Designação |
Designação | Casa dos Corte Real, também denominada «dos Reis e Vasconcelos» |
Outras Designações / Pesquisas | Casa dos Reis e Vasconcelos / Casa dos Corte Real / Casa dos Reis e Vasconcelos (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) |
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Casa |
Tipologia | Casa |
Categoria | Arquitectura Civil |
Inventário Temático | |
Localização |
Divisão Administrativa | Aveiro/Oliveira de Azeméis/Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Macinhata da Seixa e Madail |
Endereço / Local | RUA | LOCAL | ZIP | REF | Rua da República | Oliveira de Azeméis | | Número de Polícia: 43, 47, 49 e 53 |
LATITUDE | LONGITUDE | 40.838634 | -8.477656 |
|
Distrito | Aveiro |
Concelho | Oliveira de Azeméis |
Freguesia | Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Macinhata da Seixa e Madail |
Proteção |
Situação Actual | Classificado |
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público |
Cronologia | Decreto n.º 45/93, DR, I Série-B, n.º 280, de 30-11-1993 (ver Decreto) |
ZEP | |
Zona "non aedificandi" | |
CLASS_NAME | Monumento |
Património Mundial | |
Património Mundial Designação | |
Cadastro | |
AFECTACAO | 12707538 |
Descrição Geral |
Nota Histórico-Artistica | Implantada em lugar de destaque no Largo da República, a Casa dos Corte Real é uma construção de linguagem maneirista que se impõe na malha urbana pelas suas dimensões, pela sobriedade das suas linhas e pela pedra de armas que exibe na fachada principal, símbolo do prestígio e do poder que gozavam os seus proprietários. A construção do imóvel remonta à segunda metade do século XVII, conforme indica a data de 1686 gravada na escadaria. Esta, é o principal elemento dinamizador da fachada, terminando em remates piramidais que enquadram a porta principal. A abertura dos restantes vãos é simétrica mas não regular. Do lado esquerdo duas portas no piso térreo correspondem a igual número de janelas de sacada no andar nobre, estas suportadas por mísulas. Do lado oposto, a porta do rés do chão é flanqueada por janelas, correspondendo às primeiras duas as sacada nobres e à última, a pedra de armas. A sua leitura é a seguinte: "escudo de tipo rectangular, esquartelado; no 1.° quartel três faixas veiradas, por Vasconcelos; no 2.° cinco brandões, por Brandões; no 3.° uma torre por Soares (os chamados de Toledo); no 4.° leão rompante, por Silvas; elmo voltado para a esquerda; por timbre o leão faixado dos primeiros; paquife na forma típica do tempo" (GONÇALVES, 1959). A fachada é prolongada por um corpo muito estreito, definido por pilastras, e onde apenas se abre uma porta e uma janela, ocupando a primeira a totalidade da largura do alçado. Segue-se o imponente frontispício da capela, cuja cruz exibe a data de 1697, ano que foi erguida a expensas do Capitão Dias Reis. Definida por pilastras rematadas por elevados pináculos, termina em frontão triangular com cruz na empena, também ela muito elevada, a denunciar uma tendência cenográfica mais próxima do barroco. O portal, de verga recta, é ladeado por janelas e encimado pela do coro. Tal como na casa, também aqui é a depuração e a quase ausência de decoração que impera. No interior apenas havia a assinalar o retábulo-mor, rococó, entretanto apeado. O brasão foi colocado já depois da construção do imóvel, pois as armas apenas foram concedidas em 1774 a José Henriques Vasconcelos da Costa. (RC) |
Processo | |
Abrangido em ZEP ou ZP | |
Outra Classificação | |
Nº de Imagens | 0 |
Nº de Bibliografias | 1 |