Tulha dos Cabrais | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Tulha dos Cabrais | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Tulha, Casa dos Condes e Câmara Municipal / Ecomuseu do Zêzere / Câmara Municipal de Belmonte (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / Tulha dos Cabrais / Ecomuseu do Zêzere (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / Casa dos Condes / Biblioteca e Arquivo Municipal de Belmonte / Museu dos Descobrimentos (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Edifício | ||||||||||||
Tipologia | Edifício | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Castelo Branco/Belmonte/Belmonte e Colmeal da Torre | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Castelo Branco | ||||||||||||
Concelho | Belmonte | ||||||||||||
Freguesia | Belmonte e Colmeal da Torre | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Em Vias de Classificação | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Em Vias de Classificação (Homologado como IM - Interesse Municipal) | ||||||||||||
Cronologia | Enviada cópia do processo pelo Ministério da Cultura à CM de Belmonte em 11-05-2010 a fim de ponderar a conclusão do procedimento Despacho de homologação de 28-08-1997 do Ministro da Cultura Parecer de 25-03-1997 do Conselho Consultivo do IPPAR a propor a classificação como VC Proposta de classificação de 19-04-1991 do IPPC Proposta de classificação de 19-12-1988 da CM de Belmonte | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel O edifício denominado Tulha dos Cabrais localiza-se no centor da povoação de Belmonte, junto ao edifício da Câmara Municipal. Esta estrutura servia originalmente como armazém de cereais, albergando atualmente o Ecomuseu do Zêzere. O edifício desenvolve-se numa planta retangular, cuja fachada principal apresenta portal de moldura em arco abatido sem decoração, encimado por frontão interrompido com a pedra de armas dos Condes de Belmonte, parcialmente destruída. Esta entrada é acedida por duas rampas de acesso, uma de cada lado do portal principal. Estas inclinações foram erigidas depois de aberta a estrada fronteira ao edifício, que provocou o desnível da entrada. A fachada possui ainda dois janelos gradeados ladeando o portal principal. As fachadas laterais possuem janelos iguais aos da fachada principal. A construção é rematada por um friso duplo que antecede o telhado, percorrendo toda a estrutura. O interior do edifício é um espaço único com seis pilares de granito que sustentam a cobertura de madeira, estando atualmente dividido e adaptado às funcionalidades do espaço museológico que aí se alberga. História A vila serrana de Belmonte recebeu o primeiro foral em 1199, época em que o seu castelo, que ocupa um dos topos da povoação, constituía um importante posto defensivo na linha defensiva do Alto Côa a partir de finais do século XII. A povoação está intrinsecamente ligada à memória dos Cabrais, a família de alcaides locais, e ao mais famoso integrante, Pedro Álvares Cabral. O cargo de alcaide-mor de Belmonte foi criado em 1466, no reinado de D. Afonso V, sendo o título hereditário entregue a Fernão Cabral, pai do descobridor do Brasil. A família Cabral passou então a ser a mais poderosa da vila, usufruindo de diversos privilégios, nomeadamente um vasto conjunto de propriedades anexas à Casa de Belmonte dos Cabrais. Em sequência do crescimento da produção agrícola dos seus domínios senhoriais, e no intuito de armazenar os géneros provenientes dos foros e das rendas, a família Cabral mandou edificar um grande celeiro, no terreno fronteiro ao solar onde habitavam na vila de Belmonte. Este depósito agrícola, que ficou conhecido como Tulha dos Cabrais, terá sido erigido entre a segunda metade do século XVI e os primeiros decénios do século XVII, estando ao serviço da família Cabral até ao final do século XIX. Depois da implantação da República, o edifício transformou-se num celeiro comunitário, sendo utilizado como tal ainda em 1954. No ano de 1997 iniciou-se o projeto de recuperação do imóvel, e a partir de 2001 o edifício passou a albergar o Ecomuseu do Zêzere, que continua a funcionar neste espaço. Catarina Oliveira DGPC, 2019 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | Zona Histórica da Vila de Belmonte | ||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Senhores, Cabrais e camponeses em Belmonte | CANELO, David Augusto | Edição | 2000 | Belmonte | |
Belmonte, Cabral e o descobrimento do Brasil | SILVA, Joaquim Candeias | Edição | 2000 | Belmonte |
Tulha dos Cabrais - Fachada principal
Tulha dos Cabrais - Fachadas posterior e lateral esquerda
Tulha dos Cabrais - Planta de localização
Tulha dos Cabrais - Fachada principal: porta rematada com pedra de armas