Centro de Interpretação das Rotas da Transumância / Palácio do Picadeiro | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Centro de Interpretação das Rotas da Transumância / Palácio do Picadeiro | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Palácio do Picadeiro / Centro de Interpretação das Rotas da Transumância (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Palácio | ||||||||||||
Tipologia | Palácio | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Castelo Branco/Fundão/Alpedrinha | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Castelo Branco | ||||||||||||
Concelho | Fundão | ||||||||||||
Freguesia | Alpedrinha | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Em Vias de Classificação | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Em Vias de Classificação (com Despacho de Abertura) | ||||||||||||
Cronologia | (A designação só será alterada aqunado da publicação do diploma de classificação) Anúncio n.º 261/2023, DR, 2.ª série, n.º 250, de 29-12-2023 (ver Anúncio) Despacho de concordância de 21-03-2023 do diretor-geral da DGPC, determinando a adoção da desinação "Palácio do Picadeiro, onde se encontra instalado o Centro de Interpretação das Rotas da Transumância / Palácio do Picadeiro" Propostas favoráveis de 14-09-2022 e 18-01-2023 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta de 19-04-2018 da DRC do Centro para a classificação como MIP Anúncio n.º 197/2015, DR, 2.ª série, n.º 160, de 18-08-2015 (ver Anúncio) Despacho de 2-07-2015 do diretor-geral da DGPC a determinar a abertura do procedimento da classificação do Centro de Interpretação das Rotas da Transumância / Palácio do Picadeiro Proposta de abertura de 24-06-2015 da DRC do Centro Em 31-05-1993 a CM do Fundãso, após deliberação nesse sentido, solicitou a continuação do processo de classificação Proposta de classificação de 10-01-1986 da CM do Fundão | ||||||||||||
ZEP | Anúncio n.º 261/2023, DR, 2.ª série, n.º 250, de 29-12-2023 (ver Anúncio) Despacho de concordância de 21-03-2023 do diretor-geral da DGPC Propostas favoráveis de 14-09-2022 e 18-01-2023 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta final de 19-04-2018 da DRC do Centro Em 13-03-2018 a CM do Fundão informou que concordava com a proposta Em 19-10-2017 a DRC do Centro enviou à CM do Fundão uma proposta de ZEP, solicitando o parecer da câmara municipal | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181501 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel Localizado junto ao caminho de Alcongosta, na vila de Alpedrinha, o Palácio do Picadeiro foi edificado nas últimas décadas do século XVIII, albergando atualmente um núcleo museológico que integra o Centro de Interpretação da Rota da Transumância. Nas suas imediações situam-se a Capela de São Sebastião e o Chafariz Real, ou das Seis Bicas. De planta retangular disposta longitudinalmente, o edifício divide-se em três pisos, apesar de a fachada enunciar apenas dois. O imóvel é precedido por um pátio quadrado, delimitado por muro, a que se chamava "Picadeiro" por ser aí que, à época da edificação, se realizavam treinos de equitação. Apesar de modernizado pelas obras de adaptação a espaço expositivo, mantém o modelo de arquitetura solarenga original, com frontispício simétrico marcado pela abertura de janelas e portas, cuja divisão em três panos é assinalada pela disposição de contrafortes rematados por urnas. Os panos laterais são correspondentes, com porta rasgada na extremidade ladeada por uma janela e encimada por outras duas, todas de peito. O corpo principal apresenta porta rasgada ao centro, ladeada por janelas e encimada por varandim (a que foi retirada a guarda), também com duas janelas laterais. Sobre este foi colocado o brasão da família Sarafana, proprietária original do solar. A fachada lateral direita é visível, apresentando janelas de sacada, a esquerda está coberta por vegetação circundante e o espaço traseiro do imóvel está vedado ao público. O interior divide-se em três andares, apresentando paredes de aparelho de granito que recriam a estrutura original, e o acesso aos andares superiores é feito por escadarias. A intervenção museológica alterou a disposição primitiva do espaço, embora o projeto executado tenha tido a preocupação de não desvirtuar a construção existente, não se sobrepondo a esta. História Mandado construir no último quartel do século XVIII pelo magistrado Francisco Sarafana, o Palácio do Picadeiro terá sido edificado sobre a "Casa Quadrada", uma antiga residência apalaçada pertencente à família Taborda que posteriormente passou para o domínio dos Jesuítas. A obra do novo palácio foi dirigida por Carlos Correia de Castro, mestre pedreiro minhoto, que executou um programa solarengo devedor de gosto barroco, harmonizado com o vizinho Chafariz Real, edificado em 1714. O projeto compreenderia uma estrutura mais ampla, mas ficou inacabado por falta de verba da família, que se manifestou aquando do falecimento prematuro dos encomendantes. Depois da morte do proprietário e da sua esposa, D. Ana Luísa Serpe e Silva, o imponente edifício passou a ser habitado esporadicamente pela família, que o desocupou definitivamente em 1859. Depois desta data os Sarafana arrendaram o espaço, que até ao início do século XX teve inúmeras utilizações, nomeadamente como tribunal de comarca, oficina tipográfica do jornal Estrela da Beira e hospital temporário da Misericórdia. Depois de 1902, o imóvel entrou em progressiva decadência até que foi adquirido pela Câmara Municipal do Fundão em 1978. No ano de 1999 o espaço foi cedido à Liga dos Amigos de Alpedrinha, visando a reabilitação do espaço. Depois de alguns projetos não concretizados - nomeadamente o que previa a adaptação do imóvel a Casa da Cultura, assinado pelo arquiteto José Castanheira em 2001 - o Palácio do Picadeiro foi finalmente recuperado em 2009, com o projeto do Centro de Interpretação da Rota da Transumância, da autoria do arquiteto Miguel Correia. Catarina Oliveira DGPC, 2016 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Vias antigas em Alpedrinha e Castelo Novo | ||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 1 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Alpedrinha | Junta de Freguesia de Alpedrinha | Edição | 1988 | Alpedrinha | |
Monografia de Alpedrinha | MOTA, A. J. Salvado | Edição | 2004 | Fundão | |
Palácio do Picadeiro: conhecer é uma viagem | Edição | 2009 | Fundão |
Centro de Interpretação das Rotas da Transumância / Palácio do Picadeiro - Planta com a delimitação e a ZGP em vigor
Palacete Vilar de Allen
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