Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Conjunto megalítico de Felgueiras-Feirão
Designação
DesignaçãoConjunto megalítico de Felgueiras-Feirão
Outras Designações / PesquisasConjunto megalítico de São Cristóvão / Conjunto Megalítico de Felgueiras-Feirão (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Conjunto Megalítico
TipologiaConjunto Megalítico
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViseu/Resende/Felgueiras e Feirão
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- -Felgueiras Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
DistritoViseu
ConcelhoResende
FreguesiaFelgueiras e Feirão
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IM - Interesse Municipal
CronologiaA classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001
Decreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaClassificado em 1997 como "Imóvel de Interesse Municipal", o "Conjunto Megalítico de Felgueiras-Feirão" inclui oito mamoas distribuídas ao longo de uma área relativamente extensa, abrangendo, na actualidade, duas zonas administrativas do concelho de Resende, as freguesias de Felgueiras e de Feirão.
Edificadas no Neo-calcolítico desta região do actual território português, as mamoas foram objecto de intervenção arqueológica apenas no início dos anos noventa do século passado, ainda que a sua presença fosse conhecida das populações locais, que, tal como nos demais recantos nacionais, as imputavam ao "tempo dos moutros". Necrópole de inumação colectiva de consideráveis dimensões, a sua implantação geográfica apresenta um certo diferencial, independentemente dos critérios que o ditaram.
Apresentando uma certa consistência ao nível da orientação (Norte-Sul) e do diâmetro (aproximadamente entre os seis e os vinte e um metros), as mamoas - tumulus - primitivas destes exemplares funerários megalíticos ainda ostentam, na sua maioria, quase intactas as respectivas couraças pétreas que protegiam, na origem, toda a estrutura subjacente, ou seja, os denominados dolmenes, ainda que, em muitos casos, estes não conservem, na totalidade, os diversos elementos que os compunham de início. Uma situação que advirá, certamente, de uma prática há muito enraizada no imaginário popular de quase todos os tempos e lugares, sobretudo da ocidentalidade: a eterna busca de tesouros encantados, em locais, como estes, associados, durante largos séculos e, até, milénios, às mais imaginativas lendas, raramente (ou nunca) relacionadas com a sua verdadeira função e cronologia, ao mesmo tempo que se reaproveitavam alguns esteios compósitos em construções mais coadunáveis às necessidades quotidianas dos habitantes das suas cercanias, perdido que estaria o sentido e a memória da sua existência e significação. Esta terá sido, na verdade, uma das razões pelas quais se retiraram, quase invariavelmente, os blocos correspondentes ao esteio de cabeceira e à laje de cobertura, não apenas por serem os melhor afeiçoados e de maiores dimensões, como pelo facto de serem os mais rapidamente detectados sempre que se procedesse à abertura das denominadas "crateras de violação" destes arqueossítios.
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Carta Arqueológica do Concelho de ResendeCORREIA, Alexandre LourençoEdição1997Resende
"Novos dados sobre o Megalitismo do Norte de Portugal", Muitas antas, pouca gente?. Actas do I Colóquio Internacional sobre MegalitismoSILVA, Eduardo Jorge Lopes daEdição2003Lisboavol. 25, pp. 269-279
Carta Arqueológica do Concelho de ResendeSILVA, Eduardo Jorge Lopes daEdição1997Resende
Carta Arqueológica do Concelho de ResendeMEDEIROS, Maria Idalina de AlmeidaEdição1997Resende

IMAGENS

Palácio Nacional da Ajuda
1349-021 Lisboa
T.: +351 21 361 42 00
NIF 600 084 914
dgpc@dgpc.pt