Solar de Vilar, anexos e jardim | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Solar de Vilar, anexos e jardim | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Solar em Aldeia de Vilar (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / Jardim do Solar de Vilar (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Solar | ||||||||||||
Tipologia | Solar | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viseu/Tondela/Vilar de Besteiros e Mosteiro de Fráguas | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viseu | ||||||||||||
Concelho | Tondela | ||||||||||||
Freguesia | Vilar de Besteiros e Mosteiro de Fráguas | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 111/2014, DR, 2.ª série, n.º 30, de 12-02-2014 (ver Portaria) Despacho de homologação de 3-12-1998 do Ministro da Cultura Parecer favorável de 24-03-199 do Conselho Consultivo do IPPAR, propondo que se incluam explicitamente os anexos e jardim Proposta de 3-05-1993 da DR de Coimbra do IPPAR para a classificação como IIP Processo instruído em 8-02-1993 pela CM de Tondela Processo iniciado em 1982 no IPPC | ||||||||||||
ZEP | Despacho de 24-06-2014 do diretor-geral da DGPC a enviar o processo à DRC do Centro para reanálise Proposta de 18-11-2011 da DRC do Centro | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O solar encontra-se implantado no cruzamento de diversas vias, salientando-se pela fachada monumental, com capela numa das extremidades. A sua construção remonta ao último quartel do século XVIII, inscrevendo-se no contexto da arquitectura civil de Setecentos, mas destacando-se pelo dinamismo criado pela escadaria que antecede a fachada principal. De acordo com os dados disponíveis, sabe-se que, em 1785, o seu proprietário, João Baptista Pimenta Correia, pediu autorização ao cabido da Sé de Viseu para a construção da capela (SILVA, vol. 5, p. 167). Pelo mesmo documento se percebe que o solar tinha sido objecto de uma campanha de obras recente, responsável pela remodelação das casas aí existente anteriormente (IDEM). Sobre estas e os seus proprietários pouco mais se conhece, pois apenas a documentação apenas refere que a instituição do Morgado se deve a Tomás Marques Pimenta e sua mulher Âgueda Correia, pais de João Baptista Pimenta Correia, o primeiro administrador do Morgado de Vilar de Besteiros (IDEM, p. 168). O alçado é seccionado por pilastras coroadas por urnas, que definem o pano da casa de habitação e o pano da capela. No primeiro caso, o piso térreo é marcado pela abertura de vãos de verga curva, simétricos com os do andar nobre, de configuração semelhante. Ao centro, um frontão em arco conopial remata o portal, ao qual se acede através da escadaria de lanços e patamares, com guarda de balaustres em cantaria. A cornija eleva-se sobre este eixo, formando um frontão que acompanha o arco conopial da porta principal. A capela, com frontão de lanços contracurvados formado por volutas, eleva-se bem acima da linha do telhado e do próprio frontão da casa. O portal, de moldura recortada e frontão de aletas é encimado por janelão e pelo brasão da família. Este, de difícil leitura, deverá corresponder ao que foi concedido a João Baptista Pimenta Correia por carta de 16 de junho de 1787. Contrariamente ao que é habitual, as armas encontram-se na fachada da capela e não no edifício habitacional, facto que pode ser relacionado com a imagem de prestígio e poder que os proprietários pretendiam transmitir e que ganharia maior enfoque se a capela fosse aberta à população, o que certamente acontecia. Na fachada posterior e na lateral há ainda a destacar uma varanda corrida e uma outra alpendrada, assente sobre arcos de volta perfeita e delimitada por pilastras. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Nobres Casas de Portugal | SILVA, António Lambert Pereira da | Edição | 1958 | Porto | |
Últimas Gerações de Entre Douro e Minho | MACHADO, José de Sousa | Edição | 1931 |
Solar de Vilar - Planta com a delimitação e a ZGP em vigor
Solar de Vilar - Planta com a delimitação do imóvel em vias de classificação e a ZP em vigor
Solar de Vilar - Planta com a delimitação e a ZEP proposta pela DRCCentro (não está em vigor)
Solar de Vilar - Fachada principal
Palacete Vilar de Allen
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