Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Casa Grande de Oliveira do Conde
Designação
DesignaçãoCasa Grande de Oliveira do Conde
Outras Designações / PesquisasCasa Grande de Oliveira do Conde (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Casa
TipologiaCasa
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViseu/Carregal do Sal/Oliveira do Conde
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Rua NovaOliveira do Conde Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.437772-7.966947
DistritoViseu
ConcelhoCarregal do Sal
FreguesiaOliveira do Conde
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914630
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaEdificada na segunda metade do século XVIII, a Casa Grande de Oliveira do Conde pertenceu, já na centúria de Oitocentos (1878), ao 1º Visconde de Oliveira do Conde, Miguel Borges de Castro Tavares de Azevedo, que aqui habitou com sua mulher, Ana Soares de Albergaria. Esta, pertencia à importante família cujo Solar e respectivos jardins se situavam na mesma rua, sendo mesmo possível que a Casa Grande tenha pertencido, anteriormente, aos Soares de Albergaria.
À semelhança do que acontecia com grande parte das casas nobres edificadas em Portugal no século XVIII, principalmente a nível regional, os imóveis desenvolviam-se em comprimento, através de longas fachadas, de grande unidade, com muitos vãos de disposição simétrica e ritmo convergente no portal principal, ao centro. Na realidade, mais do que tirar partido de uma planta dinâmica, a arquitectura setecentista confinou-se à animação plástica das fachadas, onde não deixava de estar presente o brasão dos proprietários, símbolo do poder e do prestígio que se pretendia transmitir.
Todas estas características estão presentes na Casa Grande, dividindo-se, a frontaria, em três secções formadas por pilastras - um corpo central e dois laterais, mais reduzidos, correspondendo um deles à capela.
A importância do piso nobre é evidente na decoração das janelas dos dois andares, uma vez que o superior apresenta uma série de vãos idênticos, com moldura recortada e remate em forma de concha que parece destacar-se da parede. O ritmo é interrompido, apenas, ao centro, por uma janela de sacada, que se liga à composição inferior, ou seja, ao portal principal. Este, exibe lintel contracurvado e é ladeado por dois óculos que, por sua vez, enquadram duas janelas, em que as conchas superiores são ainda mais projectadas.
A zona central do imóvel (com porta e janela de sacada), destaca-se ainda por se elevar ao nível da cornija, formando um semicírculo onde se inscreve o brasão de armas da família.
Por sua vez, os corpos laterais são idênticos, com portal encimado por frontão de volutas, interrompido por óculo quadrilobado, a que se sobrepõe uma vieira, projectada. A capela distingue-se, apenas, por exibir um frontão contracurvado coroado por uma cruz, já na zona superior à cimalha que percorre todo o edifício. No seu interior, destaca-se o retábulo-mor, de talha rococó.
A unidade decorativa deste conjunto, em que a concha desempenha um papel de grande uniformidade, é complementada pela escadaria de entrada, de fortes balaústres, a partir da qual se distribui o espaço interno.
Rosário Carvalho
Processo
Abrangido em ZEP ou ZPSolar dos Soares de Albergaria
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Solares PortuguesesAZEVEDO, Carlos deEdição1988Lisboa
Roteiro Turístico - Solares e Casas Solarengas do Município de Carregal do SalRIBEIRO, Carla Marisa da CostaEdição2012Carregal do Sal

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