Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Passos da Via Sacra (cinco), também denominados «capela da Rua de Alcamim», «capela da Rua de Olivença», «capela do Largo da Misericórdia», «capela do Largo São João de Deus», primitivamente na Rua da Cadeia, e «capela da Rua de André Gonçalves»
Designação
DesignaçãoPassos da Via Sacra (cinco), também denominados «capela da Rua de Alcamim», «capela da Rua de Olivença», «capela do Largo da Misericórdia», «capela do Largo São João de Deus», primitivamente na Rua da Cadeia, e «capela da Rua de André Gonçalves»
Outras Designações / PesquisasPassos da Via Sacra (cinco), também denominados «capela da Rua de Alcamim», «capela da Rua de Olivença», «capela do Largo da Misericórdia», «capela do Largo São João de Deus» (antigo Largo do Hospital Militar), primitivamente na Rua da Cadeia, e «capela da Rua de André Gonçalves» (antiga Rua do Juíz, ao Arco do Bispo) / Passos da Via Sacra de Elvas(Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Capela
TipologiaCapela
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaPortalegre/Elvas/Caia, São Pedro e Alcáçova
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Rua do AlecrimElvas Número de Polícia:
Rua André GonçalvesElvas Número de Polícia:
Rua de OlivençaElvas Número de Polícia:
Largo de São João de DeusElvas Número de Polícia:
Largo da MisericórdiaElvas Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
38.878968-7.162725
DistritoPortalegre
ConcelhoElvas
FreguesiaCaia, São Pedro e Alcáçova
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEConjunto
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12699926
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaPercurso evocativo da caminhada de Jesus pelas ruas de Jerusalém, desde o Pretório de Pilatos até ao Calvário (já fora dos muros da cidade), a Via Sacra foi recriada nos mais variados locais, para recordar, a quem a percorresse, a Paixão de Cristo, observando a iconografia presente em cada uma das estações.
Esta ideia de caminho que conduz à vida eterna, ou percurso da salvação, foi evocado, muitas vezes, nos longos escadórios barrocos, associada à Paixão de Cristo e à Via Sacra, como acontece, por exemplo, no caso do santuário do Bom Jesus do Monte, ou no Buçaco, ou como estava projectado para o Santuário do Socorro, em Ponte de Lima. Em Elvas, e em muitas outras vilas e cidades, a Via Sacra é um trajecto urbano, marcado por um conjunto de passos, que mais não são do que pequenas capelas inscritas nos alçados dos edifícios.
São cinco os passos que encontramos em Elvas, todos eles de planta quadrada, abobadados e protegidos por grades de ferro (colocados em substituição das portadas de madeira, em 1861), à excepção do quarto, mais destacado, talvez por ter sido deslocado do seu local original.
O primeiro evoca a primeira queda de Jesus, quer nos painéis de azulejo que revestem os panos murários, quer na tela do retábulo de mármore. O segundo representa o encontro de Jesus com Maria, sua mãe (4ª estação), numa iconografia comum aos suportes já referidos. O mesmo já não acontece no terceiro passo, onde os azulejos ilustram Jesus consolando as filhas de Jerusalém (8ª estação), e a tela a segunda queda de Cristo (7ª estação). No quarto passo, os episódios representam a Fuga de David e a Batalha de Salomão, com a tela alusiva a Flagelação. Por fim, o último apresenta Cireneu a ajudar Cristo a suportar a cruz nos azulejos (5ª estação), e a Verónica (6ª estação) em tela.
As abóbadas, à excepção do quarto passo, são revestidas por azulejos, com os símbolos da Paixão.
Não é conhecido o autor, ou autores, deste conjunto azulejar, muito embora Santos Simões o aproxime da Rua da Cadeia dos trabalhos que se encontram na órbita da oficina de Bartolomeu Antunes, datando-os de cerca de 1740 (SIMÕES, 1979, p. 388).
Tomando em consideração as datas de edificação dos passos, a primeira das quais em 1724, podemos concluir que, a uma primeira campanha arquitectónica, concluída em 1730 com o passo da Rua de Olivença, se seguiu, na década de 1740, uma campanha azulejar, responsável pelo revestimento do interior destas capelas, à qual deverá ser também contemporânea a campanha pictórica.
(Rosário Carvalho)
Processo
Abrangido em ZEP ou ZPIgreja de Nossa Senhora da Assunção, antiga Sé de ElvasIgreja do Salvador (integrando uma capela, antigo Passo da Via Sacra)Muralhas e obras anexas da Praça de Elvas
Outra ClassificaçãoCidade Fronteiriça e de Guarnição de Elvas e as suas Fortificações
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias1

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
ElvasRODRIGUES, JorgeEdição1995Lisboa
ElvasPEREIRA, MárioEdição1995Lisboa

IMAGENS

MAPA

Abrir

Palácio Nacional da Ajuda
1349-021 Lisboa
T.: +351 21 361 42 00
NIF 600 084 914
dgpc@dgpc.pt