Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Solar da Quinta do Pato, também denominado «Quinta da Família Pato e Cunha» ou «Quinta do Pátio»
Designação
DesignaçãoSolar da Quinta do Pato, também denominado «Quinta da Família Pato e Cunha» ou «Quinta do Pátio»
Outras Designações / PesquisasSolar da Quinta do Pato / Quinta da Família Pato e Cunha / Quinta do Pato (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Solar
TipologiaSolar
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaLisboa/Mafra/Azueira e Sobral da Abelheira
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- Rua Ladeira da QuintaLivramento Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
38.999275-9.282817
DistritoLisboa
ConcelhoMafra
FreguesiaAzueira e Sobral da Abelheira
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IM - Interesse Municipal
CronologiaA classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001
Decreto n.º 2/96, DR, I Série-B, n.º 56, de 6-03-1996 (ver Decreto)
Edital N.º 346/92 de 17-09-1972 da CM de Mafra
Despacho de homologação de 18-11-1974 do Secretário de Estado dos Assuntos Culturais
Parecer de 15-11-1974 da 4.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor a classificação como VC
Proposta de classificação 28-03-1974 de particular
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914630
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaImóvel
O Solar da Quinta do Pato situa-se na freguesia de Azueira numa zona ainda predominantemente rural. Apesar de rodeado por outras construções de baixa densidade o conjunto, datável da primeira metade do século XVIII, destaca-se do tipo de construção da zona, evidenciando as caraterísticas habituais das quintas barrocas organizadas em torno de um pátio onde não faltam, para além do edifício de habitação, a capela e as dependências agrícolas. Apresenta, no seu todo, um conjunto de volumes articulados e dispostos na horizontal, com coberturas diferenciadas de duas ou quatro águas. A casa de habitação de dois pisos ostenta uma planta retangular e volumetria paralelepipédica coberta por telhado de quatro águas. O alçado norte, virado à estrada, é delimitado lateralmente por cunhais de cantaria sendo rematado superiormente por beirado simples. Observa-se, ao nível do piso térreo, uma adaptação à topografia inclinada da ladeira com a diminuição progressiva da dimensão dos vãos de emolduramento simples de verga curva. O primeiro piso, por seu lado, destaca-se pela presença de quatro janelas de verga igualmente encurvada e com parapeito destacado apoiado em mísulas. O alçado, que se prolonga para oeste, adoça-se à fachada de uma pequena capela com a invocação de Nossa Senhora dos Prazeres. Trata-se de uma construção de planimetria longitudinal, mais alta do que o edifício de habitação, compondo-se de dois retângulos justapostos e volumetria paralelepipédica coberta por dois telhados de duas águas. O portal (ao qual se acede por alguns degraus) é encimado de ática e sobrepujado por grande óculo. Encontra-se, tal como o edifício de habitação, delimitado lateralmente por cunhais de cantaria sendo rematado superiormente por empena contracurvada. Observa-se, ainda, que a antiga sineira, hoje sem sino, implanta-se na cobertura do edifício de habitação, junto do pequeno templo. Seguindo a estrada, mas do lado contrário à capela, implanta-se o portão principal de acesso à quinta em ferro forjado ladeado por pilastras em cantaria de pedra, encimadas por fogaréus. A quinta encontra-se ainda parcialmente delimitada por um muro de alvenaria de pedra rebocada e caiada que lhe confere um enquadramento de grande qualidade.
A fachada da casa de habitação virada ao pátio apresenta, no piso térreo, aberturas irregulares, efetuando-se o acesso ao andar nobre por meio de porta de verga curva (situada no extremo esquerdo) à qual se acede por escada murada de um só lanço reto que se desenvolve paralelamente ao plano da fachada. Neste piso abrem-se também dois pares de janelas de peito e, ao centro, uma janela de sacada com grade de ferro forjado de varas verticais com anéis a meia altura. No interior as salas apresentam pintura em estuque possivelmente datável da segunda metade do século XVIII.
História
Corresponde este conjunto edificado a uma das principais quintas da zona norte do Concelho de Mafra, tendo esta pertencido à família Pato e Cunha que acabará por lhe dar o nome.
Maria Ramalho/DGPC/2015. Colaboração de Ana Pagará, Maria do Carmo Almeida e Paulo Almeida Fernandes / Câmara Municipal de Mafra
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias5

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Monografia de MafraLUCENA, Armando deEdição1987Mafra
Identidades. Património arquitectónico do Concelho de Mafra, roteiro de exposiçãoFERNANDES, Paulo AlmeidaEdição2009Mafra
Identidades. Património arquitectónico do Concelho de Mafra, roteiro de exposiçãoVILAR, Maria do CarmoEdição2009Mafra
Aspectos histórico-genealógicos da freguesia da Azueira", Boletim da Comissão de Arte e Arqueologia, n.º 6MIRANDA, EduardoEdição1944Mafra
Identidades. Património Arquitectónico do Concelho de MafraVILAR, Maria do CarmoEdição2009Mafra
Identidades. Património Arquitectónico do Concelho de MafraFERNANDES, Paulo AlmeidaEdição2009Mafra
"Memórias e Memorialistas. 1. Memórias Paroquiais", Boletim Cultural '96, pp. 307-344Obra

IMAGENS

Quinta do Pato - Fachada principal

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