Ruínas da igreja da Trindade | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Ruínas da igreja da Trindade | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Ruínas da Igreja do Senhor da Coluna / Ruínas da Igreja da Trindade / Igreja do Senhor da Coluna (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Igreja | ||||||||||||
Tipologia | Igreja | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Guarda/Pinhel/Pinhel | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Guarda | ||||||||||||
Concelho | Pinhel | ||||||||||||
Freguesia | Pinhel | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 37 450, DG, I Série, n.º 129, de 16-06-1949 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | Portaria de 15-12-1962, publicada no DG, II Série, n.º 8, de 10-01-1963 (sem restrições) | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O templo do Senhor da Coluna é um dos mais enigmáticos locais de culto do actual concelho de Pinhel, desconhecendo-se as motivações que levaram à construção de uma capela neste local aparentemente ermo e isolado do território, embora em evidente relação com o povoado, localizando-se no caminho de acesso a uma das portas do castelo (a de Marrocos). Em redor do que resta do templo medieval existe uma necrópole parcialmente intervencionada, que integra uma reduzida série de sepulturas escavadas na rocha. Apesar de se desconhecer a data destes enterramentos, é de presumir que sejam os mais antigos (sugestão reforçada pelo elevado grau de destruição em que se encontram) e os que justificaram uma posterior avaliação do local como emblemático sítio de enterramento. A actual capela foi construída na Baixa Idade Média, eventualmente já no século XIV. Conserva, todavia, características arcaizantes, conotadas com a resistência românica em territórios mais afastados dos principais centros urbanos do Portugal medieval. O portal é de arco levemente apontado e reintrante, composto por quatro arquivoltas. A fachada principal revela um aparelho construtivo compacto, de grandes silhares exemplarmente afeiçoados, dispostos de forma contínua e destituídos de aberturas para iluminação interior. Esta frontaria é de um só andar, rematando a empena em campanário de dupla sineira de arco ligeiramente quebrado. Sobre o portal, dispõem-se quatro mísulas, em posição horizontal coerente, o que sugere ter existido um alpendre associado ao templo, característico das igrejas rurais, de romaria e de peregrinação. O edifício era de nave única, mas todo o corpo do templo perdeu-se em época indeterminada. Aquando das Memórias Paroquiais que se seguiram ao terremoto de 1755, o conjunto é referenciado como estando demolido e já em ruínas, facto que aponta para um desinteresse da comunidade desde algum tempo antes. No entanto, sabe-se que teve obras ainda durante a época Moderna, como se comprova pelo passo da Paixão associado ao seu portal Norte, o que testemunha a relevância do monumento na devoção local do tempo barroco. A história do conjunto edificado é praticamente desconhecida desde a sua origem até à actualidade, e as várias denominações por que o templo é conhecido reforçam essas incertezas. A capela é localmente designada por Capela da Trindade, eventualmente em alusão a um desaparecido conjunto escultórico que decorava o seu interior. Por outro lado, alguns autores chamam-lhe "Mosteiro do Senhor da Coluna", o que aponta para a existência de uma comunidade religiosa, de que, todavia, não ficou rasto. A própria dedicação ao "Senhor da Coluna" é pouco frequente e deve relacionar-se com a história local. Com tudo isto, o conjunto aguarda por uma intervenção arqueológica alargada, que permita esclarecer as fases ocupacionais em presença, bem como as ligações aos sucessivos enterramentos aqui efectuados na época medieval. PAF | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 3 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |
Ruínas da igreja da Trindade - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor
Ruínas da igreja da Trindade - Portaria publicada no DG, n.º 8, de 10-01-1963 - Texto e planta do diploma
Ruínas da igreja da Trindade - Fachada principal