de Edição - Lisboa | |
A Albergaria de S. Martinho - Santarém. Relatório Preliminar. | GONÇALVES, João Ludgero Marques; SERRÃO, Vítor Manuel | Edição | 1977 | Santarém Data do Editor : 1977 | |
Santarém: História e Arte | SERRÃO, Joaquim Veríssimo | Edição | 1951 | Publicado a 1959 Data do Editor : 1951 | |
Santarém, Princesa das Nossas Vilas | FEIO, A. Areosa | Edição | 1929 | Local de Edição - Santarém Data do Editor : 1929 |
Ruínas da «Casa dos Mouros» - Vista geral do exterior
Ruínas da «Casa dos Mouros» - Vista da abóbada da sala de entrada
Ruínas da «Casa dos Mouros» - Vista do interior em direcção ao portal
Ruínas da «Casa dos Mouros» - Vista da porta que dá acesso à torre
Ruínas da «Casa dos Mouros» - Vista interior da janela
Ruínas da «Casa dos Mouros» - Planta com a delimitação e a ZEP proposta pela DRCLVT e a SPAA do CNC (há despacho a mandar rever)
Ruínas da «Casa dos Mouros» - Planta com a delimitação e a ZGP em vigor
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