Pedra das Ferraduras Pintadas | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Pedra das Ferraduras Pintadas | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | |||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Sítio | ||||||||||||
Tipologia | Sítio | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viseu/Oliveira de Frades/Destriz e Reigoso | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viseu | ||||||||||||
Concelho | Oliveira de Frades | ||||||||||||
Freguesia | Destriz e Reigoso | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Procedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Procedimento (indevidamente) prorrogado até 31-12-2011 pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30 de Dezembro (ver Despacho) Despacho de revogação de 14-05-2010 do director do IGESPAR, I.P. Proposta de 24-04-2010 da DRC do Centro, para encerramento do processo no âmbito do IGESPAR, I.P.por a competência para a classificação como IM ser actualmente da CM Parecer de 21-11-1994 do Conselho Consultivo de IPPAR a propor a classificação como VC Despacho de abertura de 26-04-1994 do vice-presidente do IPPAR Proposta de abertura de 20-04-1994 do IPPAR Proposta de classificação de 21-02-1992 da CM de Oliveira de Frades | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914648 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Algumas das primeiras referências de que dispomos sobre o sítio da "Pedra das Ferraduras Pintadas" devem-se a Aristides Amorim Girão (1895-1960), catedrático e director da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Localizado na povoação de Benfeitas, freguesia de Destriz, o arqueosítio é composto de uma rocha granítica com aproximadamente seis metros e meio de comprimento e três e meio de largura, em cuja superfície foram gravados diversos símbolos, já bastante esbatidos pela acção dos agentes de alteração e alterabilidade. Apesar da profusão de motivos gravados e da sua notória densidade, parece não existir uma verdadeira intencionalidade compósita, sobressaindo as "covinhas", os motivos em forma de ferradura (a designação pela qual a estação é conhecida), assim como pedomorfos dispostos isoladamente ou em pares, não tendo sido detectados, até ao momento, quaisquer indícios de que pudessem ter sido originalmente pintados, à semelhança do que sucede noutros arqueosítios da região, nomeadamente na "Anta pintada de Antelas". Muitas têm sido as explicações avançadas para as motivações da sua execução e, sobretudo, para o significado das figurações, cuja autoria as comunidades locais tendem quase sempre a atribuir à presença moura no actual território português, relacionando o sítio à existência de "tesouros encantados", como sucede amiúde no interior de Portugal, nomeadamente em regiões onde proliferam monumentos megalíticos e, mais em concreto, dolmens. Para além destas efabulações, que atravessaram secularmente o imaginário europeu, alguns autores preferiram ver na simbologia utilizada em Destriz a força dos conhecimentos astronómicos das populações que os fixaram, uma tese contraposta por todos quantos pretendem interpretar a gramática gravada na sua superfície como parte integrante de um qualquer cerimonial funerário, onde se representasse, de forma estilizada, o corpo do defunto, neste caso materializado no símbolo da ferradura, uma ilação que carece de um suporte teórico bastante mais sólido e de exercícios de comparação muito mais abrangentes e aprofundados dos que têm sido realizados até ao momento. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"A consolidação do sistema agro-pastoril", Nova História de Portugal | JORGE, Susana de Oliveira | Edição | 1990 | Lisboa | pp. 102-162 |
"El arte rupestre galaico-português", Simpósio Internacional de Arte Rupestre | ANATI, Emanuel | Edição | 1968 | Barcelona | pp. 195- 254 |
"Património Histórico-Cultural da Região de Lafões", Millenium - Revista do ISPV - n.º 22 - Abril de 2001 | OLIVEIRA, A. Nazaré | Edição | 2001 | Viseu | n.º 22 |
"300 Sítios arqueológicos visitáveis em Portugal", Al-madan | RAPOSO, Jorge | Edição | 2001 | Almada | 2.ª série, n. º10, pp.100-157 |
Vista geral
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Planta de localização