Igreja e Convento de Santa Cruz | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Igreja e Convento de Santa Cruz | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Igreja e Convento de Santa Cruz (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Convento | ||||||||||||
Tipologia | Convento | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Évora/Vila Viçosa/Nossa Senhora da Conceição e São Bartolomeu | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Évora | ||||||||||||
Concelho | Vila Viçosa | ||||||||||||
Freguesia | Nossa Senhora da Conceição e São Bartolomeu | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 740-DM/2012, DR, 2.ª série, n.º 248 (suplemento), de 24-12-2012 (ver Portaria) Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 28-11-2012 da diretora-geral da DGPC Anúncio n.º 13539/2012, DR, 2.ª série, n.º 197, de 11-10-2012 (ver Anúncio) Despacho de concordância de 17-05-2012 do diretor-geral da DGPC Parecer favorável de 9-05-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta de 9-03-2012 da DRC do Alentejo para a classificação como MIP Anúncio n.º 3173/2012, DR, 2.ª série, n.º 32, de 14-02-2012 (ver Anúncio) Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Despacho de abertura de 13-02-1992 do presidente do IPPC Proposta de 7-02-1992 do IPPC para a abertura da instrução do processo de classificação Processo iniciado em 1991 | ||||||||||||
ZEP | Despacho de 6-01-2014 da diretora-geral da DGPC a devolver o processo à DRC do Alentejo para reanálise Proposta de 18-11-2013 da DRC do Alentejo para alteração da ZEP, no sentido de serem introduzidas restrições Portaria n.º 527/2011, DR, 2.ª série, n.º 88, de 6-05-2011 (com ZNA) (como o Centro Histórico de Vila Viçosa não está classificado, fixou a ZEP conjunta dos imóveis classificados e em vias de classificação do centro histórico de Vila Viçosa e revogou o diploma anterior) (ver Portaria) Portaria n.º 223/2010, DR, 2.ª série, n.º 57, de 23-03-2010 (fixou a ZEP conjunta do Centro Histórico de Vila Viçosa) (ver Portaria) Despacho de homologação de 12-06-2007 da Ministra da Cultura Parecer favorável de 31-05-2006 do Conselho Consultivo do IPPAR Proposta de 21-02-2006 da DR de Évora | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | Portaria n.º 527/2011, DR, 2.ª série, n.º 88, de 6-05-2011 Portaria n.º 223/2010, DR, 2.ª série, n.º 57, 23-3-2010 | ||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O Convento de Santa Cruz, da ordem de Santo Agostinho, foi fundado no início do século XVI, por iniciativa de D. Margarida de Jesus, madre do Mosteiro de Santa Mónica de Évora, que em 1525 trouxe para Vila Viçosa o primeiro grupo de religiosas que haveriam de formar a comunidade de agostinhas, vindas do Convento de Santa Mónica, em Évora. A obra de edificação foi iniciada no segundo quartel de Quinhentos, numas casas doadas pelo capelão do duque D. Jaime, o Padre Mendo Rodrigues de Vasconcelos, e em 1530 a comunidade instala-se no complexo conventual. Desconhece-se o autor da traça do projecto, um conjunto formado pela igreja, de planta rectangular desenvolvida longitudinalmente, à qual foi adossado o edifício conventual, de planta quadrangular, integrando o claustro no centro. A igreja, de dimensões modestas, apresenta uma fachada de linhas clássicas, sem programa decorativo, enquadrando ao centro o portal principal de inspiração serliana, com frontão triangular, encimado por uma janela de moldura quadrada com grade de ferro que ilumina o interior da igreja. Lateralmente, foi adossada a torre sineira, encimada por coruchéu. O interior, de nave única, é coberto por abóbada de berço e as paredes estão totalmente revestidas por painéis de azulejo seiscentista, azul e branco. Junto ao arco formeiro foram edificados dois altares laterais. A capela-mor possui presbitério com retábulo de talha dourada e policroma, com embasamento em mármore e quatro fustes adornados por atlantes, motivos vegetalistas e aves. O templo é nitidamente uma obra quinhentista de linhas depuradas e eruditas, ligadas ao gosto clássico de raiz tratadística que despontou durante o reinado de D. João III. A zona dos dormitórios, contígua ao templo, foi edificada em meados do século XVII, depois de em 1653 a comunidade conventual ter contratado os mestres de pedraria Pedro Ledo e Francisco Gonçalves, para a sua construção. O espaço conventual foi edificado em volta do claustro, dividido por dois pisos com cinco tramos que assentam sobre arcos de volta perfeita. A fachada principal da zona de dependências, disposta paralelamente à fachada do templo, é ritmada pela disposição simétrica de janelas. Ao longo do século XVIII, o espaço das dependências voltou a ser alterado. No ano de 1707 os dormitórios eram ampliados, numa obra dirigida por Domingos Nunes, e no último quartel da centúria foram inúmeras as obras de reparação do espaço conventual. Depois da edificação do núcleo primitivo do convento, a área conventual foi alargada por duas vezes para os arruamentos adjacentes. Em 1598 as freiras de Santa Cruz obtiveram autorização de D. Filipe II para tapar o troço da designada Rua da Torre, e na centúria seguinte, em 1678, a cerca do convento foi estendida até à Travessa de Valderrama. Apesar do alargamento da cerca nas centúrias que se seguiram à sua edificação, o convento de Santa Cruz demonstra uma perfeita integração urbanística no traçado da vila ducal. Catarina Oliveira IPPAR/2005 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | Vila Viçosa, vila ducal renascentista | ||||||||||||
Nº de Imagens | 3 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico de Portugal - vol. IX (Distrito de Évora, Zona Sul, volume I) | ESPANCA, Túlio | Edição | 1978 | Lisboa | O vol. II é totalmente dedicado às ilustrações. |
Memórias de Vila Viçosa, vol. IV | ESPANCA, Pe. Joaquim da Rocha | Edição | 1987 | Vila Viçosa | Cadernos culturais da Câmara Municipal de Vila Viçosa, 32 |
"Convento de Santa Cruz", A Cidade de Évora, nº 53 - 54, pp. 103 - 122 | ESPANCA, Túlio | Edição | Évora |
Igreja e Convento de Santa Cruz - Fachada principal
Igreja e Convento de Santa Cruz - Portal da igreja
Igreja e Convento de Santa Cruz - Planta anexa à portaria de classificação, com a delimitação (a ZGP está incorreta, pois já estava na ZEP dos imóveis classificados e em vias de classificação do Centro Histórico de Vila Viçosa)