Quinta do Paço | |||||||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||||||
Designação | Quinta do Paço | ||||||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Quinta do Paço (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Quinta | ||||||||||||||||||||
Tipologia | Quinta | ||||||||||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Coimbra/Coimbra/São Silvestre | ||||||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Coimbra | ||||||||||||||||||||
Concelho | Coimbra | ||||||||||||||||||||
Freguesia | São Silvestre | ||||||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IM - Interesse Municipal | ||||||||||||||||||||
Cronologia | A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 Decreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto) | ||||||||||||||||||||
ZEP | |||||||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel Localizada no Largo do Terreiro, no centro da freguesia de São Silvestre, a denominada Quinta do Paço é uma imponente habitação barroca, construída no século XVIII, e atualmente adaptada a hotel. O edifício desenvolve-se numa planta em L, dividida em dois andares, com amplo terreiro em frente. A fachada principal, em ângulo reto, apresenta dois registos rasgados por portas e janelas, sendo as do andar nobre em sacada, decoradas quer com ferragem quer com pinturas em trompe l'oeil, uma característica decorativa usual nos edifícios solarengos da época. Ao portal principal, de arco abatido e de vão superior, acede-se através de um pequeno lanço de escadas, que se prolonga depois numa escadaria. Sobre este encontra-se um brasão e um óculo elíptico. O alçado lateral, também de dois registos, ostenta um portal em arco rebaixado, encimado por frontão triangular interrompido com o brasão dos Cabrais, Mouras, Coutinhos e Vilhenas (Gonçalves; Correia: 1947). O espaço interior foi modificado depois das obras de transformação em unidade hoteleira. No edifício solarengo original destacava-se a capela particular no andar nobre, com altar de talha barroca e um retábulo em calcário policromado, da autoria de João de Ruão datado de 1544, com uma representação da Virgem com o Menino, sentada em cadeira de espaldar alto, rodeada por anjos músicos, que se encontra depositado no Museu Nacional de Machado de Castro. Nas paredes laterais encontravam-se outros baixo-relevos representando São João Baptista e São Jerónimo, igualmente atribuídos a Ruão, sendo o São Jerónimo muito semelhante ao que se encontra no Claustro da Manga (Borges: 1980, pp. 60-61). História Foi o estabelecimento do mosteiro hieronimita de São Marcos, fundado em 1451 num lugar ermo às portas de Coimbra, que fez desenvolver no lugar uma povoação, depois denominada de São Silvestre. Seria nesta freguesia que, no primeiro quartel de Setecentos, a família Cabral de Moura e Horta mandou edificar a Quinta do Paço, com o seu Palácio de São Silvestre. Em 1730 o herdeiro Francisco Cabral de Moura e Horta unia-se, por casamento, a Antónia Pereira Coutinho de Vilhena, sendo desta ocasião o escudo que se encontra na fachada principal. A casa viria a sofrer diversas obras e transformações nas centúrias seguintes, chegando ao final do século XX arruinada no espaço interior. Foi, depois, recuperada, funcionando atualmente como unidade hoteleira. Deve referir-se, ainda, que o retábulo pétreo e os baixos relevos originalmente integrados na capela do paço foram executados na primeira metade do século XVI, cerca de 150 anos antes da construção da Casa, desconhecendo-se a sua origem; ou seja, não se sabe se o conjunto integrou alguma capela que existia anteriormente naquele local, ou se terão sido adquiridas pela família Cabral de Moura depois da construção do solar. Catarina Oliveira DGPC, 2017 | ||||||||||||||||||||
Processo | |||||||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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João de Ruão, escultor da renascença coimbrã | BORGES, Nelson Correia | Edição | 1980 | Coimbra | |
Coimbra e Região | BORGES, Nelson Correia | Edição | 1987 | Lisboa | |
Inventário Artístico de Portugal - Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Portalegre, Porto e Santarém | SEQUEIRA, Gustavo de Matos | Edição | 2000 | Lisboa | Academia Nacional de Belas Artes 3 CD ROM Tipo : Multimédia - CD Rom |
Património Edificado com Interesse Cultural - Concelho de Coimbra | Câmara Municipal de Coimbra - Departamento de Cultura | Edição | 2009 | Coimbra |