Casa na Rua Grande (Santos e Silva), 46 a 52 | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Casa na Rua Grande (Santos e Silva), 46 a 52 | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Palacete Soares Mendes / Palacete Soares Mendes / Casa na Rua Grande, n.º 46 a 52 (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Casa | ||||||||||||
Tipologia | Casa | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Santarém/Abrantes/Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Santarém | ||||||||||||
Concelho | Abrantes | ||||||||||||
Freguesia | Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IM - Interesse Municipal | ||||||||||||
Cronologia | A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (Nota - O decreto considerou incorretamente os números 46 e 52 como dois imóveis distintos) (ver Decreto) Edital de 2-01-1976 da CM de Abrantes Despacho de homologação de 18-03-1975 do Secretário de Estado da Cultura e Educação Permanente Parecer favorável de 7-03-1975 da 4.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE Proposta do delegado da JNE no concelho para a classificação como VC | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O urbanismo da cidade de Abrantes ficou fortemente marcado pelo número de casas surgidas no decorrer do século XVIII, umas de cariz mais modesto, outras de linguagem mais erudita. A este fenómeno não deverá ser estranho o crescente desenvolvimento que se fazia sentir desde o século XVI e que culminou, na centúria de Setecentos, com o pleno laborar de uma série de indústrias, a que se veio juntar, já ao tempo do Marquês de Pombal, o importante cultivo e trabalho da seda. A Casa da Rua Grande, assim denominada por ser a via mais significativa de Abrantes, denota a lógica que presidiu à construção de grande parte das habitações do século XVIII, ainda que, neste caso, a ausência de decoração seja um factor predominante. Nesta medida, podemos observar aqui a simetria na abertura dos vãos, que caracterizou as casas setecentistas portuguesas, bem como o tratamento privilegiado do piso superior, também denominado por andar nobre. Assim, e se no piso térreo as portas alternam com as janelas, todos de verga recta, no primeiro andar observamos uma série de janelas de sacada, com guardas em ferro forjado, e pequena cimalha no remate superior dos vãos. Toda a fachada é percorrida por um rodapé de cantaria, apresentando pilastras laterais e cimalha no remate. Contudo, é nítida a divisão entre os andares, através de um friso que se destaca da superfície, acompanhando e uniformizando as varandas. A referida separação entre os andares tornou-se ainda mais pronunciada com o revestimento azulejar do piso térreo, muito possivelmente uma obra do século XIX. De facto, foi nesta centúria que o azulejo abandonou os interiores das igrejas, invadindo as ruas e decorando, com as suas cores e ritmos, as frontarias dos prédios. Criaram-se, deste modo, verdadeiras ruas cerâmicas, e Abrantes não foi alheia a esta dinâmica decorativa, encontrando-se, na cidade, vários exemplos de fachadas azulejadas (TAVARES, 1982, pp. 39-52). No caso do edifício da Rua Grande, tratam-se de azulejos rectangulares, monocromáticos (azuis), que emprestam um brilho e um colorido muito eficaz à fachada, mas que também contribui para a desmaterialização do volume arquitectónico, fazendo sobressair o piso das varandas. A importância da casa e, particularmente, da fachada, enquanto elemento diferenciador e de prestígio social poderá estar na origem da construção deste imóvel no século XVIII, numa artéria de grande impacto, que punha em contacto as duas igrejas paroquiais da cidade - São Vicente e São João Baptista. (RC) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Toponimia Abrantina. | CAMPOS, Eduardo | Edição | Publicado a 1982 |
Casa na Rua Grande (Santos e Silva), 46 e 52 em Abrantes - Vista geral
Casa na Rua Grande (Santos e Silva), 46 e 52 em Abrantes - Fachada principal: porta principal
Casa na Rua Grande (Santos e Silva), 46 e 52 em Abrantes - Interior: hall do piso térreo
Casa na Rua Grande (Santos e Silva), 46 e 52 em brantes - Vista parcial, correspondente à zona da porta com o n.º 52
Palacete Vilar de Allen
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4150-081 Porto, Portugal
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