Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Pelourinho do Passô
Designação
DesignaçãoPelourinho do Passô
Outras Designações / PesquisasPelourinho de Paçô / Pelourinho de Passô (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Pelourinho
TipologiaPelourinho
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViseu/Moimenta da Beira/Passô
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Rua do EirôPassô Número de Polícia:
Largo do PelourinhoPassô Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
41.0197-7.709454
DistritoViseu
ConcelhoMoimenta da Beira
FreguesiaPassô
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO181501
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaO couto de Pallatiollo (palacete), ou Paçô, existia já em 1152, sob jurisdição do Bispo de Lamego. Foi doado por D. Afonso Henriques, ainda Infante, aos irmãos Mem e Egas Moniz, sendo este último o seu antigo aio. Teve desde então vários senhores, chegando a pertencer aos cónegos de Vila Boa do Bispo, de Marco de Canaveses. Embora não se lhe conheça foral, o Cadastro da População do Reino de 1527 já o indica como concelho. Foi extinto em 1834, e incorporado em Leomil; por extinção desde último, em 1855, ambos foram finalmente integrados em Moimenta da Beira. A freguesia conserva um velho pelourinho, atestando da sua anterior autonomia.
O pelourinho ergue-se sobre um grande afloramento granítico, em posição destacada, mas que cauza alguma estranheza. A plataforma consta de um único degrau quadrangular, de aresta, no qual assenta directamente a coluna. Esta tem fuste de secção quadrada na base e no topo, com arestas chanfradas na maior parte da sua altura, de forma a tomar a secção oitavada. Não existe capitel. O remate é constituído por um bloco com base talhada em tabuleiro quadrangular saliente, encimado por quatro colunelos cantonais, em redor de uma pirâmide quadrada de topo truncado e arredondado. Cada colunelo é rematado por um pequena esfera. Todos os elementos são lisos, à excepção de uma das faces da pirâmide do remate, onde se podem ver as armas do reino, na versão anterior à reforma de D. João II, de 1495 (ou seja, com os escudetes laterais deitados).
O pelourinho é muito singelo, e da factura algo rude, sendo possível encontrar outros monumentos com a mesma tipologia entre os séculos XV e XVII. As armas régias são de facto a única indicação cronológica de que dispomos. Estas terras foram doadas por D. Afonso V a Gonçalo Pinto, em 1465, sendo provável que a construção do pelourinho date de então, provavelmente na sequência de carta de foral dada pelo seu novo donatário.
Sílvia Leite
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias1

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário GeralMALAFAIA, E. B. de AtaídeEdição1997Lisboa

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