Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Pelourinho de Fonte Arcada
Designação
DesignaçãoPelourinho de Fonte Arcada
Outras Designações / PesquisasPelourinho de Fonte Arcada (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Pelourinho
TipologiaPelourinho
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViseu/Sernancelhe/Fonte Arcada e Escurquela
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
- -Fonte Arcada Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.964433-7.521578
DistritoViseu
ConcelhoSernancelhe
FreguesiaFonte Arcada e Escurquela
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto)
Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEPDeclaração de rectificação n.º 322/2011, DR, 2.ª série, n.º 27, de 8-02-2011 (retifica para: fixa a ZEP conjunta do Paço da Loba, da igreja matriz de Fonte da Arcada e do Pelourinho de Fonte da Arcada) (ver Diploma)
Portaria n.º 250/2011, DR, 2.ª série, n.º 17, de 25-01-2011 (sem restrições) (dispõe que o Paço da Loba beneficia da ZEP coincidente com a ZEP conjunta da igreja matriz de Fonte da Arcada e Pelourinho de Fonte da Arcada) (ver Portaria)
Despacho de homologação de 14-10-2010 do Secretário de Estado da Cultura
Parecer favorável de 7-01-2009 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P.
Proposta de 19-09-2008 da DRC do Norte para a ZEP conjunta da Fonte Arcada (Paço da Loba, Igreja Matriz e Pelourinho)
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO181501
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaNuma região de abundantes recursos cinegéticos que desde cedo proporcionaram a diferentes comunidades humanas os meios necessários à sua subsistência, não surpreende que as actividades directamente relacionadas com a agricultura ganhassem força e consistência ao longo dos tempos, transformando-se, na verdade, numa das suas maiores valências económicas e razão de engrandecimento populacional.
Das freguesias que constituem o concelho viseense sobressai Fonte Arcada (designação possivelmente derivada de uma fonte com arcada construída no período romano), terra de remotas origens onde se mantém o traçado arquitectónico característico das antigas povoações de raízes medievais existentes nesta região do interior português, distribuindo-se em solos férteis do altiplanalto rasgado pelo Rio Távora, em plena Beira Transmontana.
No início da formação e consolidação da nacionalidade, Fonte Arcada pertenceu, com a morte de D. Teresa (1092-1130), a D. Egas Moniz (c. 1080-1146) "de Ribadouro", cognominado de o 'Aio' - de D. Afonso Henriques (1109-1185) -, e a sua mulher, D. Teresa Afonso (c. 1100-?) (aia dos cinco filhos do primeiro monarca português), que a legaram a seu descendente Soeiro Viegas (c. 1130-?), a cuja viúva, D. Sancha Bermudes (c. 1130-?), deve a obtenção, em 1193, da primeira carta de foral. Não obstante, a povoação conheceu maior desenvolvimento entre os séculos XIV e XVII, período em que assistiu a obras de melhoramento de alguns dos seus mais antigos edifícios, a exemplo da igreja matriz.
De entre as estruturas erguidas ao tempo, destaca-se o pelourinho quinhentista, esse símbolo, por excelência, de autonomia judicial, ainda que a aldeia já desfrutasse de privilégios no reinado de D. Sancho I (1154-1212), numa realidade confirmada com D. Manuel I (1469-1521), de quem obteve novo foral, em 1514, ano em que aforou outras povoações circundantes, a exemplo de Sernancelhe.
Construído numa das matérias-primas mais abundantes na região - granito -, o pelourinho ergue-se na praça principal sobre plataforma de seis degraus octogonais e base de um único degrau de igual configuração, na qual assenta a base quadrada do fuste da coluna, de secção oitavada, com aproximadamente cinco metros de altura, culminada em capitel quadrangular, como quadrado é o tabuleiro que suporta, com uma roseta em cada face e ostentando, no topo, quatro pináculos, com cerca de quarenta centímetros, lavrados como se de folhagens se tratassem, rodeando um quinto, cilíndrico-galbado com anel na extremidade.
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens3
Nº de Bibliografias10

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Beira Histórica Arqueológica e Artística: Memórias de Viseu (Arredores)COELHO, José M. A.Edição1941Viseu
Roteiro Turístico do Distrito de ViseuCORREIA, AlbertoEdição1981Viseu
Os Pelourinhos. Elementos para o seu catálogo geralCHAVES, LuísEdição1938Lisboa
Pelourinhos das BeirasCARDOSO, Nuno CatarinoEdição1936Lisboa
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário GeralMALAFAIA, E. B. de AtaídeEdição1997Lisboa
"Os pelourinhos e os cruzeiros", Arte Portuguesa, As Artes Decorativas (dir. João Barreira), pp. 75-104CHAVES, LuísEdiçãoLisboa
"Fonte Arcada", Tesouros Artísticos de PortugalALMEIDA, José António Ferreira deEdição1976Lisboap. 272
Pelourinhos PortuguesesMAGALHÃES, Fernando Perfeito deEdição1991InapaFac-símile da colecção de aguarelas de F. perfeito de Magalhães, pintadas durante os anos 30 e 50 do século XX.
"Pelourinhos da Beira Alta", in Revista Beira Alta, vol. XXIREAL, Mário GuedesEdição1962
Pelourinhos do Distrito de ViseuEdição1998Viseu

IMAGENS

Pelourinho de Fonte Arcada - Vista geral

Pelourinho de Fonte Arcada - Planta com a delimitação dos bens classificados, das antigas ZP e das ZEP em vigor

Pelourinho de Fonte Arcada - Enquadramento geral

MAPA

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