Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Edifício que foi residência de Guilherme e João Diogo Stephens, com os seus jardins
Designação
DesignaçãoEdifício que foi residência de Guilherme e João Diogo Stephens, com os seus jardins
Outras Designações / PesquisasMuseu do Vidro / Casa de Guilherme e João Diogo Stephens (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Edifício
TipologiaEdifício
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaLeiria/Marinha Grande/Marinha Grande
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Praça Guilherme StephensMarinha Grande Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
39.749464-8.933533
DistritoLeiria
ConcelhoMarinha Grande
FreguesiaMarinha Grande
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 47 508, DG, I Série, n.º 20, de 24-01-1967 (ver Decreto)
ZEPPortaria n.º 1069/94, DR, I Série-B, n.º 282, de 7-12-1994 (sem restrições) (ver Portaria)
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO181502
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaA história da Marinha Grande encontra-se intimamente ligada ao desenvolvimento da indústria do vidro, no contexto da qual se destaca Guilherme Stephens. Este, adquiriu, em 1769, a antiga fábrica de John Beare, a funcionar desde 1748, e respectivos terrenos, o que lhe permitiu erguer uma nova, beneficiando, em muito, do apoio do Marquês de Pombal, que chegou a ceder a lenha do pinhal de Leiria, como o comprova a inscrição hoje presente no Museu do Vidro.
A antiga residência do proprietário inscrevia-se no perímetro da fábrica, da qual faziam parte diversas oficinas ligadas ao fabrico do vidro, outros equipamentos lúdicos, como um teatro ou as escolas, e os jardins, um situado à frente da casa e outro atrás, de âmbito reservado. Aqui viveu Guilherme Stephens e seu irmão, João Diogo, que continuou na direcção da fábrica até à data da sua morte, em 1826.
Edificado na segunda metade do século XVIII (1770), este edifício destaca-se pela sua linguagem neoclássica, bem marcada na fachada principal. Dividida em três corpos, separados por pilastras, e coroados por balaustrada (que percorre todo o edifício), ganha especial interesse o central, com remate em frontão triangular. A porta principal, é flanqueada por colunas dóricas e encimada pela varanda da janela do andar nobre, formando uma única composição que marca o eixo do alçado.
A Fábrica tornou-se propriedade do Estado após a morte de João Diogo Stephens, e a ideia de criar um museu do vidro nasceu com o Decreto de 1954, através do qual a estrutura foi transformada em Fábrica Escola Irmãos Stephens. Todavia, tal só seria concretizado muitos anos mais tarde. Iniciado o processo em 1994, e atribuído o projecto de reutilização do edifício ao gabinete de arquitectura de José Fava, a estrutura museológica foi inaugurada em 1998. Esta, exibe não apenas a história da evolução do vidro, mas também todos os aspectos tecnológicos e culturais que lhe são inerentes.
(Rosário Carvalho)
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens5
Nº de Bibliografias3

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
O irlandês João Beore introdutor da indústria do vidro na Marinha GrandeGÂNDARA, AlfredoEdição1977Lisboa
História do Concelho da Marinha Grande: introdução e perspectivasMENDES, J. M. AmadoEdição1993Marinha Grande
Cidade da Marinha Grande: subsídios para a sua históriaAZAMBUJA, João RosaEdição1998Marinha Grande

IMAGENS

Residência de Guilherme e João Diogo Stephens - Fachada principal e jardins

Residência de Guilherme e João Diogo Stephens - Fachadas principal e lateral esquerda

Residência de Guilherme e João Diogo Stephens - Fachada principal

Residência de Guilherme e João Diogo Stephens - Fachada principal

Residência de Guilherme e João Diogo Stephens - Portaria n.º 1069/94, DR, I Série-B, n.º 282, de 07-12-1994 - Texto e planta do diploma

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