Núcleo construído da Quinta (ou Granja) do Vimeiro | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Núcleo construído da Quinta (ou Granja) do Vimeiro | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Núcleo construído da Quinta da Granja Núcleo construído da Quinta do Vimeiro / Quinta do Vimeiro (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Núcleo Urbano | ||||||||||||
Tipologia | Núcleo Urbano | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Leiria/Alcobaça/Vimeiro | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Leiria | ||||||||||||
Concelho | Alcobaça | ||||||||||||
Freguesia | Vimeiro | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Procedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Edital n.º 8/2009 de 28-01-2009 da CM de Alcobaça Despacho de revogação de 4-09-2008 da subdirectora do IGESPAR, I.P. Proposta de revogação de 21-08-2008 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo face á ausência de resposta da proprietária e da CM de Alcobaça Em 30-06-2008 foi promovida a audiência da proprietária e da CM de Alcobaça sobre a eventual revogação do despacho de abertura Proposta de revogação de 21-08-2008 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo, por o imóvel não ter valor nacional Edital N.º 29/98 de 30-04-1998 da CM de Alcobaça Despacho de abertura de 2-12-1997 do vice-presidente do IPPAR Proposta de 24-11-1997 da DR de Lisboa do IPPAR para a abertura da instrução de processo de classificação Em 14-01-1994 a CM de Alcobaça propôs que se prosseguisse o processo de classificação, por se tratar da única granja dos coutos praticamente intacta Despacho de 8-08-1990 do presidente do IPPC a determinar que o assunto fosse reponderado Parecer de 12-07-1990 do Conselho Consultivo do IPPC a propor a classificação como IIP Proposta de 6-10-1987 do IPPC para o encerramento do processo de classificação, por o imóvel não ter valor nacional Proposta de classificação de 14-10-1982 da Comissão Instaladora do MNAA | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Toda a zona do Vimeiro, provavelmente erma à época da Reconquista, foi repovoada pelos monges cistercienses do Mosteiro de Alcobaça, que em meados do séc. XII receberam de D. Afonso Henriques carta de couto. A actual povoação do Vimeiro seria, na sua origem, uma vasta propriedade pertencente ao mosteiro, e conhecida ainda no século XIII como Granja do Vimeiro. Em 1296, por ordem de D. João Martins de Soalhães, Bispo de Lisboa, procedeu-se à divisão e delimitação das paróquias dos Coutos de Alcobaça, com a Granja do Vimeiro incluída na paróquia de Alvorninha (no actual concelho das Caldas da Rainha). Por esta altura, já a quinta propriamente dita havia sido edificada (estaria construída antes de 1269), constituindo um exemplo típico da organização dos espaços cistercienses. Ainda hoje se pode ver a antiga casa da Quinta do Vimeiro, edifício que sofreu diversas intervenções ao longo do tempo. O elemento arquitectónico mais interessante será a varanda alpendrada com colunas, acessível através de uma escadaria exterior, sob a qual se rasgam duas arcadas de acesso às arrecadações do nível térreo. A mesma fachada é encimada por uma pequena sineira. Existe ainda uma capela, reedificada em 1745, de acordo com a data inscrita no portal. Na Quinta do Vimeiro, em tempos designada Quinta do Frade, funcionou uma importante escola agrícola com lagares de azeite e de vinho, adega e celeiro. A fama dos pomares cistercienses e das frutas de Alcobaça chegava a todo o reino. De resto, a actividade agrícola dos monges era de tal forma importante que as actuais e afamadas práticas agrícolas da região ainda são subsidiárias desta, e a agricultura continua a ser a actividade dominante em todo o concelho. Os monges foram também silvicultores, tendo conservado as matas do Vimeiro durante séculos. No século XVIII, o maior talhão de mata de folhosas dos Coutos de Alcobaça localizava-se justamente em torno do lugar do Gaio (Vimeiro), estando adstrita à Granja do Vimeiro. Até 1834, a Granja foi vigaria de apresentação do Dom Abade Geral de Alcobaça. Com a extinção das Ordens Religiosas termina a actividade dos monges cistercienses na freguesia, sendo os seus bens e propriedades apropriados pela Fazenda Nacional e posteriormente vendidos. A mata é ainda pertença do Estado. Sílvia Leite / DIDA - IGESPAR, I.P. / 2011 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 3 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |
Casa da quinta.
Celeiro/abegoaria
Núcleo construído da Quinta (ou Granja) do Vimeiro - Planta de localização com indicação ZP (enquanto esteve em vias de classificação)