Ermida de Santa Ana | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Ermida de Santa Ana | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Ermida de Santa Ana (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Ermida | ||||||||||||
Tipologia | Ermida | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Santarém/Abrantes/Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede | ||||||||||||
Endereço / Local |
| ||||||||||||
Distrito | Santarém | ||||||||||||
Concelho | Abrantes | ||||||||||||
Freguesia | Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IM - Interesse Municipal | ||||||||||||
Cronologia | A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto) Edital de 2-01-1976 da CM de Abrantes Despacho de homologação de 18-03-1975 do Secretário de Estado da Cultura e Educação Permanente Parecer favorável de 7-03-1975 da 4.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE Proposta do delegado da JNE no concelho para a classificação como VC | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12699926 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A actual ermida de Santa Ana é uma construção que remonta ao século XVIII, mas outras edificações antecederam a que hoje conhecemos. De facto, há notícia desta ermida no século XVI, quando as freiras franciscanas do convento de Nossa Senhora da Esperança aqui se estabeleceram provisoriamente. Na realidade, as religiosas aguardavam a conclusão do novo edifício conventual, que deveria substituir o original (fundado em 1548), abandonado devido à insalubridade do local e às dimensões demasiado reduzidas (MORATO, MOTA, 1981, p. 98). Neste sentido, o rei D. Sebastião autorizou, em 1575, a compra de novas casas na Rua de Santa Iria e, no ano seguinte, já as religiosas ocupavam a Ermida de Santa Ana "e umas casas a ela anexas" (MORATO, MOTA, 1981, p. 98). As obras do novo convento da Esperança demoraram alguns anos e registaram-se inúmeros problemas relacionados com a Ordem, razão pela qual apenas depois da intervenção de Filipe I os trabalhos do edifício conventual ganharam maior celeridade. A igreja estaria concluída no início do século seguinte, época em que as religiosas terão abandonado a Ermida de Santa Ana. Não sabemos se a campanha de obras do século XVIII terá integrado elementos da estrutura anterior, mas tudo leva a crer que a capela-mor, mais elevada do que a nave, possa ter constituído parte da ermida quinhentista. Todavia, a fachada é claramente uma composição de características barrocas, dinamizada pelo frontão interrompido e pelos remates em forma de acentuadas volutas, a que se acrescentam os altos e volumosos pináculos de secção piramidal, que coroam o edifício. A frontaria é antecedida por uma pequena escadaria de sete degraus, apresentando, ao centro, um portal de linhas rectas, sobre o qual foi aplicado um painel de azulejos, com a representação da Apresentação da Virgem no Templo, a azul e branco, numa iconografia que se ajusta à invocação da ermida, pois retrata o episódio inspirado nos Evangelhos Apócrifos (Evangelho do Pseudo Mateus), em que Santa Ana e São Joaquim entregaram Maria ao Templo. No interior, ganha especial destaque a zona da capela-mor, coberta por cúpula e separada da nave por um arco triunfal de volta perfeita. O retábulo, de talha dourada e branca, anuncia já uma linguagem neoclássica, exibindo, na tribuna, a imagem de Santa Ana com a Virgem. Dominando o pequeno largo em que se insere, a ermida de Santa Ana impõe-se na malha urbana, destacando-se não apenas pelo contraste dos elementos pintados a amarelo e branco, mas também pela dinâmica barroca da sua arquitectura. Rosário Carvalho | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Pórtico da Igreja do Convento da Esperança (teatro velho) e o pátio (antigo claustro) das três cisternas que lhe fica na rectaguarda | ||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 3 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
---|---|---|---|---|---|
Memória Histórica da Notável Vila de Abrantes | MORATO, António Manuel | Edição | 2002 | Abrantes |
Ermida de Santa Ana - Fachada principal
Ermida de Santa Ana - Fachada principal: painel de azulejos, com a representação da Sagrada Parentela
Ermida de Santa Ana - Vista geral de Sul
Palacete Vilar de Allen
Rua António Cardoso, nº 175
4150-081 Porto, Portugal
NIF 517 842 920
Tel. +351 226 000 454
geral@patrimoniocultural.gov.pt