Igreja Matriz de Oliveira de Azeméis, incluindo a escadaria | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Igreja Matriz de Oliveira de Azeméis, incluindo a escadaria | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Igreja de São Miguel, matriz de Oliveira de Azeméis / Igreja Paroquial de Oliveira de Azeméis / Igreja de São Miguel (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Igreja | ||||||||||||
Tipologia | Igreja | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Aveiro/Oliveira de Azeméis/Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Macinhata da Seixa e Madail | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Aveiro | ||||||||||||
Concelho | Oliveira de Azeméis | ||||||||||||
Freguesia | Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Macinhata da Seixa e Madail | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 45/93, DR, I Série-B, n.º 280, de 30-11-1993 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9823125 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Edificada entre os anos de 1719 e 1729, na zona norte do núcleo mais antigo da vila, a igreja matriz de Oliveira de Azeméis veio substituir a anterior, que se pensa ter existido no denominado sítio do Passal, local onde se construiu a nova cadeia (GONÇALVES, 1959). A monumentalidade da fachada principal, e a escadaria fronteira, que se desenvolve em diferentes patamares, emprestam ao conjunto uma cenografia de cariz barroco, bem presente na ideia de escadório. Todavia, e apesar da data de edificação, o modelo utilizado para o templo encontra-se mais próximo da arquitectura chã seiscentista, num eclectismo que não deixa de ser próprio da época. Por sua vez, as campanhas decorativas do interior alternam entre o figurino do final do século XVII e o barroco pleno, ou joanino, posteriormente enriquecidas por estuques oitocentistas e azulejaria do século XX. O alçado principal apresenta duas torres laterais, e um pano central, separados por pilastras. As torres são abertas por duas janelas, de frontões semicirculares e triangulares, interrompidos por esfera e cruz, respectivamente. A estas correspondem, ao centro, o portal principal e, no registo seguinte, o nicho e as duas janelas que o flanqueiam. O portal é definido por pilastras, que suportam o entablamento e são prolongadas por pináculos que enquadram o nicho, de frontão triangular interrompido, e onde se exibe a imagem de São Miguel, a quem a igreja foi dedicada. A cornija une os três panos, sendo o central coroado por frontão triangular, com óculo aberto no tímpano, e os restantes prolongados pelas torres, com sineiras de volta perfeita e remate em cúpula. Os azulejos que revestem a fachada são obra de 1927, e foram produzidos na Fábrica Fonte Nova, de Aveiro. São de padrão industrial, à excepção dos dois painéis que ladeiam o portal, com cenas figurativas. No interior, de nave única e capela-mor rectangular, mantém-se a mesma depuração, repetindo-se o desenho dos frontões quer no arco triunfal, quer nos altares laterais e colaterais. Os da nave, com retábulos de talha dourada, de gosto seiscentista, são definidos por arcos de volta perfeita sobre impostas, terminando em frontão semicircular interrompido. O arco triunfal, de volta perfeita, termina num frontão triangular interrompido, e é flanqueado por outros dois, também de volta perfeita mas com remates mais próximos dos da nave. As janelas exibem sanefas barrocas, tal como os púlpitos, a meio do corpo da igreja. O silhar de azulejos é já do século XX. O coro alto assenta sobre um amplo arco abatido. Na capela-mor, o retábulo de talha dourada foi executado pelo entalhador portuense Luís Pereira da Costa, contratado para o efeito a 27 de Agosto de 1731. A tela que, por vezes, fecha o camarim, representa a Ressurreição, e foi pintada por Marques da Silva Oliveira, do Porto. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Aveiro | GONCALVES, António Nogueira | Edição | 1959 | Lisboa |