Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Alminhas da Ponte
Designação
DesignaçãoAlminhas da Ponte
Outras Designações / PesquisasAlminhas da Ponte (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Alminha
TipologiaAlminha
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaPorto/Porto/Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Cais da RibeiraPorto Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
41.140717-8.611027
DistritoPorto
ConcelhoPorto
FreguesiaCedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IM - Interesse Municipal
CronologiaA classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001
Decreto n.º 28/82, DR, I Série, n.º 47, de 26-02-1982 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaImóvel
Localizado em pleno Cais da Ribeira do Porto, perto da Ponte D. Luís I, o painel de baixo relevo chamado Alminhas da Ponte foi esculpida nos finais do século XIX, constituindo um marco da memória histórica da cidade, que alude ao desastre da Ponte das Barcas.
Colocada sob um alpendre de ferro forjado, assente sobre duas consolas com motivos de volutas, a alminha é composta por um painel quadrangular de bronze esculpido em baixo relevo, retratando a invasão da cidade pelas tropas francesas e a fuga precipitada da população pela Ponte das Barcas. O conjunto é enquadrado por uma estrutura de mármore, com duas pilastras decoradas com cruz e um suporte posicionado abaixo do mesmo, para colocação de velas.
História
O baixo relevo das Alminhas da Ponte foi executado em 1897 pelo escultor Teixeira Lopes (pai), como marco em memória do célebre desastre da Ponte das Barcas. Ocorrido durante a segunda invasão francesa, este grave incidente deu-se a 29 de Março de 1809, quando a população da cidade, acossada pelas tropas do Marechal Soult, fugiu para o Douro, tentando atravessar o rio através da Ponte das Barcas, uma travessia construída sobre vinte barcaças ligadas por cabos de aço. Devido ao peso da multidão, a ponte cedeu, provocando o afogamento de mais de quatro mil pessoas.
As Alminhas da Ponte constituem uma das mais inusitadas manifestações artísticas do Porto. Na verdade, esta é uma obra eclética que conjuga o neoclassicismo formal da representação à arte do ferro, solução de novidade ao tempo da sua execução. Realizada para ser vista da margem esquerda do Douro, mas também para ser um ponto de referência na zona ribeirinha, as Alminhas mantêm a sua função devocional e de preservação da memória coletiva, continuando a receber velas para lembrar os portuenses que padeceram na defesa da cidade.
Catarina Oliveira
DGPC, 2018
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra ClassificaçãoCentro Histórico do Porto, Ponte Luiz I e Mosteiro da Serra do PilarZona histórica do Porto
Nº de Imagens5
Nº de Bibliografias1

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Porto a Património Mundial - Processo de Candidatura da Cidade do Porto à Classificação pela UNESCO como Património Cultural da HumanidadeLOZA, Rui RamosEdição1993

IMAGENS

Alminhas da Ponte das Barcas - Vista geral

Alminhas da Ponte das Barcas - Enquadramento geral

Alminhas da Ponte das Barcas - Painel de bronze e elemento circular com a data do desastre

Alminhas da Ponte das Barcas - Placa de bronze representando o desastre

Alminhas da Ponte das Barcas - Pormenor do alto-relevo escultórico representando o desastre

MAPA

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