Pelourinho de Fonte Arcada | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Pelourinho de Fonte Arcada | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Pelourinho de Fonte Arcada (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Pelourinho | ||||||||||||
Tipologia | Pelourinho | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viseu/Sernancelhe/Fonte Arcada e Escurquela | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viseu | ||||||||||||
Concelho | Sernancelhe | ||||||||||||
Freguesia | Fonte Arcada e Escurquela | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA | ||||||||||||
ZEP | Declaração de rectificação n.º 322/2011, DR, 2.ª série, n.º 27, de 8-02-2011 (retifica para: fixa a ZEP conjunta do Paço da Loba, da igreja matriz de Fonte da Arcada e do Pelourinho de Fonte da Arcada) (ver Diploma) Portaria n.º 250/2011, DR, 2.ª série, n.º 17, de 25-01-2011 (sem restrições) (dispõe que o Paço da Loba beneficia da ZEP coincidente com a ZEP conjunta da igreja matriz de Fonte da Arcada e Pelourinho de Fonte da Arcada) (ver Portaria) Despacho de homologação de 14-10-2010 do Secretário de Estado da Cultura Parecer favorável de 7-01-2009 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. Proposta de 19-09-2008 da DRC do Norte para a ZEP conjunta da Fonte Arcada (Paço da Loba, Igreja Matriz e Pelourinho) | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181501 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Numa região de abundantes recursos cinegéticos que desde cedo proporcionaram a diferentes comunidades humanas os meios necessários à sua subsistência, não surpreende que as actividades directamente relacionadas com a agricultura ganhassem força e consistência ao longo dos tempos, transformando-se, na verdade, numa das suas maiores valências económicas e razão de engrandecimento populacional.
Das freguesias que constituem o concelho viseense sobressai Fonte Arcada (designação possivelmente derivada de uma fonte com arcada construída no período romano), terra de remotas origens onde se mantém o traçado arquitectónico característico das antigas povoações de raízes medievais existentes nesta região do interior português, distribuindo-se em solos férteis do altiplanalto rasgado pelo Rio Távora, em plena Beira Transmontana. No início da formação e consolidação da nacionalidade, Fonte Arcada pertenceu, com a morte de D. Teresa (1092-1130), a D. Egas Moniz (c. 1080-1146) "de Ribadouro", cognominado de o 'Aio' - de D. Afonso Henriques (1109-1185) -, e a sua mulher, D. Teresa Afonso (c. 1100-?) (aia dos cinco filhos do primeiro monarca português), que a legaram a seu descendente Soeiro Viegas (c. 1130-?), a cuja viúva, D. Sancha Bermudes (c. 1130-?), deve a obtenção, em 1193, da primeira carta de foral. Não obstante, a povoação conheceu maior desenvolvimento entre os séculos XIV e XVII, período em que assistiu a obras de melhoramento de alguns dos seus mais antigos edifícios, a exemplo da igreja matriz. De entre as estruturas erguidas ao tempo, destaca-se o pelourinho quinhentista, esse símbolo, por excelência, de autonomia judicial, ainda que a aldeia já desfrutasse de privilégios no reinado de D. Sancho I (1154-1212), numa realidade confirmada com D. Manuel I (1469-1521), de quem obteve novo foral, em 1514, ano em que aforou outras povoações circundantes, a exemplo de Sernancelhe. Construído numa das matérias-primas mais abundantes na região - granito -, o pelourinho ergue-se na praça principal sobre plataforma de seis degraus octogonais e base de um único degrau de igual configuração, na qual assenta a base quadrada do fuste da coluna, de secção oitavada, com aproximadamente cinco metros de altura, culminada em capitel quadrangular, como quadrado é o tabuleiro que suporta, com uma roseta em cada face e ostentando, no topo, quatro pináculos, com cerca de quarenta centímetros, lavrados como se de folhagens se tratassem, rodeando um quinto, cilíndrico-galbado com anel na extremidade. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 3 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 10 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Beira Histórica Arqueológica e Artística: Memórias de Viseu (Arredores) | COELHO, José M. A. | Edição | 1941 | Viseu | |
Roteiro Turístico do Distrito de Viseu | CORREIA, Alberto | Edição | 1981 | Viseu | |
Os Pelourinhos. Elementos para o seu catálogo geral | CHAVES, Luís | Edição | 1938 | Lisboa | |
Pelourinhos das Beiras | CARDOSO, Nuno Catarino | Edição | 1936 | Lisboa | |
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário Geral | MALAFAIA, E. B. de Ataíde | Edição | 1997 | Lisboa | |
"Os pelourinhos e os cruzeiros", Arte Portuguesa, As Artes Decorativas (dir. João Barreira), pp. 75-104 | CHAVES, Luís | Edição | Lisboa | ||
"Fonte Arcada", Tesouros Artísticos de Portugal | ALMEIDA, José António Ferreira de | Edição | 1976 | Lisboa | p. 272 |
Pelourinhos Portugueses | MAGALHÃES, Fernando Perfeito de | Edição | 1991 | Inapa | Fac-símile da colecção de aguarelas de F. perfeito de Magalhães, pintadas durante os anos 30 e 50 do século XX. |
"Pelourinhos da Beira Alta", in Revista Beira Alta, vol. XXI | REAL, Mário Guedes | Edição | 1962 | ||
Pelourinhos do Distrito de Viseu | Edição | 1998 | Viseu |
Pelourinho de Fonte Arcada - Vista geral
Pelourinho de Fonte Arcada - Planta com a delimitação dos bens classificados, das antigas ZP e das ZEP em vigor
Pelourinho de Fonte Arcada - Enquadramento geral